Imagines diversos

𝑫𝑨𝑬𝑴𝑶𝑵 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏 (𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑨 𝑫𝑶 𝑫𝑹𝑨𝑮𝑨𝑶)

PARTE 3 continuação......

Em passos rápidos e apertados, em correria entre as pessoas que nos olhavam atentamente entre empurrões e pedidos desesperados para que pudessem sair da frente, crianças corriam e tropeçavam entre nossos pés, o que dificultava nossa passagem entre qualquer local que passássemos.

-Peguem-nos AGORA! Estão escapando, deixem os fugir e vocês pagaram as consequências.
Um dos guardas, o que liderava todos estava a frente, correndo feito louco a procura de nós alcançar sua espada tirada para cima, a procura de indicar que estava ali.

Nossos pés doíam, já corríamos a um tempo, os olhares das pessoas nos entregavam aos guardas, o que era um contratempo para que conseguíssemos uma fuga a tempo.
Em alguns passos a frente, entramos em alguma taberna, onde haviam muitos homens bêbados, o que era uma ótima distração, estariam bebos o suficiente para que não nos enxergassem direto.

-Aqui! Tem uma saída pelos fundos. Teremos de ser invisíveis a partir dali Princesa.
Segurando em uma de minhas mãos e me puxando para os fundos da taberna, passamos pelo balcão onde havia o dono da taberna distraído o suficiente para não nos perceber, um problema a menos. O lugar era imundo, sujo, o cheiro de álcool impregnava o local, me deixando cada vez mais enojada.

-Precisamos sair, eu acho que vou vômitar.
Colocando a mão sobre a boca, respirando fundo para que o cheiro não fosse tão forte quanto estava parecendo, meu estômago não estava se sentindo tão bem quando as pessoas que sorriam e seguiam seus copos cheio de álcool para cima.

-Aqui.
Empurrando a pequena porta, havia uma pequena estrada a frente, onde já não havia mais casas por perto, tempo suficiente para que pudéssemos escapar. Passando pelo cubículo, me apertando para que pudesse passar, observo que com a correria, meu sangue havia esquentado não podendo sentir o quão frio estava neste dia. Apertando o grande casaco sobre o corpo, tentando esconder meus finos dedos sobre os pelos que se espalhavam pela manta. A respiração pesada de Harwin, indicava que deveríamos descansar por um tempo. Guardando sua espada novamente, Harwin prosseguiu em passos curtos mais a frente.

-Precisamos sair o quanto antes, não demorarão para nós achar.
Parando a frente e virando o suficiente para me olhar nos olhos, suspirando fraco seu rosto continha um corte, talvez havesse feito no momento da correria entre as pessoas.

-Seu rosto..tem um corte aqui.
Se aproximando lentamente, passo meus dedos sobre o corte, fazendo com que seu rosto se contraia de dor.

-Me desculpe...podemos limpar, assim que sairmos daqui.
Indico mais a frente, dando sinal para que prosseguissemos com o nosso destino.

Harwin Strong seria o certo cavaleiro perfeito para qualquer dama, seu sorriso simpático, seus traços únicos, sua força incomparável, sua simpatia e sua lealdade. O modo como protege quem é lê dado como guarda real.

..............

Não se sabia a quanto tempo estávamos andando, mas o silêncio era impagável, a noite caia sobre o céu, indicando que logo mais faríamos companhia aos bichos da noite.

-Acho melhor pararmos princesa, farei uma fogueira para que possamos passar a noite.
Disse jogando a bolsa sobre o chão, andando em alguma direção aleatória para procurar lenha.

-Espere! Não me deixe sozinha....não gosto de ficar sozinha.
Digo me aproximando suficiente para que eu possa segurar em seu braço. Mesmo com que a camada de roupa fosse suficiente para aque não tocasse em sua pele, pudia sentir seu arrepio.

Ele se imediato não respondeu, apenas continuou seu caminho a procura de lenha, era uma época fria o que deixava mais difícil de se achar lenha que pegasse fácil. O inverno era rigoroso, e ficar fora por bastante tempo na de pegar uma hipotermia, o que não seria bom para o bebê que estava por vir. Olhando para os lados a procura de qualquer sinal de perigo você não notou em que todo esse tempo sua mão estava pousada em sua barriga a acariacinado todo esse tempo, Harwin notou esse ato mas não disse completamente nada, que apesar de ter aceitado esse mero ato de traição ainda não conhecia nada de sua Princesa, a não ser dessa traição da parte de seu marido Daemon.

-Você está tremendo, creio que deveria ficar em algum canto tentando se esquentar princesa.
Harwin parou derrepente, perto de algumas árvores caidas a frente. Ele indicou um canto ao lado para que pudesse se sentar em uma madeira jogada.

-Estou logo ali na frente princesa.
Movimentando sua cabeça, logo a frente ele saiu em passos largos em direção as árvores, em sua cabeça pensamentos de como terminar com isso logo ou de onde havia se metido, mesmo que a traição não seja algo que ele ligue muito, ele sabia o tipo de homem que Daemon era, assim como o pai da princesa, que ela acreditou cegamente que a ajudaria.

Você tremia diante da neve que caia, o grande casaco não era suficiente para a cobrir, seu rosto ainda estava para fora cobrindo-se de neve em seus longos cabelos e sobrancelhas. A saída as pressas do castelo foi algo que a impediu de organizar qualquer tipo de colchas ou casacos que os ajudassem no inverno, você acreditava que aguentaria. Um leve susto a tomou, grandes pedaços de madeira foram jogados em sua frente, a fazendo erguer sua cabeça, observando o homem a sua frente fazendo o possível para manter seu rosto sem um sequer movimento, vendo o quão másculo Harwin poderia ser.

-Por qual motivo você trairia a coroa?
Minha pergunta rondava a minha cabeça, a alguns dias. Ele parou o que estava fazendo, talvez a pergunta tenha o deixado perplexo, ele não saberia como responder, seus músculos ficaram tensos, suas mãos se mexiam constantemente era notável.

-Não tenho um motivo plausível para contar a você Minha princesa.
Minha princesa, talvez sua devoção a sua realeza em quem acredita.

-Não tens motivos para me ajudar, sou apenas a princesa, não a sua rainha.
Ele não respondeu e nem mesmo se quer fez algum movimento em minha direção. Sua respiração estava pesada assim como seu coração.

Seus dedos se apertaram cada vez mais no casaco de pele, deixando seus dedos cada vez mais esbranquiçados.
Harwin pareceu notar, já que voltou a acender a fogueira.

-Isso não fará com que achem-nos mais rápido?
Digo mais uma vez, do mesmo jeito que ele estava sentado, apenas levantou sua cabeça.

-É isso ou morreremos de frio. Sairemos pela manhã bem cedo.
Disse apontando em alguma direção da floresta, indicando o local em que estaria a casa em que nós esconderiamos por algum tempo.

-Deviamos ter pegado o suficiente para passarmos os dias, e não conseguimos.

-Foi a oportunidade que tivemos em relação aos guardas, eles são espertos, estavam a vigiando desde o momento em que seu pai disse ao Targaryen sobre sua ideia.
Disse jogando mais um pedaço de lenha na fogueira, fazendo com que faíscas saíssem para cima, um sinal para os guardas.

Se aconchegando só rê a árvore, enrolo mais o casaco sobre o corpo podendo finalmente dormir sobre a luz da fogueira.

................

-ACORDEM!
Em um rápido susto, meus olhos se acostumando com a claridade do dia, colocando os braços sobre os olhos esperando alguns segundos até finalmente olhar para a figura que gritava em minha frente.

-Merda!
Daemon segurava uma espada sobre o pescoço de Harwin, havia um pequeno corte em sua garganta. Minhas mãos tremiam, talvez pelo medo ou pelo frio. Me arrastando sobre a árvore em minha costas, fico completamente em pé, podendo ver a quantidade de soldados parados a nossa volta, além de meu pai.

-Se o tocar, se o matar, eu irei junto a ele Daemon Targaryen.
Em um movimento rápido, tiro um canivete que havia em minha bota. Colocando em meu pescoço, o suficiente para que se sentissem ameaçados.

-Do que adiantaria sua fracassada caça a sua noiva traída se ela morresse?

Oi genteeee, sei que estou enrolando muito, mas eu gosto de deixar um suspense. Deixem sua estrela sobre o capítulo.