Depois do sorvete, Priscila e Carolyna ainda estavam sentadas na bancada, não se enjoavam uma da outra nunca. A ruiva descobriu que a vizinha era a
pessoa mais engraçada do mundo.- carol...- Falou sem fôlego enquanto ria.- Você é
hilária.
- Já posso ser palhaça, não acha?- Carol também estava rindo.- Você seria a única na plateia batendo palmas, Viu?- Lara estava prestar a explodir de rir.
- Para de me fazer rir, minha barriga está doendo. Daqui a pouco vou acordar sua família.- Carol estava morrendo de amores pela ruiva, nunca viu ela rir tanto e estava amando o som de sua risada gostosa.
- Não entendo como alguém pode ser tão fofa...- Falou olhando nos olhos castanhos, Priscila parou de rir e ficou envergonhada.
- Para, Carol.- Escondeu o rosto no ombro da
morena, que riu e aconchegou a ruiva em seus
braços.- Você me deixa envergonhada com
facilidade.
- Mas o que é tem que se dizer e você realmente é fofa.- Beijou o topo de sua cabeça.- E bonita, cheirosa...- Carol estava boba falando aquilo e Priscila sorria em seu ombro.
- Você também é bonita, Carol.- Olhou nos olhos de Carolyna.
- Eu disse que você é a garota mais bonita que já vi e tenho certeza que não vou mudar de ideia.- Seus rostos estavam tão próximos, Carolyna não sabia se olhava os olhos castanhos ou a boca vermelha da
ruiva.A mão dá Priscila foi parar na nuca da morena, que sorriu e automaticamente fez ela sorrir também. suas bocas estavam milímetros de distância e quando Carolyna tomou iniciativa pra beijar aqueles lábios...
- Carolyna, o que é isso?- Seu pai apareceu na cozinha revoltado.
as duas se afastaram, pularam da bancada mesma hora e Priscila queria sair correndo dali, mas Carolyna passou um braço pela cintura da ruiva e encarou o pai.
- Eu não quero você fazendo essas baixarias
aqui! Filha minha não beija mulher dentro da
MINHA próprio casa.- Priscila escondeu o rosto entre o pescoço e ombro da Carolyna , não queria ver a expressão daquele homem.- Na verdade eu tenho nojo por chamar você de filha, Carolyna. não vejo a hora pra você sair da minha casa.- Os olhos da garota começaram a marejar, ela estava com raiva e magoada ao mesmo tempo. respirou fundo e resolveu não responder as palavras dele, pegou na mão da Priscila e levou até a sala.- prica, desculpa por isso.- Falou segurando as
lágrimas.- Desculpa.- O coração da ruiva partiu em mil pedaços por ver a Carolyna triste, ela nunca tinha visto a morena chorar, sempre pareceu tão forte. Priscila odiava o pai da Carolyna! Não iria permitir que
ele falasse com ela daquele jeito de novo.- Tudo bem, carolyna.- A abraçou.- Não chora, seu pai não merece uma filha tão maravilhosa quanto você.- A morena se permitiu chorar no peito da ruiva, que abraçava apertado.
Não queria aquela garota perfeita chorando em
seus braços porque tinha um pai idiota.
- Eu não acredito vocês ainda estão aqui.- O
pai de Carolyna apareceu na sala e Priscila olhou imediatamente pra ele enquanto Carolyna chorava em seus braços.- Agora você vai me ouvir, anna Carolyna. - Se aproximou das duas e a ruiva abraçou
ela mais apertado.- Uma Pena que a Amanda está trabalhando e não pode defender você agora.- Priscila estava dominada de ódio daquele homem.- Eu odeio você desde aquele dia! Espero do fundo do meu coração que você suma da minha família o quanto antes. Você é uma aberração, uma vergonha pra família cal...
- PARA DE FALAR ASSIM COM ELA!- Priscila gritou explodindo de raiva.-PARA COM ISSO. A CAROLYNA É PERFEITA E VOCÊ É UM PAI HORRÍVEL!
- Você é tão lixo que não consegue se defender
sozinha?- O pai de Carolyna perguntou rindo.Carolyna estava com medo de olhar pra ele, ela estava se sentindo a pessoa mais fraca do
mundo.- Vem, baby.- Priscila desfez o abraço.- Vamos sair daqui, seu pai é ridículo.- Olhou para ele e pegou firme na mão da morena, a puxado até a porta. Agora Priscilla entendia porque a Carolyna não tinha uma boa relação com o pai, ele era um tremendo babaca homofóbico que odiava a filha por isso. A ruiva praticamente puxou Carolyna até sua casa, se pudesse pegava a morena no colo. Abriu a porta
e deu graças a Deus por seus pais não estarem na sala, sem dúvidas iam perguntar o que aconteceu. Elas subiram a escada e Priscila fechou a porta do quarto assim que entraram.
- Você vai dormir comigo, tá bem?- Falou fechando a janela, deixando apenas um pouco de luz entrar.- É manhã ainda e você precisa descansar já que acordou cedo pra me esperar.-Carolyna estava envergonhada pelo que aconteceu na frente da ruiva, não imaginava que aquilo iria acontecer mas agora tinha certeza que odiava o pai que tinha.
- Desculpa por aquilo, Priscila.- Falou com a voz embargada.
- Tá tudo bem, agora deita na minha cama que eu já venho.- Deu um beijo em sua bochecha.
Priscila saiu do quarto e desceu a escada rapidamente pois lembrou que não trancou a porta da frente, depois foi ao banheiro e quando voltou viu a cena mais fofa de todas. Carol estava deitada de lado com o cobertor até seus ombros, seus olhos estavam fechados e sua respiração serena. A ruiva sorriu encantada e desligou a luz do quarto. Tirou o tênis e fez a volta na cama, levantou um pouco
a coberta e se cobriu com ele deitando atrás da
Carol. Ela se permitiu abraçar a cintura da morena e esconder o rosto em sua nuca, sentindo o cheiro bom do seu cabelo. Carolyna foi tão gentil e carinhosa com ela nesses últimos dias, Priscila queria fazer o mesmo nem que fosse uma vez só. Ela queria
proteger a morena e queria naquele momento que ela esquecesse o pai idiota.[...]
Carolyna acordou com quase todos os fios ruivo do cabelo de Priscila em sua cara, riu de leve tirando o cabelo cheiroso dela do seu rosto. Ela estava de costas pra morena, parecia dormir profundamente. Carolyna olhou no relógio rose em forma de coração
na parede e percebeu que elas dormiram apenas 1 hora. Era meio dia.- Carolyna, me abraça.- Priscila resmungou baixinho e Carolyna sem dúvidas atendeu o pedido. Abraçou a ruiva por trás e deu um pequeno beijo em seu ombro. Carolyna sorriu e entrelaçou suas pernas com a da morena.
- pri...- Falou baixinho no ouvido dela, que se arrepiou inteira.- Eu e você quase nos beijamos mais cedo.- Sorriu escondendo o rosto na nuca da ruiva.
priscila estava quase morrendo de vergonha, mas a vontade de beijar Carolyna era muito maior. Virou o corpo pra morena, que estava de olhos fechados, mas ela sabia que não estava dormindo, começou a fazer um carinho delicado em sua bochecha.- pena que foi quase, lyna.- Falou fazendo Carolyna abrir os olhos.- Porque eu queria muito...
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beijos galerinha.
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trust me - capri
FanfictionPriscila caliari entra em depressão profunda depois de perder seu irmão gêmeo em um acidente de carro. não fala, não sai de casa, não quer comer e não vive a sete meses. os pais da garota não sabem mais o que fazer. depois de tantos psicólogos em qu...