𝑫𝑨𝑬𝑴𝑶𝑵 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏 (𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑨 𝑫𝑶 𝑫𝑹𝑨𝑮𝑨𝑶)

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PARTE 6

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PARTE 6....DA PEQUENA TRAMA CAPÍTULO DAEMON, MAS MAS NÃO TÃO DAEMON ASSIM.


O silêncio pairava sobre o ar, a mesa estava mais silenciosa do que nunca. Os talheres eram a única coisa a se escutar, e talvez a respiração pesada de alguns. Meus olhos buscavam os olhos de meu pai, perto da guarda, que evitava a qualquer custo olhar-me fixadamente. Um sopro saiu de meus lábios, era frustração, estava tudo muito ruim a cada dia que se passava, os guardas eram ordenados a não se distanciarem de mim, vigiarem a cada passo que eu daria. Apenas uma garfada a mais, e a refeição estava terminada."Estarei me retirando, para meus aposentos" Todos ergueram seus olhares, alguns com desgosto, não os julgo, meu ato não foi um dos melhores até o momento. Me retirando da mesa, ando vagarosamente ate a grande porta, os guardas se retiravam e dois já esperavam porta a fora pela minha saida. Meu pai já não havia de estar mais ali, havia saído, talvez o desgosto o fizesse nao ficar sequer minutos a mais perto de mim. Era possível sentir olhos em minhas costas, era notável, Daemon me observava ao longo da mesa, com sua típica expressão neutra. Sem dar mais algum tempo, saio totalmente da grande sala, sendo acompanhada pelos guardas logo atrás. Minhas mãos estavam entrelaçadas a ansiedade exalava alto, o plano poderia ir por água a baixo se meu pai não decidir cooperar, talvez seus olhares negados seja devida a sua ávida decisão já tomada, era possível que ele não queira participar de uma missão suicida. Sim, o plano poderia ser uma missão suicida, os dias aqui estavam contados, tentando conviver com o fato de ser somente um nada para o reino, somente uma mulher. Mas proteger meu filho disso tudo será em primeiro lugar, longe desse reino, onde a destruição habita. Meu pai, evitou a todo custo me encontrar, implorei por sua ajuda, nem que pra isso ele posso me entregar depois de ter conseguido o máximo de distância. Não seria fácil, Harwin estava preso, um lugar de difícil acesso, e com a possível ajuda de meu pai, suficiente para que possa abrir a cela, despistar os guardas. Um longo suspiro saiu de meus lábios, uma de minhas mãos massageou as têmporas, uma massagem aliviaria as dores de cabeça que isso tudo estava dando. Chegando a porta do quarto, os guardas pararam a um metro de distância, suficiente para entrar no quarto. A presença no quarto me fez levar um leve susto, mas logo acostumando. Meu pai estava parado a janela, onde o vento soprava fortemente, deixando a brisa da manhã entrar, enviando arrepios pelo corpo. A mão passou levemente pela barriga, que já havia de crescido bastante, o peso da barriga deixava com que passasse o resto do dia com dores."Espero que tenha tomado uma decisão. Esse reino está indo a tona, eu preciso me proteger, nos proteger, era o que mamãe queria" Minhas palavras saíram arrastadas, sendo praticamente chorosas, ou em forma de imploração."Tem a decida conclusão que seremos condenados a traição. Levei uma vida para conquistar esse cargo, e agora....terei de me desfazer. Pela sua mãe" Mesmo que demorado, sua resposta foi a que eu menos esperava, sua aceitação, o plano daria certo."Obrigado meu pai. Você não irá se arrepender. Preciso que entenda, aqui não é o meu lugar, Daemon não merece meu respeito e meu amor, talvez um dia ele veja isso. Preciso que solte Harwin, os guardas trocam os turnos a noite, dando tempo suficiente para que eu saía do quarto. Confirmaremos um ponto de encontro fora do castelo, onde a posição dos guardas são menores. Daemon terá uma reunião com os maiores do castelo, teremos tempo de fazer isso, mas somente hoje" O plano foi preciso, no ponto certo, somente meu pai seria meu aliado, e nem mesmo ele saberia onde iríamos. Fugiriamos para um lugar distante, onde viveríamos sem que nos caçassem por anos. Meus olhos se inundaram com lágrimas, e em um rápido movimento meus braços rodearam meu pai, que se assustou com ato, nunca demonstramos sentimentos uns aos outros, desda partida de minha falecida mãe, todos desmoronaram. Mesmo que rápido, foi um alívio, sairia desse inferno, não ficarei mais nem um segundo neste castelo, onde somente homens reinam.

O dia passou rápido, e mesmo que movimentado de criados, estava tudo indo como o devido plano, daqui algumas horas, o turno seria trocado, tempo suficiente para que me vestisse como as pessoas da vila se vestem, as vestia foram trazidas pelo meu próprio pai, escondido por um cobertor. Seria confundida facilmente por uma criada, há muitas, ninguém se importaria com uma criada, seria um ótimo disfarce. Meus olhos vagaram pelo quarto, Daemon havia vindo até aqui, seu afeto não haveria de me confundir, sua raiva o tomava, ele não mudaria, não por mim, a decisão estava tomada, era a certa a se fazer. Os pensamentos estavam a milhãoes de distância, as mãos passavam frequentemente na barriga, ansiosa pela partida. O sinal que esperava foi dado, as vestes foram trocadas, e por um milésimo de segundo, a porta foi espiada, sendo totalmente liberada para o grande passo. A barriga não facilitava nada, mas as vestes largas ajudariam a disfarçar qualquer indício. Entrando em um corredor próximo ao quarto, era possível escutar vozes, sendo a dos guardas. Meu coração palpitava rapidamente, pensando se o plano realmente daria certo. Respiro fundo, seguindo corredor à frente, onde teria de atravessar mais alguns corredores para chegar em outra passagem, para que pudesse sair castelo afora. As dores eram frequentes, até parecia que iria ganhar o bebê naquele instante, mas apenas respirei fundo, as dores eram frequentes pela força que estava fazendo naquele momento, a correria e o peso da barriga. Me encanto na parede, respirando profundamente, para que pudesse me recuperar, só havia mais dois corredores, e enfim chegaria. Até o momento, o sinal da princesa fugindo novamente, não havia tocado, o que era bom. Em alguns segundos, destrancou a porta, entrando por uma passagem de pedra, descendo escadas a baixo."Eu não vou aguentar isso" Com uma mão não barriga e a outra na coluna, desço as escadas vagarosamente, mesmo tendo que ir o mais rápido que posso. Alguns minutos depois, a saída já era visível, abrindo a mesma. Olho em todos os lados, procurando qualquer sinal de guardas ao lado de fora, havia alguns mais a frente, mas estavam longe o suficiente para não me verem. Saio totalmente para fora, andando até umas árvores à frente. A ansiedade estava tomando conta, se passaram horas sem sinal de Harwin, mas também não havia sinal de nenhum movimento estranho no castelo. Até que um estralo me fez olhar para os lados, galhos haviam sido quebrados, passos fora escutados e então derrepente, meu pai e Harwin apareceram. As algemas ainda estavam em seus pulsos, mas que logo foram tiradas."Espero que saibam para onde estão indo. Os dois tem a devida conciencia que serão caçados por traição a corte" Suas palavras eram precisas, o medo de sermos pegos novamente estava presente, o que fazia com que esfregasse a barriga frequentemente."Iremos para o mais longe possível. Obrigado meu pai, por me ajudar mesmo a contragosto, mesmo que isso leve seu cargo e o julguem como traidor" Agarro as mãos de Harwin, que até o momento não havia dito uma palavra sequer."Conheço um lugar onde ninguém nos achará" E até então partimos, ao rumo desconhecido, seguido ponte a frente, escondidos a escuridão, para que nenhum só guarda visse a movimentação, a última coisa que vimos desde então, era meu pai, parado nos vendo ir embora sem ter a chance de saber se um dia nós veria novamente, com a certeza que seríamos façados até o fim.

duinha350

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