Imagines diversos

𝑫𝑨𝑬𝑴𝑶𝑵 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏 (𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑨 𝑫𝑶 𝑫𝑹𝑨𝑮𝑨𝑶)

PARTE 4 continuação.....

Seu olhar confiante não demonstrava nenhum tipo de blefe, o que fez com que Daemon a olhasse nos olhos profundamente.

-Não se atreveria se arriscar por um mero traidor.
Seu pai depois de algum tempo se aproximou sabendo que sua filha era capaz de fazer tal ato.

-Traidor que deu seu vida para me ajudar, enquanto Daemon apenas me traia com sua sobrinha Rhaenyra.
Daemon tinha seus olhos fixados aos meus, seu rosto mantinha o feito de ódio mesmo que todas as palavras ditas sejam a verdade.

-Ele nem mesmo negou tal ato pai.
Digo o indicando a frente, dizendo seu nome com um desgosto eminente em minha voz.

Meus dentes rangiam com a forma bruta que saiam as palavras a todo momento. Os olhos dos soldados se mantinham em meus movimentos, como se eu fosse a assassina que atacaria todos ali presentes. Meu canivete se forçando cada vez mais em meu pescoço.

-Não faça isso...pelo bebê S/n.
Meu pai avançou mais a frente, as palavras de meu pai fez com que Daemon me furace com os olhos, talvez raiva.

-Leve ele..prenda-o.
Daemon guardou sua espada novamente, mas a raiva ainda estava ali, talvez ser um traidor mentiroso não fosse somente um de seus dons.

-A quanto tempo?A quanto tempo esconde isso?
Daemon arrancou o canivete de minhas mãos, fazendo que um leve forte seguisse em meus dedos. Sua mão segurou meu pescoço me erguendo como se eu não fosse algo tão pesado para ele.

-Esta me sufocando Daemon.
Com o aperto de suas mãos, a falta de ar era visível, talvez fosse impossível perdoar Daemon por isso, esse era seu sangue e seu destino.

-Não irei lhe dar esse gosto, terá um filho com Rhaenyra, e esse será somente meu.
Meus pequenos braços tentavam a todo custo arrancar suas mãos de meu pescoço mesmo que sempre falho.

Não me deu uma resposta além de ouro ódio exalando de si. Meu pai mantinha se parado atrás de Daemon, e nem mesmo a quase morte de sua filha o fez mover um dedo por honra a Daemon e sua traição.
Senti seu aperto se desfazer, o ar voltar a circular em meus pulmões, e a cor voltar a minha pele.

-Deixem nós assós..AGORA!
Seus olhos vidrados aos meus, sem dizer uma única palavra, somente esperando o momento certo de atacar a sua presa.

O local foi deixado, os guardas haviam o obedecido assim como meu pai, não havia mais ninguém além de Daemon e eu nessa floresta grande e fria.

-Estava dormindo com ele?
Ele não obeteve sua resposta, longos minutos em silêncio me negando a olhar em sua cara traidora depois de tudo, mesmo que a vontade seja virar e olhar em seus olhos e mentir descaradamente.

-OLHE PARA MIM! OU EU MESMO IREI MATA-LO.
Seus gritos me fizeram tremer sobre seu leve toque em meu ombro, mesmo que havess acabado de gritar.

-Não. Não dormi com ele, por que mesmo que a vontade fosse grande, eu não sou uma traidora assim como você. Me apaixonei descaradamente por um idiota que simplesmente se casou comigo apenas por status.
Meus olhos já haviam lágrimas aos cantos dos olhos, agora vidrados aos olhos de Daemon que encarava sem dizer uma única palavra sequer. Mas sua expressão se reteve em um fechar de olhão, e uma de suas mãos pararam em meu rosto, soltando uma grande respiração e alisando seus dedos sobre a minha bochecha me fazendo soltar um ar que eu não sabia que estava segurando a tanto tempo.

-Não dormi com Rhaenyra..eu a deixei para trás, no prostíbulo.
Seus olhos agora abertos, e com sua boca agora a centímetros da minha.

-Mas estava com ela, prentiam alguma coisa Daemon. Eu carrego um filho seu, e é isso que recebo.

-Você pretendia fugir com um guardo com nosso filho.

-Apenas percebo hoje que você não me merece como eu achei que merecia Daemon Targaryen.
A boca que a minutos atrás estavam tão próximas, agora distantes, se olhavam atentamente.

-Apenas venha. Tente outra vez Daemon, não faça isso novamente.
As palavras foram tomadas por um beijo que partiu de Daemon, um baque foi escutado, as costas que bateram na árvore atrás de si.

Talvez isso fosse apenas uma parte dele.