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no dia seguinte Carolyna acordou determinada, tinha em mente fazer a vizinha falar. colocou uma roupa confortável e almoçou com seus pais e irmãos. todos notaram que a garota estava meio calada, mas ninguém comentou nada a respeito e quando terminaram de comer até livraram ela de lavar a louça, passaram a vez para o rafa.

- mãe, o que acha de convidar os vizinhos p almoçar aqui qualquer dia? - falou sentando ao lado da sua mãe no sofá. - eles são donos do caliari's restaurante.
- você quer ver a vizinha. - rafa falou aparecendo na sala fazendo a garota o ignorar.
- não é uma má ideia, precisamos de amigos novos no bairro. - sua mãe falou, também ignorando o filho.
- e tenho que entregar a cesta que a garota ignorou, ela é meio triste. - Carolyna falou encostando a cabeça no sofá. - mas ela é tão bonita.
- você falou noventa vezes que ela é bonita. - sua mãe disse rindo, fazendo a filha rir também - então vamos lá - falou olhando Carolyna. - já deixo a cesta e você vê a "menina bonita"- falou a mãe de Carolyna.
Carolyna não poderia estar mais feliz, foi correndo até a cozinha, pegou a cesta negada pela vizinha e entregou a sua mãe.

as duas saíram de casa indo em direção a casa ao lado.

- oi, me chamo Amanda, sou a vizinha da casa ao lado.
- oi. - estendeu a mão cumprimentando ela. - prazer sou Thomas. sejam bem vindas ao bairro.
- vim deixar essa cesta, passamos aqui ontem e Carolyna disse que não foi muito bem recebida.
- nossa filha deve ter atendido ela. - Thomas falou pensativo. - mas obrigada e pode entrar, vou chamar minha esposa. - Carolyna só faltou empurrar sua mãe pra entrar logo na casa da vizinha, e quando elas entraram ela se decepcionou um pouco por não ver a "menina bonita" ali, mas seus olhos gostaram da casa, era enorme e extremamente arrumada.

Thomas desceu as escadas com Adriana, que foi super simpática com elas, agradeceu pela cesta e chamou as duas para tomar um chá.

- tenho uma filha da sua idade. - falou olhando p Carolyna.
- e onde ela está? - perguntou curiosa, fazendo sua mãe lhe dar um chute por baixo da mesa.

Carolyna encolheu os ombros e sorriu inocente.

- Priscila não é muito de sair do quarto. - a garota gostou do nome que ouviu, percebeu que a "menina bonita" também tinha o nome bonito.
- eu posso ver ela? - Adriana pensou bem antes de responder a pergunta, mas percebeu que sua filha precisa de amigos e Carolyna parecia ser uma boa garota.
- claro! - só não se assuste se ela não for muito receptiva, é o primeiro quarto a esquerda, após a escada.
- obrigada! - Carolyna levantou em êxtase da cadeira, queria muito ver a ruiva de novo.

respirou fundo enquanto subia a escada, "seja legal comigo Priscila, por favor." era a única coisa que passava pela sua cabeça até chegar no último degrau. encheu o peito de coragem ao bater no quarto, mas não ouviu nada. ao bater de leve mais uma vez, a porta abriu lentamente com pequeno impacto. Carolyna colocou a mão na maçaneta e pensou duas vezes antes de empurrar a porta vagarosamente, e assim que abriu se deparou com um quarto completamente escuro a única luz que deixava ver um pouco do cômodo era a da janela que invadia. A verdade é que Priscila ouviu as batidas na porta e estava de olhos fechados deitada na cama. Ela não queria abrir a porta, pois "sabia" que era a mãe dela perturbando seus pensamentos.

- Priscila? - Ouviu uma voz diferente e ao mesmo tempo sabia de quem era, abriu os olhos, mas não quis se mexer.-
Você está acordada?- Carolyna encostou na parede e sem querer a cabeça dela encostou no interruptor, acendendo
a luz.

Ela percebeu duas camas no quarto e deduziu que Priscila tinha um irmão. Olhou pra cama da ruiva e ela estava
deitada de olhos abertos, Carolyna achou estranho a menina nem se quer olhar pra ela.

- Desculpa entrar assim.- Falou envergonhada.- Queria
ver você.- Priscila sem querer olhou pra Carolyna e a garota de
olhos castanhos sentiu seu corpo tremer com o olhar, era primeira vez que a garota olhava pra ela.- Se você quiser posso sair....-sorriu quadrado.

Ela queria que Priscila falasse com ela, nem que fosse pra xingar.
- Você ainda está triste- Perguntou se aproximando da cama.- ontem você estava pra baixo.- Carolyna notou que Priscila estava meia magra demais.

Seu rosto pálido e com olheiras não deixaram a morena deixar pensar o quanto a ruiva era linda.
- Porque você não fala comigo?- Perguntou cruzando os braços.

Priscila queria falar com Carolyna, mas ao mesmo tempo não estava afim de fazer amizade com ninguém.

- Eu vou sentar e esperar você falar alguma coisa.- Carolyna não ia desistir de ouvir voz da ruiva.

Olhou pelo quarto em busca de um cadeira mas não achou, então sentou na cama ao lado e Priscila levantou na mesma hora pra empurrar a morena com tudo no chão.

- Você é louca? - Carolyna Perguntou incrédula levantando do chão.- Porque diabos me empurrou? - A ruiva estava com raiva no olhar, seu pulso fechado e respiração ofegante.

O que Carolyna não sabe, é que sentou na cama do Gabriel e aquilo mexeu com Priscila de todos os jeitos. A ruiva colocou
as mãos no rosto e começou a chorar desesperadamente, ela era muito sensível em relação as coisas do seu irmão apenas Adriana pode tocar nas coisas dele e ver Carolyna sentando naquela cama fez seu sangue ferver. Carolyna não
estava entendendo nada. Não sabia o que fazer e ao ver Priscila chorar daquele jeito, percebeu que aquela garota não sofre desde ontem a noite. Percebeu que ela esta
sendo machucada a muito tempo. Em uma tentativa de tentar abraçar Priscila, Carolyna levou outro empurrão. Não
sabia que nesse momento, a ruiva a odiava.

- fica aí chorando então! Foda-se. - Falou irritada, saindo do quarto.- garota estranha.

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tadinha da minha baby. 🥺

trust me - capri Onde histórias criam vida. Descubra agora