Imagines diversos

𝑮𝑬𝑹𝑨𝑳𝑻 𝒅𝒆 𝑹𝒊𝒗𝒊𝒂 (𝑻𝑯𝑬 𝑾𝑰𝑻𝑪𝑯𝑬𝑹)

Os estralos que as árvores faziam ao anoitecer eram comuns, o vento soprava conforme as folhas cantavam, isso fazia com que todos que dormissem no meio da floresta se acostumassem. A fogueira brilhava à sua frente, aquentando qualquer resquício do frio eminente a sua volta. Suas mãos pairavam sobre a fogueira, torcendo para que nenhum monstro resolvesse aparecer a qualquer momento, seus músculos doíam a medida que se movimentava, isso a impediria de ganhar qualquer luta. O som do seu estômago a fez voltar a grande realidade, sem comida e sem água, a menos que resolva ir para algum abrigo mais a frente, desmaiaria a qualquer momento. O vento ficava cada vez mais forte, e um grande galho caia, chamando a atenção para de volta à realidade. Precisava voltar, Geralt e Yennerfer estariam protegendo Ciri dos Elfos, era o que você deveria estar fazendo. Não sabia se eles estariam preocupados com você, você foi jogada por um portal a milhares de quilômetros do local da luta, isso a fez lembrar dos vários cortes pelo corpo, além dos ferimentos mais profundos. Suas mãos pararam rapidamente em cima do corte superior ao seu umbigo, que sangrava muito, a ardência fez com que você fizesse uma careta, apenas encostando no corte profundo. Não havia qualquer coisa que a ajudasse com os ferimentos, teria de aguentar ao máximo. Os olhos pesavam conforme o tempo ia passando, sua barriga ainda roncava de fome, mas o cansaço a venceu, levando-a para um sono profundo.

Crac!Crac!

Seus olhos se abriram rapidamente, como se seus instintos a fizesse levantar por obrigação. Os olhos se movimentaram ao seu redor, procurando qualquer sinal que entregasse quem quer que seja o indivíduo. Mas pararam ao pousar em um veado a sua frente, apesar da sua presença, ele não estava tão incomodando com isso, mostrando o quão insignificante você era naquele momento. Sua barriga roncou a fazendo torcer as sobrancelhas, trazendo totalmente a tona, o veado seria uma ótima refeição. Mesmo que lhe doesse, era um animal puro, mas a ajudaria bastante lhe dando as forças necessárias para sua cura e sua força. Seus movimentos foram leves, impedindo que o animal se assustasse com qualquer movimento apavorado, o deixando tranquilamente calmo, avançando por trás, dilacerando um pedaço de seu pescoço. O sangue manchando completamente o chão, me fazendo olhar para qualquer lugar que não fosse o corpo do Veado ao chão. Uns minutos foram necessários, para que o enjôo fosse embora, e pudesse limpar o veado. Sendo assim enquanto os minutos se passavam, havia um pequeno riacho abaixo da mata densa, o arrastou riacho abaixo, logo cortando e tirando tudo que não era necessário, deixando somente a carne que lhe interessava. A carne depois de limpa, foi colocado em alguns galhos, deixando que assasse na fogueira."Preciso seguir em frente. Não posso ficar aqui por muito tempo"

............

Uma vila, uma vila, era aonde se encontrava neste instante, todos olhavam com caras totalmente horrendas, o que não julgaria, uma pessoa completamente coberta de sangue não era bem vista, mas no momento teria de sair de encontro a roupas novas e calorentas, e alguns curativos para que as feridas não infeccionem.
Ao andar pelas pessoas a frente, o cheiro de comida rondava o local, o que indicava que a próxima parada seria alguma coisa para comer, já que a carne não durou muito. As moedas escondidas em um saco em meio às tralhas que carregava, me ajudariam bastante, foram juntadas exatamente para qualquer situação como essa, e seria de grande utilidade.
Não eram roupas confortáveis, mas ajudaria a prosseguir, esquentavam, então não passaria frio. Caminhando em passos lentos, observando tudo ao redor, desejando que ninguém soubesse quem era você, porque convenhamos, você não era bem vinda em todas as vilas e o motivo seria a Destruição e morte. Então qualquer sinal que indicasse que alguém a reconheceu, era motivo de uma boa fuga no fim da vila, mas no entrando esse não era o momento. Logo a frente um bar, não jogaria fora a oportunidade de beber uma boa bebida, ficar totalmente bêbada antes de continuar o caminho. É não era o momento certo para se parar para beber, mas, o álcool é uma boa desculpa para que as dores diminuíssem. Ao passar pela porta velha, a mesma rangeu, fazendo com que todos olhassem de imediato para a porta, mas era como se minha pessoa fosse insignificante segundos depois. O capuz que cobria meus cabelos e metade do rosto ajudava, mas com tudo que tem acontecido, a aparência já não era a mesma de antigamente, então não faria mais tanta diferença entre deixar ou tirar o capuz. Em passos largos e rápidos, parando em frente ao balcão."Um copo de cerveja" Com a voz mais normal o possível, despejo ao cara a frente. Segundos depois seus olhos ficaram a sua frente, notando a presença de uma mulher. Sem obter uma resposta, a cerveja foi exposta a sua frente, o copo teve um impacto grande com o balcão, fazendo com que o líquido caísse em suas roupas."Toma mais cuidado imbecil. Acabei de trocar!" Sem nem esperar uma resposta, que seria de total grosseria pela sua expressão. Ando até uma mesa próxima vazia, passo os olhos pelo local dando de cara com um par de olhos, totalmente incrédulo. Jaskier, que em sua volta estava acompanhando de duas mulheres, olhava totalmente incrédulo, penso que por fazer tempo que não nos víamos, já que da última havíamos brigado. Meus olhos desviam dos seus, se voltando para uma mesa vazia, logo me direcionando para a mesma. Meus passos foram rápidos, e quando percebi, Jaskier estava sentado no branco a frente a mesa."Fala sério, Jaskier, você tava bem ocupado a segundos atrás se bem me lembro" Mesmo que não quisesse falar com ele, me vi obrigada a soltar uma fala irônica. Meus olhos rolaram, voltando a olhar para o mesmo, que me encarava seriamente. Dou um longo gole na cerveja, matando quem me matava."Não vamos começar com isso de novo. Infantil" Uma risada foi deixada, me fazendo olha-lo fixadamente."Vindo de você Jaskier, o mais infantil". Jaskier soltou um bufo, passando uma das mãos em seus cabelos, ajeitando os fios que estavam sobre seu rosto."Não quero brigar de novo S/n. Há tempos não te vejo, pensei que tinha morrido" Seus cotovelos pousaram na mesa, apoiando as mãos no queixo, seus rosto estava triste, oque fez com que a armadura fosse jogada ao chão."Ok. Idiota. Também senti saudades. Mas no momento, preciso de uma grande quantidade de anestesia". O copo foi erguido em sua direção, e o mesmo arqueou a sobrancelha em minha direção, não entendendo a referência."Estava com Geralt, e bom, foi jogada por um portal a milhares de quilômetros da luta. Que deixaram bastante ferimentos". Faço um movimento com o dedo indicador, indicando os ferimentos."Você é louca. Vamos sair daqui e limpar esses ferimentos, agora". Agora foi a minha vez de arquear a sobrancelha, mas não deu muito tempo, e meu braço foi puxado para cima."Oque! Não Jaskier, me solta". Puxo o copo para cima, tomando todo seu líquido restante."Idiota!".

VAI TER CONTINUAÇÃO.....