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𝐃𝐞𝐳𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨, 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐝𝐨𝐦𝐢𝐧𝐠𝐨
- Isso aqui não tá gostoso não - sussurrei para Gabriel que estava ao meu lado na mesa.
- Vou trocar pra você. - Gabriel pegou o copo de suco e trocou pelo copo de Antony, que tinha levantado para atender uma ligação
- Pronto, suquinho de morango! - beijou minha bochecha e eu sorri
- Obrigada, amor - beberiquei o copo de suco, esse sim estava bom
- Meu suco não era o de morango? - Antony voltou a se sentar junto de nós e eu fiz a maior cara de sonsa que sabia fazer
- Não era não! - disse e ele arqueeou uma sobrancelha
- Era sim, eu não tô doido não, Karol! - cruzou os braços e alternou o olhar entre Gabriel e eu
- Isso aí é preocupação com o jogo de segunda! Desencana, gira gira. Tá ficando doido com isso já.
- É, cê tá certa...acho que tô ficando meio doido mesmo, viu?!
Fiquei até com dó quando Gabriel pôs a mão na boca para disfarçar um sorriso crescer. Minha consciência estava pesando, mas fazer o que?!
- Estudar, Richarlison? - ouvi a voz de Isa e levantei o olhar quando ela e o dito cujo se juntaram a nós na mesa de jantar
- O Richarlison gosta de estudar aonde? - Antony murmurou e eu segurei o riso junto com Gabriel - Não, não, para!
- Fica quieto na sua, Antony! - o Pombo retrucou - Eu gosto de estudar sim, viu Isa?!
- Gosta tanto que reprovou em Artes! - resmunguei e senti Gabriel apertar minha cintura enquanto ria
- Você não começa também não, loira. Não vem ficar contra mim não!
- Eu fico a favor de você, se você me der essa batata frita aí do seu prato. - sorri
- Ô Gabriel, alimenta o seu dragão, por favor!
- Estou fazendo um favor a você! Não pode comer isso não, amanhã tem jogo.
- E por que o seu namorado tava comendo um monte de besteira? - cruzou os braços e eu uni as sobrancelhas
- Aqui ele é banco, Richarlison! - respondi como se fosse óbvio e os dois reservas presentes na mesa me olharam feio
- Eu não mereço ouvir uma coisa dessas não! - resmungou e eu sorri enquanto aproximava meu rosto do dele, deixei um beijinho em sua bochecha e ele sorriu
- Que gay, meu Deus! - ouvi Paquetá dizer enquanto passava pela nossa mesa com Benício nos braços
- Você é pior! - sorri quando ele me mostrou a língua