- Simplesmente porque não significa nada.-
desviou os olhares.- beijar Bianca só me fez
perceber que NÃO dá pra tirar você da cabeça. eu só pensei em você.- Priscila deixa escapar um sorriso em meio a irritação, passou os dedos entre os finos fios de cabelos ruivo e os jogou pro lado. Carolyna viu aquela cena em câmera lenta e seu coração quase soltou do peito, por pouco não deixou o guidão da bicicleta escapar de sua mão.- Você pensou em mim enquanto beijava ela?- a ruiva perguntou tentando esconder que estava satisfeita por aquilo.
- por um momento pensei que era você, mas quando olhei nos olhos castanhos dela cai na realidade, não era os castanhos certos que me encantavam.- Carolyna falou com toda sinceridade do mundo e Priscila estava sem palavras, sua irritação tinha ido embora e agora ela só estava com vontade de beijar a morena mais uma vez, mas estava receosa porque estavam em público.
- lyna, eu quero beijar você.- Falou se contendo e Priscila riu de leve pelo jeito desesperado da ruiva.- O que eu faço?
- me beija, ué.- disse em um tom óbvio, mas
Priscila não saiu do lugar.- Está com vergonha de estarmos em público?- Assentiu com as bochechas rosadas.- Eu não ligo, ruivinha. Não devemos nada pra ninguém e na verdade ninguém liga.- A ruiva concordou mentalmente com o que a Carolyna disse, então andou até a morena e sorriu antes de selarem seus lábios em um beijo amoroso.Carolyna segurou na cintura da ruiva com uma mão enquanto a outra segurava a bicicleta. Priscila percebeu que não ligava de beijar Carolyna em público, foi um medo bobo que não ia voltar.
- você quer ir para casa?- A morena falou
encarando os olhos cor de mel, que olhavam cada milímetro de seu rosto.
a ruiva poderia passar horas olhando a morena e nem sequer ouviu o que Carolyna disse.- Han...- Falou perdida nos olhos de Carolyna.- Que?- Sorriu amarelo e Carol riu.- Desculpa, não ouvi.
- Quer voltar pra casa?- Repetiu calmamente.
- Você quer?
- Pra mim tanto faz, baby. Se você quiser ir pra algum lugar, tudo bem. Apenas prometi pros seus pais que não iríamos chegar tarde.
- Seu joelho não está doendo?- Fez um carinho na bochecha da morena, que negou, mas o joelho estava doente sim.- Na verdade eu só quero ficar abraçada em você em qualquer canto.
- Ouvir isso saindo da sua boca é como ouvir música.- Carolyna falou boba, fazendo a ruiva sorrir em envergonhada e dar um pequeno selinho em seus lábios.- Podemos ir pra casa, você não conhece meu quarto ainda.
- E o seu pai?
- Ele que se foda.- Saiu sem querer e Priscila riu da cara encabulada que Carolyna fez.- desculpa.
- tudo bem.- Disse ainda rindo.por segurança das duas, Carolyna decidiu guiar a bicicleta mesmo com o joelho machucado, não é que ela não confiasse em Priscila, era apenas pra ter total certeza de que não iriam cair no meio da rua.
- carol?- A ruiva falou alto por conta do vento em seus rostos. - Priscila abraçava forte a cintura da morena enquanto apoiava o queixo em seu ombro.
- eu!- Falou alto também enquanto pedalava e
prestava atenção no trânsito.
- eu posso sentar no guidão?
- pode, só deixa eu frear.- Carolyna freou na ciclovia Priscila saiu do banco de trás.antes de subir no guidão deu um beijo estalado na bochecha da morena, que sorriu boba. A ruiva sentou de costas pra Carolyna e na barra prata de ferro, segurou nas mãos da morena por cima da manopla e Carolyna entrelaçou seus dedos ali.
- segura firme, tá bem?- Carolyna falou se ajeitando no banco pra conseguir enxergar a sua frente.
- como você vai enxergar?- Priscila perguntou olhando por cima do ombro.
- fico de pé enquanto pedalo.- ergueu o corpo e deu um selinho.- Vamos?
- Vamos.- Priscila estava sorrindo e voltou a olhar pra frente.Carolyna deu impulso na bicicleta e começou a pedalar. Priscila estava radiante por estar ali em cima sentindo o vento bater no rosto, os pés balançarem. em seus lábios um enorme sorriso contagiava todos que passavam por elas. A ruiva sentia as mãos de Carolyna embaixo das suas segurando firme na manola, aquele pequeno contato já a deixava fascinada.
- Quer tomar sorvete?- Sentiu seu corpo arrepiar por ouvir a voz rouca pertinho de sua orelha.
- Eu não peguei dinheiro.
- Perguntei se quer tomar sorvete, prica.
- Eu quero!- Falou animada.- Sorvete agora seria perfeito.- Carolyna estava feliz porque Priscila sorria perfeitamente.Queria ficar admirando a bela ruiva em sua frente mas precisava concentrar em pedalar até a sorveteria mais próxima. Assim que acharam uma sorveteria, Carolyna puxou a manete do freio delicadamente pois não queria Priscila voando do guidão. Priscila desceu da bicicleta e a morena em seguida.
- eu amei ficar aí em cima.- Falou sorrindo
observando Carolyna prender a bicicleta no poste.- quero repetir isso mil vezes.
- você é adorável.-a morena falou indo até ela, que sorriu envergonhada e lhe roubou um pequeno selinho.as duas entraram na sorveteria e os olhos de Priscila brilharam por ver tantos sabores expostos.
- qual o que você mais gosta?- Carolyna perguntou ao ver que a ruiva estava quase babando.
- Banana, chocolate, morango, flocos, pistache, baunilha...- Suspirou.- todos!
- acho que você não aguentaria comer todos.- a morena falou rindo.- qual seu preferido deles?ficou olhando Carolyna de longe e pensando o quanto aquela morena era linda. Carolyna pegou os sorvetes e olhou pelo local procurando Priscila , logo viu a mesma sentada perto a porta e deu um sorriso indo até ela.
- esse é o seu.- entregou a casquinha nas mãos da ruiva e sentou na sua frente.
- Obrigada, lyna.- falou provando aquela
maravilha.- O seu é de que?
- De creme.- Priscila fez uma cara engraçada.- O que foi?- Carolyna perguntou rindo.
- creme é tão sem graça.
- Não é nada! É o melhor.- respondeu de nariz empinado, fazendo a ruiva rir.
- Carol...- Falou sentindo suas bochechas
esquentarem.- Eu nunca me senti tão felizes quanto hoje, fazia muito tempo que eu não me sentia assim.
- fico feliz por isso bebê.- Sorriu sincera.- Vamos ter muitos momentos como esse.____________________________________________
q boiola, oi bebês, estão bem?
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trust me - capri
FanfictionPriscila caliari entra em depressão profunda depois de perder seu irmão gêmeo em um acidente de carro. não fala, não sai de casa, não quer comer e não vive a sete meses. os pais da garota não sabem mais o que fazer. depois de tantos psicólogos em qu...