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Priscila já não estava mais insegura em relação ao seu corpo, Carolyna faz ela se sentir muito melhor e esquecer os pensamentos negativos quando estão juntas. o almoço com seus pais foi agradável e Priscila se sentiu bem a mesa com os três, comeu a comida toda que
estava em seu prato enquanto ouvia eles conversarem. Thomas e Adriana ainda não acostumaram com a filha comendo de novo e Carolyna estava orgulhosa de ver que isso mudou. A ruiva aprendeu muitas coisas
sobre a garota de cabelos castanhos no almoço, já que seus pais não paravam de perguntar as coisas para Carolyna, que estava até se sentindo nervosa com tanta
pergunta. Priscila descobriu que Carolyna tem dois irmãos e ela é a do meio. Descobriu que está penúltimo ano do ensino médio e que a relação com o pai dela não é boa. A ruiva queria saber o porque da relação deles não ser boa, já que Carolyna não contou o motivo
enquanto almoçaram. Adriana pegou o resto da torta com chocolate de ontem a noite, e serviu todo mundo. A garota não poderia estar mais feliz com aquela torta depois de um almoço maravilhoso.

- Vou ligar para Júlia não vir hoje. - Thomas disse olhando para Adriana. - Priscila vai estar com a Carolyna, Não será preciso. - Priscila começou a ficar nervosa na hora e Carolyna percebeu.

A ruiva estava vermelha, não queria que seus pais falassem de Júlia da garota mais baixa.

- Quem é Júlia? - Carolyna perguntou curiosa e Priscila queria se enfiar embaixo da mesa.
- Júlia é a babá da Priscila . - Adriana falou e Carolyna assentiu. -
Cuida dela a sete meses.
- Ela salvou Priscila muitas vezes, sem el... - Thomas não terminou de falar, pois todos levaram um susto, Priscila atirou com tudo o prato no chão, dando um. estouro na cozinha. Carolyna olhou assustada para ela, que parecia incontrolável. A ruiva não queria que eles continuassem com a conversa sobre a babá dela, não queria que Carolyna a achasse uma idiota por ter uma babá aos dezessete anos de idade. Depois de jogar o prato, saiu da cozinha e foi pro quarto. A verdade é que Júlia cuidava da ruiva porque Priscila tentou suicídio algumas vezes quando seus pais não estavam em casa e eles precisavam de alguém para cuidar dela mesmo estando trancada no quarto o tempo todo. Assim que Priscila saiu da cozinha, Carolyna estava. assustada com aquele surto. Adriana levantou e pegou a vassoura para juntar os cacos de vidro do chão, estava acostumada com aqueles surtos.

- Desculpa, Carolyna. - Thomas falou observando a garota perplexa na mesa. - Priscila não consegue controlar
as emoções. Nós já acostumamos com isso e não podemos fazer mais nada.
- Eu preciso ver ela. - Levantou rapidamente.

Enquanto Carolyna subia a escada, pensou que se fosse ela jogando um prato de vidro com tudo no chão de sua casa, sua mãe a puxaria pelo cabelo e faria a mesma juntar pedaço por pedaço pelo chão, Mas os pais da ruiva estavam tão acostumados que não
ligavam mais. Abriu a porta branca do quarto de Priscila e ela estava sentada de costas na cama, fitando o mada

- Porque fez aquilo? - Perguntou se aproximando.
- Sem dúvidas você deve me achar a pessoa mais patetica do mundo. - Falou ainda de costas, não estava com coragem para olhar nos olhos de Carolyna.
- Claro que não! Porque eu acharia isso? - Carolyna ficou de joelhos na cama, atrás da ruiva e abraçou seu pescoço por trás.

Priscila suspiros e se permitiu tocar nos bracos
quentinhos da garota em torno do seu pescoço
.
- Porque eu preciso de uma pessoa me cuidando. -
Suspirou e Carolyna deu um beijo no topo da sua cabeça.
Na verdade a garota não ligava pra isso, se Priscila precisava de alguém cuidando dela era pro bem dela e Carolyna não tinha nada haver com isso.

- Deixa isso pra lá, tá bem? - A ruiva assentiu. - Agora me dá um abraço. - Priscila sorriu, se virou e abraçou Carolyna pelo pescoço, fazendo a garota abraçar forte sua cintura.
- Você quer nadar agora? - Priscila perguntou fitando os olhos castanhos e expressivos de Carolyna.
- Sem dúvidas. - Falou animada, saindo do abraços indo até a mochila. - Só vou colocar o biquíni.
- O banheiro é ali. - Apontou pra outra porta branca em seu quarto. Carolyna assentiu e foi até o banheiro.

Thomas e Adriana tiveram que sair apressados e não deu tempo de dar tchau, quando Carolyna e Priscila desceram perceberam que eles já não estavam mais lá.
- Agora já pode falar comigo sem ser no quarto. - a garota falou assim que desceram a escada. - Ainda acho isso errado, eles precisam saber.
- Não precisam nada, Carolyna
- Precisam sim! - Cruzou os braços.
- Não!
- Sim!
- Carolyna, não. - Priscila revirou os olhos.
- Priscila, sim. - Carol também revirou os olhos.
- Vamos parar com isso. - A ruiva falou manhosa. - Eu não vou falar.
- Ok, mas ainda acho errado. - Carol olhou para a ruiva.

As duas foram para o enorme quintal e Carolyna não poderia estar mais feliz por poder nadar naquela piscina maravilhosa. O dia estava perfeito pra isso, rapidamente tirou a toalha e jogou em uma espreguiçadeira qualquer, se atirou na água e voltou a
superfície.

Priscila a olhava radiante na borda da piscina.

- Vem! A água está perfeita. - Carolyna falou nadando até a borda onde a ruiva estava.
- Não sei, Carolyna.
- Vem logo, deixa de bobagem. - Revirou os olhos e jogou água mas pernas de Priscila, que riu e mais uma vez se deu por vencida.

Assim que a ruiva tirou o vestido, Carolyna tentou não olhar mas foi impossível, o corpo daquela ruiva era perfeito, mas algo deixou Carolyna triste. Priscila tinha vários cortes nas coxas, aquilo fez o coração de Carolyna
diminuir, ela nunca iria imaginar que a ruiva fazia isso em seu próprio corpo.

- O que foi? - Perguntou envergonhada, mas sabia o que Carolyna olhava.

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apareci, jaja vem mimos, beijo

trust me - capri Onde histórias criam vida. Descubra agora