A manhã fria a arrepiava, os pelos de seu corpo se eriçavam de acordo com o vento que insistia em bater em seu rosto. Era comum, encontrar manhãs como essa, mas hoje estava mais que habitual, sua cama se encontrava vazia, se marido não se encontrava na mesma, era notável já que seu lado da cama estava vazio. Seu coração palpitava a cada minuto que lembrava da noite anterior, podendo ver fragmentos de suas mãos tocando cada parte de seu corpo. Ela o amava com todo amor, mesmo não sendo retribuído, ela sabia, sabia desde o início que seu amor não era recíproco, mas não deixou de tentar fazer com que ele a ame.
Soltando um suspiro frustado, se levantou de sua cama, indo em direção a sua banheira já preparada, para um banho. Você já não lembrava mais qual foi a última interativa que vocês tiveram, a não ser antes do casamento. Você já não via mais sentido em estar ali, já que ele amava outra, e isso era eminente e já comprovado por você mesma, Rhaenyra Targaryen. Era possível ver a relação em que seu tio e sua sobrinha tinhão, tal coisa que você notava a distância, os sorrisos e as fugidas que Daemon dava nas noites, a deixando sozinha durante a madrugada fria, sem ter quem a esquente.
Se secando, colocou seu vestido azul, não era muito grande mas.era decotado o suficiente para que todos a olhassem e a desejassem. Seu apetite havia ido embora, talvez dar uma fugida do castelo não seria má ideia, tirar alguns pensamentos a limpo.
Sua capa marrom, estava escondida embaixo de uma peça de madeira, estava empoeirado, pelo quantidade de dias que havia ficado parado, talvez por pensar que um casamento a ajudassem a fugir de seus problemas.
Chacoalhando o mesmo, grãos de areia e pó eram visíveis a olho nu, a fazendo tossir e espirrar ao mesmo tempo.
Sua passagem secreta, atrás de um armário de madeira, onde só mesmo você saberia, intacto, onde ninguém mais descobriria. A passagem era escura, mas daria para sair sem que ninguém a visse, mas uma tocha já preparada a esperasse pelo lado de dentro, já preparada por você. Acendendo a mesma, você caminhou diante da escuridão, descendo algumas escadas, parando em uma portão, pequena, mas que daria do outro lado do muro, onde já estaria fora do castelo, daria em um beco, onde quase não havia movimento nenhum. Respirando fundo e contando com a sorte, você empurrou a porta com sua força, minima, mas suficiente para abri-lá. Um ranger foi escutado assim que a prota se fechou, logo voltando a ser algo normal diante de quaisquer olhos.
Puxando sua capa, cobrindo mais o seu rosto, começou andar mais para frente, onde haviam crianças sorridentes correndo, fazendo com que duas delas tropecassem em você, a fazendo rir, música era escutada, muitas pessoas passando ao se redor, a fazendo prestar atenção a cada detalhe, até no mínimo, era disso que você se lembrava, a alegria de ser uma pessoa normal, mesmo que nem todos os dias eram tão normais assim.Sussurros eram escutados ao fundo, fazendo com que você prestasse a atenção em cada palavra.
-O príncipe irmão do rei, e sua sobrinha foram pegos em uma casa de prostituição.....
Seu sorriso largo, havia se desmanchado a frente, seus olhos se tornaram pesados, a sensação de se sentir acolhida derrepente havia se tornado apenas medo. Sem rumo, você andou por longos minutos indo para para longe da cidade, indo em direção a floresta, e derrepente você só queria que nada disso tivesse acontecido. Lágrimas brotavam aos cantos dos olhos, não deixando de.ver aonde você havia parado, ali estava, sua abrigada, seu local preferido, onde havia de se esconder quando triste, sua morada, onde sua mãe a deixou se esconder quando com medo, e assim ela partiu.
Se aproximando, limpando cada lágrima que insistia em cair, S/n abriu a pequena porta a sua frente, vendo casa coisa que ali havia, cobertores quentes e confortáveis, assim como em seu castelo. Se sentando a beirada de uma cômoda de madeira, você avistou um livro de conto, contos de amor. Você não o pegou, não o pegaria, seu coração se apertava a cada instante. E saindo de seu local, parou em frente a casinha, vendo a brisa bater em seu rosto, deixando a capa cair para trás, o vento sacudia seus longos cabelos brancos, os deixando mais belos a cada instante. Seus olhos não deixavam o mar, nem que por um instante, e sua mente arrancando várias soluções para que pudesse sair desse pesadelo. Em movimentos lentos, suas mãos pararam em sua barriga, fazendo leves carinhos, deixando lágrimas derramarem, não conseguindo as controlar.-Eu a amarei...assim como eu fui amada.
Lágrimas ainda insistiam em cair, aquele pesadelo ainda era casto, ela haveria de conhecer um grande amor, talvez não nessa vida, mas em outra. Mas não poderia simplesmente deixar que a criança partisse com ela, ela não poderia, a criança era inocente. Mas também não poderia simplesmente ficar no mesmo local que muitos, talvez anular o casamento seja o mais adequado, seria de fato, horrendo para muitos homens, mas não para ela.
No castelo, todos haveriam de procurar a princesa, que não se encontrava em seus aposentos, não comparecerá ao café, junto a todos na mesa. Guardas rodeavam o grande castelo, em busca de sua mais nova princesa, assim como Daemon.S/n resolveu voltar para seu grande acomodo, procurando ser o mais breve o possível, seu pai não negaria, uma casa em um local mais reservado e longe dali, ele havia muitas casas, ele não se atreveria a contar nada a ninguém, ele era um dos muitos homens que honrados, e a amava assim como sua mãe.
Com sua capa novamente diante de seu corpo, seu caminho de volta ao castelo, foi apressado, e a passagem estava intacta, assim como quando saiu. E chegando perto de seu quarto, pode escutar conversas dentro dele, assim como antes, deveria de esperar que todos saíssem dele, para que pudesse entrar sem que a vissem, e assim foi feito. Nenhum som ou ruído era possível de se escutar, e diante de um buraco que ali havia, pode seu olho, não viu ninguém ali, podendo então sair de seu esconderijo.
Não havia ninguém, em seu quarto, mas podia se escutar passos apressados do lado de fora, agitados diria até. Escondendo sua capa novamente na peça de madeira, a sua primeira intenção era encontrar seu pai, mas assim que você decidiu se virar, a porta se abriu, revelando um Daemon com olhos raivosos, e vermelhos. Sua expressão assustaria qualquer um que o temesse, inclusive eu, mas eu já não tinha mais, não, agora era somente eu por mim.-Onde você estava?Todos estão a sua procura.
Sua voz grossa e firme, arrepiou cada pelo que habitava em meu corpo, mas isso não era hora de ceder a ele, meu corpo só obedeceria a mim, e somente a mim. Respirando fundo, se.manteve firme, seus olhos focados no de Daemon, sua mente ainda lembrava das falas das duas mulheres, a frase passava sussurrado em sua mente, sua cabeça rondava apenas isso. E fechando seus olhos, procurando ar, você quase que se viu desmaiar ali mesmo, mas se conteve, não dando resposta alguma a ele, andando em direção a porta, mas sendo impedida por um mão agarrando seu braço fortemente, que concerteza deixariam marcas mais tarde.-Daemon....está me machucando.
Dizendo palavras baixas, para que não criasse alarde, você procurou soltar as mãos de Daemon de seu braço, falando miseravelmente.-Acabarei com qualquer ligação entre nós.
Dito isso, seus olhos se encontravam os meus, sua expressão não havia mudado, mas seu aperto havia afrouxado suficiente para que eu pudesse puxar meu braço novamente. Esfregando a ardência que ele havia deixado naquele local.-O que você disse?Não aceitariam.
Ele disse por fim, seus olhos buscavam verdades nos meus, e vendo que não havia resquícios de mentira em meus olhos, sua expressão falhou naquele momento, e naquele momento eu podia jurar ver medo em seus olhos, sua máscara havia caído, mas era tarde demais para isso, Daemon não saberia dela e nem qualquer sinal de seu filho, ela não contaria.
Dando a volta, ela finalmente saiu do quarto, dando de cara com muitos guardas em alarde, que corriam de um corredor para o outro, mas todos paravam assim que a viam.-Estou bem, estava em lugar calmo.
Foi a única coisa que disse para seus superiores assim que você havia chegado no salão de reuniões. Você não saberia se Daemon iria impedir isso, talvez fosse apenas um caminho livre para Rhaenyra.-Desejo falar com meu pai....a sós.
Dito isso, todos se entreolharam, não sabendo se obedeceria a uma bastarda.-Milordes.
Todos se levantavam mesmo que a contragosto, me olhando de cima a baixo, me julgando até nos piores pensamentos.-Não deixem que entrem até que terminemos aqui.
Falamos com dois guardas que ficavam a fora da porta, eles a fecharam, deixando somente eu e meu pai a sós.Seus olhos me julgavam, talvez pelo repentino sumiço, mas nada comparado ao que conversarei com ele.
Se quiserem segunda parte, curtem e comentem. Eu sei que enrolei bastante, mas procurei descrever cada detalhe mesmo que não ficou perfeito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines diversos
RandomAqui você poderá imaginar muitos de seus romances com os seus personagens favoritos. LEIA POR CONTA E RISCO🔞 🔞+18🔞 FEITAS COM SÉRIES QUE EU ASSISTI, ENTÃO NÃO ESTAREI FAZENDO DE TODOS, MAS ESTAREI PROCURANDO OLHAR........