20, porra Priscila.

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As duas deram um sorriso bobo e aproximaram
seus rosto, Priscila colocou a mão na nuca da morena e finalmente sentiu seus lábios nos dela em um selinho demorado. Carol abraçou mais forte a cintura da ruiva e elas iniciaram um beijo calmo e apaixonado. Borboletas invadiram o estômago das duas, elas precisavam daquilo. Naquele beijo, Carol percebeu que a ruiva foi feita pra ela e Priscila percebeu que estava apaixonada por Carol. Priscila afundou a mão no cabelo macio da morena, que sorriu durante o beijo e sugou seu lábio inferior. As
duas precisavam de ar, então separaram as bocas quase contra a vontade, se olharam sorrindo e sem acreditar no que havia acontecido.

- carol...- Falou quase sussurrando olhando em
seus olhos cor de mel.
- Sim, ruivinha...?- Sorriu e deu um pequeno
selinho nos lábios da ruiva, que retribuiu fazendo o mesmo.
- Nós nos beijamos...- Falou sorrindo envergonhada se encolhendo no pescoço da morena e Carol riu pela fofura dela em seus braços.- Eu não sei o que dizer.
- não diga nada, bebê.- Beijou o topo de sua cabeça.

As duas ficaram naquele abraço apertado e
confortável, elas tiveram certeza do que estavam sentindo. Não sabiam o que ia acontecer daqui pra frente mas não se importavam de estar uma ao lado da outra. Uma vez ou outra trocavam pequenos beijos e sorrisos bobos, elas não desviavam o olhar nunca, apenas quando a ruiva voltava a se esconder no pescoço da morena. O
celular da Carol começou a tocar e elas levaram
um susto, a morena nem sabia que estava com o celular no bolso da calça. Com o braço livre pegou ele.

Chamada de Mãe

- filha, cadê você?- Perguntou preocupada.- Cheguei em casa e você não estava no seu quarto, seu pai falou que não viu você Hoje.-Ela ficou incrédula por ouvir aquilo, mas não queria contar o que aconteceu pra sua mãe, sabia que o casamento dos seus pais estava por um fio e mais um briga ia acabar com tudo.

- Esperei a Priscila chegar do hospital e agora estou aqui com ela.
- Ah, sim.-Falou aliviada.-Pelo menos liga pra
avisar da próxima vez.
- Pode deixar.
- Quando você volta?
- Não sei, mãe. Estou meio ocupada, preciso
desligar.
- Okay! Tchau, filha.- Carolyna desligou a ligação e uns. olhos castanhos curiosos a encaravam.
- Você já vai, carol?- Perguntou tristinha, fazendo a morena sorrir.
- A minha mãe só queria saber onde eu estava.-
Beijou seus lábios macios.

As duas foram interrompidas por Thomas abrindo a porta do quarto, ele levou um susto ao ver Carolyna ali, não sabia que a vizinha estava em sua casa.

- Carol, não sabia que estava aqui.- Falou rindo
pelo susto. Não se importava de ver as duas abraçadas na cama, muito pelo contrário, ele achava fofo.
- Aconteceu algumas coisas lá em casa, então a
pri me trouxe pra cá.- Sorriu de lado com medo
de ser xingada.
- Não, tudo bem. Vim chamar a Priscila pra almoçar, mas seria um prazer você junto.
- Você tem certeza? Eu posso almoçar em casa,
sério.- A ruiva fuzilou Carolyna com o olhar ao ouvir aquilo, não queria ela perto de Carlos, mesmo sendo seu próprio pai.
- Claro, espero as duas lá embaixo.- Falou simpático e fechou a porta.

Assim que Thomas fechou a porta, Priscila puxou Carolyna pra um beijo. Mal haviam se beijado e já estavam com saudade uma da outra. Essas duas vão se tornar inseparáveis.

- Vamos lá almoçar?- Priscila perguntou faminta.
- Você está com fome?- A morena falou perplexa.- Vai chover.
- Besta.- Bateu de leve em seu ombro, fazendo
Carolyna rir.
- Vem.- Priscila levantou da cama e calçou a pantufa de gatinho.
- Sua cama é muito boa pra eu sair dela.- Fez
manha voltando a deitar e abraçou o travesseiro
cheiroso da ruiva, inalando todo aquele cheiro
gostoso.
- Daqui a pouco voltamos pra ela, lyna.- Priscila
foi até a cama e se curvou pra dar um beijo
na bochecha da Carolyna.- Vem, vamos lá.- Carolyna levantou com muita esforço da cama e puxou a ruiva pela cintura, a fazendo sorrir e abraçar seu pescoço. As duas deram um selinho carinhoso de olhos fechados, se separaram e Priscila abriu a porta pra
elas saírem do quarto.

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