16, acorda Priscila, por favor!

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depois do beijo, Carol se sentiu a pior pessoa do mundo por ter imaginado Priscila ali ao invés de sentir a Bianca. Ela sorriu sem graça, ofegante olhando nos olhos preto da colega.

- Acho que a bebida não me caiu bem.- Mentiu ao sussurrar no ouvido de Bianca.
- Quer ir embora?- Falou alto quando as duas se
separaram e Carolyna assentiu.

as duas saíram da boate e entraram no carro,
Bianca também não estava se sentindo bem, a
diferença é que não estava fingindo como a garota ao seu lado.

- A noite foi divertida, Carol.- Falou prestando
atenção no trânsito.- Devemos sair mais vezes.
- Também acho.- Sorriu de lado.

Ela não estava mentindo, gostou da noite com a
garota mas não esperava imaginar Priscila durante o beijo delas.
Assim que Bianca estacionout em frente à casa, se atreveu a dar um selinho na Carolyna, que sorriu sem graça. Quando a morena saiu do carro, praticamente correu pra dentro de casa e fechou a porta. Ela estava completamente chocada por pensar em Priscila durante o beijo, era isso que ela precisava, beijar Priscila.

[...]

Era sábado e como de costume, Carolyna iria fazer maratona de Lá Casa de Papel com rafa e alan. Apesar das brigas, eles eram irmãos e se amavam, sempre que podiam passavam um tempo juntos e sábado era como um dia sagrado pra ver série.

- Alan, vai fazer a pipoca.- Carol falou descendo
o último degrau da escada.
- Porque eu?- Perguntou incrédulo no sofá.- Faz você.
- Mas quem gosta de pipoca é você, idiota.
- rafa..- Alan suplicou ao lado dele.- Por
favoooor.
- Eu não vou fazer a pipoca.- Falou concentrado no celular.
- Por favorzinho.- Deitou a cabeça no ombro dele.

bufou e se deu por vencido, levantou e foi
até a cozinha. Assim que o irmão mais velho fez a pipoca, Carol sentou no sofá e ligou a televisão, colocaram na Netflix e começaram maratona de série. A campainha começou a tocar loucamente, Alan e rafa olharam pra Carol, que bufou, deu pause na série e levantou pra abrir a porta
.
- Adriana, oi.- Falou simpática ao ver a mulher, ela parecia preocupada e Carol se desesperou ao pensar que poderia ter acontecido algo com Priscila.- o que aconteceu?
- Preciso que vá lá em casa, a Priscila não acorda e com você talvez de certo.- Falou despertada.

A morena automaticamente fechou a porta e foi
pra casa da Adriana sem chinelo e de pijama, não estava nem aí pra roupa, Priscila não estava bem e precisava de ajuda. Thomas esperava as duas com a porta aberta.

- A gente já sacudiu, já gritamos, ameaçamos
e ela não acorda de jeito algum.- Adriana falou
desesperada quando entraram dentro de casa.
- Calma, vamos dar um jeito.- Carol falou subindo a escada, sendo seguida pelos pais apavorados.

Eles entraram no quarto e Priscila continuava na mesma posição, ela estava de olhos fechados e virada pra cima. Carol respirou fundo e fez carinho no rosto delicado da ruiva.
- Priscila, acorda!- Falou um pouco alto.- Vamos, acorda.- Sacudiu ela e nada.- PRISCILA! - A morena começou a ficar desesperada porque a ruiva não mexia um músculo se quer.- Liguem pra ambulância!- Falou olhando Thomas e Adriana.

[...]

A ambulância chegou e levaram a Priscila pro
hospital, lá eles descobriram que a garota tomou remédios demais e iriam fazer uma lavagem em seu estômago. Não era intensão da ruiva ficar desse jeito, ela só queria dormir mas seu corpo não reagia nunca com os remédios, então foi tomando até sentir efeitos e pegar em um sono quase profundo.

Carol voltou pra casa e calçou um chinelo, suplicou que sua mãe a levasse no hospital pra ver a Priscila, ela não poderia andar de bicicleta até lá nervosa daquele jeito. Claro que sua mãe ao ver o desespero. da filha levou ela até o hospital e também a acompanhou ao descer. Carol viu Thomas e Adriana  na sala de espera e correu até eles com sua mãe.

- O que ela tem?- Perguntou roendo os cantos das unhas, em um ato de nervosismo.
- Eles falaram que ela tomou remédios demais na noite passada.- Thomas falou.- Estão fazendo uma lavagem estomacal.
- Mas ela parecia tão bem ontem à tarde.- A garota falou triste sentando ao lado deles.- Porque ela faria isso?- Suspirou.
- Não é a primeira vez, Carol. - Adriana falou tentando traquilizar a morena.- Ela vai ficar bem.-

Carol estava sem reação com tudo aquilo.
Como assim não era a primeira vez e porque os
pais dela estavam tão tranquilos? Isso não deveria ser natural. Ela estava preocupada com a Priscila, não imaginava que aquilo ia acontecer. O médico. apareceu e contou que a paciente já estava. melhor e acordada, falou que ela vomitou muito e estaria fraca pra qualquer atividade, mas amanhã já estava liberada pra ir embora. Carol estava tentando processar tudo que havia acontecido queria ver logo a ruiva.
- Dois por vez.- O médico explicou o número de
pessoas que era autorizado a visitar o quarto.
- Vai com a Carol.- Adriana disse pro marido.
- Não! Você é mãe dela.- Carol falou.
- Mas tenho certeza que ela vai ficar mais contente em te ver do que me ver.- A morena não insistiu muito porque queria ver logo a Priscila.

Foi até o quarto com Thomas enquanto Amanda e Adriana conversavam na sala de espera. Ao entrar no quarto, Carol deu um sorriso de lado por ver a ruiva tão serena de olhos fechados. Ela sabia que Priscila estava acordada, o médico já tinha avisado.
- prica, sou eu.- Priscila imediatamente abriu os
olhos e fitou uma Carol extremamente preocupada ao lado do leito.

Ela queria falar com a morena mas notou seu pai ali.

- Você está bem?- Perguntou pegando
delicadamente na mão da ruiva, que assentiu
entrelaçando seus dedos.- Nunca mais me assuste desse jeito.

Priscila sabia que todos estavam achando que era outra tentativa de suicídio, mas ela queria que Carol soubesse que não. Queria que a morena soubesse que ela tomou os remédios pra dormir e passou da conta nos comprimidos.

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postei por pura pressão, tô doente demais, se eu parar d postar é pq morri, beijos

trust me - capri Onde histórias criam vida. Descubra agora