CINCO

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𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨, 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚

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𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨, 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚

— Acorda, vamo na rua comigo. — senti meu corpo ser chacoalhado e abri os olhos com dificuldade. Quando consegui me acostumar com a luz do ambiente vi Fábio na minha frente.

— Hã? — foi a única coisa que conseguiu sair da minha boca naquele momento.

— Vamo na rua comigo, por favor. — o homem a minha frente pediu e concordei.

Vi Fábio sair do quarto com a ajuda das muletas, seu pé ainda estava ruim, alcancei meu celular na mesinha ao lado da cama e vi que já se passavam das nove da manhã. Dormi mais do que o costume.

Levantei e fui em direção ao banheiro, tomei banho e quando fui me vestir vi que precisava passar na farmácia, terminei de me vestir arrumei o cabelo e saí do quarto. O clima hoje estava agradável, então não peguei um casaco.

Fábio me esperava na sala enquanto uma de suas pernas estava apoiada em cima do sofá, e seus dedos digitavam algo no celular, percebi que minha tia já não estava em casa.

— Vamos? — perguntei assim que cheguei no fim da escada.

— sim, vamos. Desculpa ter te acordado, mas eu preciso mesmo ir na farmácia. — se desculpou enquanto pegava as muletas que estavam apoiadas no sofá.

— Tudo bem, eu também preciso ir. Quer ajuda? — perguntei ao ver ele vindo na minha direção, mas ele logo negou.

Fui em direção a garagem e ele foi atrás, liguei o carro e esperei que ele colocasse o cinto, assim saí de casa. Fábio cantarolava uma música baixinho enquanto eu o acompanhava mentalmente.

Estacionei assim que chegamos na farmácia e o vi descer, quando ele desceu eu também desci. Esperei que ele chegasse ao meu lado e eu entramos juntos no estacionamento. Me separei dele assim que encontrei a sessão feminina.

Precisava de absorventes, meu estoque estava praticamente no fim.

Assim que peguei alguns pacotes me direcionei ao caixa para pagar. Procurei Fábio com os olhos mas não o achei, respirei aliviada ao ver que ele estava na porta quando cheguei.

— Podemos passar no supermercado? — perguntei quando vi que ele tirou a atenção do celular e me olhou.

— Sim, senhora, você quem manda. — rimos juntos e fomos para o carro, só então me lembrei do que Richarlison disse.

— Você sabe se chegou alguma coisa pra mim ontem? Enquanto eu estava na faculdade. — desviei o olhar para ele, mas logo voltei a atenção para a rua.

— Ah, chegou sim, uma caixa. — escutei dizer e apenas balancei a cabeça.

— Ok. Chegamos. — disse e ele concordou em ficar no carro, prometi que seria rápido.

UM FIO DE AMOR - GABRIEL MARTINELLI Onde histórias criam vida. Descubra agora