𝑫𝑬𝑨𝑵 𝑾𝒊𝒏𝒄𝒉𝒆𝒔𝒕𝒆𝒓 (𝑺𝑼𝑷𝑬𝑹𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨𝑳)

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Parte dois

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Parte dois... Continuação.

A volta para casa estava sendo silenciosa, mesmo que movimentada a rua. Uma grande chuva chegaria para a cidade de Massachusetts, pela grande ventania era difícil não adivinhar. Aperto cada vez mais meu casaco sobre o corpo, mão pelo frio mas pelo sentimento de estar sendo seguida. Era possível sentir os pelos da nuca se arrepiarem com o pensamento me deixando cada vez mais medrosa. Olho para trás em um instinto, não vendo nada de estranho apenas uma pessoas ao telefone passando apressadamente sobre as outras em direções opostas a minha.
Sigo meu caminho apenas mais uma quadra a frente, já sendo possível ver a casa de dois andares. Parando em frente, havia um carro, estilo "retro".

-Isso é um Impala 67?!-Passo a mão sobre a superfície gelada do capô, vagarosamente e observando cada detalhe contido naquele maravilhoso carro.

Contendo uma quase baba nos cantos dos meus lábios, volto a atenção em direção a minha casa, percebendo que o carro se encontrava na frente da mesma. Ando em passos lentos, sentindo mais uma vez a sensação de estar sendo devidamente observanda de longe, virando em direção rapidamente para trás, não há nada. Caminho agora apressadamente para a porta que agora se encontrava sobre meu toque a maçaneta, girando a mesma, entrando rapidamente logo fechando a porta trancando-a com as devidas tranças contidas na porta. Era possível escutar o som que a corrente fazia ao ser passada na porta, assim como a chave ao trancar. Tiro o grande casaco, deixando-o em cima do grande sofá, andando em direção a cozinha, precisava de um grande copo da água. A casa estava devidamente silenciosa, mas ao chegar na cozinha era notável de se escutar mais do que uma voz, 3 vozes eram escutadas ao longo da caminhada a cozinha.

-Mãe?-Chamando a mesma, o silêncio se foi feito, as vozes haviam sumido. Mas continuei a caminhar, logo chegando na cozinha, notando-se dois homens e claro, minha mãe.

Minha sobrancelha logo se juntou uma a outra, olhando em direção a minha mãe, com seus olhos levemente arregalados, diferente das expressões nos rostos dos homens a minha frente.

-Quem são vocês?-Me aproximo mais na geladeira, fingindo não me importar com tal presença. Mas algo me veio a mente, esses eram os homens em que havia encarado mais cedo na lanchonete. Me viro bruscamente em sua direção, fixando meus olhos em seus rostos, procurando saber se não havia se enganado, mas obviamente era ótima em guardar rostos, e é claro que eram eles.

-Não são de Massachusetts, rostos diferentes pela cidade. O que procuram por aqui?-Colocandi a jarra sobre a mesa, ando agora em direção aos armários, pegando um copo de vidro, logo voltando ao balcão.

-Filha, por que não sobe?Estamos conversando algo sério-Minha mãe derrepente soltou alguma frase, parecia chocada ou com medo? Meus olhos a seguiam, agora notando sua expressão medrosa, mas logo se voltaram ao cara mais alto de cabelos sedosos a frente, que tinha um copo de café na sua mão.

-Nao sabíamos que você tinha uma filha May-O mais baixo, de olhos verdes e feição brava soltou logo esse questionamento deixando mais confusa a situação.

-Todos sabem. Não tem o por que de você saber, só é um estranho-Direciono o copo sobre os lábios, tomando um longo gole da água.

-S/n! Suba depois conversamos-Repreendendo sobre as palavras que havia dito, não a retruco apenas balanço a cabeça positivamente, colocando o copo sobre a pia e guardando a jarra novamente na geladeira.

Ando novamente para a saída da cozinha, me lembrando da festa de Ian. Logo voltando novamente, parando novamente sobre o balcão, posicionando as mãos entrelaçadas uma na outra, com olhos de um cachorro abandonado.

-Tiffy mandou avisar que irá me carregar a festa do Ian. Então só para deixar avisado, contra a minha boa vontade, vou ir ou ela não me deixará em paz-Minhas mãos foram tiradas do balcão e não obteve-se nenhuma resposta direta de sua pessoa, somente um aceno positivo de sua cabeça. Ando em direção as escadas em retiramdo por completo da cozinha, agora podendo ouvir uma breve discussão que não parei para ouvir, precisava de um banho.

.................

-Humm?-Meus olhos se abriram vagarosamente se acostumando com a claridade da janela exposta. Mas era possível saber que seria minha mãe abrindo as persianas do quarto.

-Mais dez minutos mãe!- Puxo a coberta para cima da cabeça, fazendo com que a claridade suma por um breve instante, mas logo sinto a coberta ser.pixada de meu corpo, junto de um sermão.

-Levante, já passou do horário. Nada de dez minutos mocinha- Seu tom não era agressivo, somente de uma mãe que ama ser dramática pela manhã de sábado.

-Mas hoje é Sábado mãe?!- Expremo meu rosto em sua direção, vendo que a mesma dobrava algumas roupas jogadas na poltrona.

-Vamos, levante tenho que te contar algo- Deixou as roupas dobradas sobre a poltrona, me olhando nos olhos disse a frase sem nenhuma expressão que a entregasse no rosto.

-Todos nós temos- O homem de cabelos longos a altura dos ombros, se aproximou da porta aberta, aproveitando da oportunidade de deixar a frase vagar pelo ar.

-Quem é você mesmo?- Minha pergunta não havia sido irônica, era mesmo verdade que apesar de tê-los visto ontem por duas vezes ainda não sabia os nomes dos dois indivíduos.

-Sam. Sam Winchester- Encostado na batente da porta, ele disse seu nome, sua expressão passiva dizia que esperava alguma reação de minha parte.

-Eu conheço esse sobrenome- Por alguns instantes voltei a alguns dias atrás, onde minha mãe mostrava as fotos na pequena caixa de madeira. Jonh Winchester, meu avô. Ligando os pontos, volto meu rosto para o homem a porta- Voc....você é meu pai?!-Minha pergunta foi jogada ao ar, vendo que sua expressão passou de neutro para apavorado- Não...Não é isso..na verdade eu sou seu tio- Minha expressão suavizou, mas não deixou-me menos preucupada, haveria de conhecer meu pai, e se ele havesse de fugir.

-É onde ele está?- Todos se mantiveram em silêncio, inclusive minha mãe, que por agora tentava de todo o jeito sair de meu quarto- Ele teve de sair...mas voltará logo pequena- O apelido novo havia me pegado de surpresa, não que não havesse mais apelidos, esse era novo.

-Ele está fugindo...devia saber..mas obrigado, por pelo menos você se prontificar a ficar aqui- Meu sorriso singelo escapou de meus lábios, mas a tristeza ainda era evidente em meus olhos.

Caminho em direção ao banheiro, fazendo as devidas necessidades higiênicas no banheiro, como tomar banho, escovar os dentes, pentear o cabelo e colocar alguma roupa confortável. Assim que de volta ao quarto, não havia mais ninguém nele, somente uma porta devidamente fechada e o silêncio.

Deixem estrelinhas, gosto quando vocês interagem com o capítulo.



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