QUINZE

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𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨, 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚

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𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨, 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚

- Essa blusa tá toda amarrotada, Gabriel! - reclamei depois de pôr a blusa amarela da seleção brasileira

- Faz assim, ó - levantou da cama e veio para trás de mim no espelho - Você fica linda até do avesso, incrível.

- Sou linda assim porquê convivo com você, amor - sorri quando ele terminou de arrumar a blusa em meu corpo, ele dobrou a blusa até a altura do umbigo e amarrou atrás com um elástico de cabelo, escondeu o excesso por dentro da blusa

- Isso nem faz sentido, Karol - riu e eu dei de ombros

Estava nervosa com a estreia do Brasil na copa. Não consegui comer nada no almoço e quando soube disso, Gabriel ficou preocupado.

- Tem certeza que não quer comer nada? Eu tento conseguir um chocolate pra você agora, quer? - meu namorado perguntou quando entramos no elevador

- Queria mesmo era um café, café quente - suspirei e ele colocou a mão na minha cintura quando as portas de abriram

- Quente? - concordei

- Vou conseguir um café quente pra você, fica aqui

Chegamos no restaurante do hotel e ele me deixou na mesa com Duda e as crianças. Cumprimentei a nova amiga e Felippo abriu os braços para o meu lado.

- Comeu alguma coisa? - a mulher perguntou quando peguei seu filho mais novo

- Não consegui comer nada sólido - confessei e e arrumei a postura quando Gabriel apareceu com uma xícara de café e um pedaço de bolo

- Só o café está bom, amor - confessei enquanto ele se sentava ao meu lado

- Você precisa comer alguma coisa, nem que seja doce - retrucou e eu sorri enquanto bebericava o café.

Sentia que o café era como um calmante para os nervos agitados. Estava a ponto de ter um treco por puro nervoso e me sentia mais tranquila enquanto bebia o líquido quente.

Felippo estava com a cabeça deitada em meu ombro e brincava vez ou outra com o cordão no meu pescoço. Gabriel observava a cena esperando que eu comesse ao menos uma garfada do bolo.

🌼

- Você precisa ficar tranquila, Karol - Eduarda murmurava enquanto eu andava pra lá e pra cá na arquibancada quase vazia

- Tô tentando, Duda - ela riu e balançou a cabeça, fui para meu lugar quando o estádio começou a encher.

O jogo começaria em breve e eu tentava me distrair com Felippo que estava sentado nas minhas pernas, ele dizia coisas desconexas e eu me esforçava para entender a linguagem do bebê.

UM FIO DE AMOR - GABRIEL MARTINELLI Onde histórias criam vida. Descubra agora