7-Se desfazendo

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Era dnv um sábado.

Tomioka e Obanai ainda tinham bem acesas na memória tudo o que tinham feito na segunda e domingo.

Obanai tinha mais planos, e n se cansava de os apresentar a Tomioka, que os analisava sem vontade, e os recusava por algum ponto em falta e pouca lógica em determinadas situações.

Sanemi tinha acordado.

Estava um dia de chuva, e as gotas caiam com certa leveza, aumentando de força. Sanemi observou com pouca vontade as pessoas na rua a caminharem, com várias cores tentando impedir que se molhassem.

Sanemi foi até à cozinha, meio ensonado da noite passada.

Seus braços doíam de tudo o que Sanemi treinara na academia naquela semana, justo para o teste.

Verificou o dia no calendário com o dedo.

Dia do teste.

Sanemi foi vestir sua melhor roupa, e tomou seu café da manhã do costume, agr com uma máquina de café ainda pior, mas tinha agr uma nova máquina de fazer tostas, ao menos isso.

Com os seus rendimentos da semana tinha conseguido comprar uma adequada e de durabilidade superior à antiga.

O outono estava chegando, e Sanemi passava sempre frio nessas alturas, e quando n estava msm para conviver com aquele frio, se cobria no meio de suas roupas.

N tinha um armário, por isso a sua roupa apenas estava ali.

O seu irmão Genya cancelou a sua visita.

Tinha negócios para fazer.

Pediu para adiar daí a uns meses, ao que Sanemi respondeu, sem demoras.

Tinha um pouco de tempo para cobrir os custos de vida básicos e conseguir mais qualidade de vida em termos de instrumentos antes que o seu irmão chegasse para a sua visita.

Ele era um negociante de sucesso, que após a morte de seus pais, há uns anos atrás, quando tinham acabado de sair da escola, se candidatou a uma universidade de direito, a partir daí, foi apenas sucesso.

Sanemi se tinha contentado com sua parte da herança, e começou treinando para seu sonho, na esperança de entrar na esquadra e ser policial.

Vivia naquele apartamento com seus amigos bastantes anos, e eles o ajudavam por vezes, mas Sanemi deixou de pedir ajuda, e começou tendo trabalhos para pagar aos amigos de volta, e desistiu durante um tempo.

Agr ali estava ele, com seu novo trabalho de garçom de um restaurante.

Sanemi saiu e foi caminhando lentamente na chuva até seu bar do costume, onde se encontravam.

N tinha dinheiro para comprar seu abrigo da chuva móvel.

Sanemi chegou no bar, por sorte n completamente molhado pq se ia obrigando a entrar nas bordas da parte exterior das loja, pelo caminho.

Sanemi entrou e limpou os pés o tapete de entrada.

Sanemi apenas viu Rengoku sentado.

Rengoku parou de remexer na sua xícara e olhou Sanemi.

Rengoku-Bom dia, meu fi.

Sanemi sentiu seu cabelo escorrendo.

Se sentou no banco junto dele.

Sanemi-Bom dia.

Rengoku observou Sanemi.

Rengoku-Eita! Teu cabelo está msm pingando!

Sanemi sentiu seu cabelo pingando água.

Sanemi o sacudiu e passou a mão, tentando secar o seu cabelo.

Sanemi-N é nd, apenas esqueci em casa meu casaco impermeável.

Rengoku-Tá.

Ficaram em silencio por uns momentos. Sanemi observou os bancos do seu lado.

Sanemi-Onde está Tengen?

Rengoku-Ele saiu com as garotas.

Sanemi-Sério? Eles ainda namoram?

Rengoku acenou que s com a cabeça.

Rengoku-S, está ficando mais sério a cada dia. Eu que falo, pq eu vivo com ele.

Sanemi-Onde está Tomioka e Obanai?

Rengoku olhou a porta.

Rengoku-Estão chegando.

Obanai-Bom dia. Bom dia. Me desculpem o atraso, está cá uma chuva!

Rengoku-Ah, se problema, meu fi!

Sanemi-Sem qualquer problema msm.

Tomioka-Bom dia.

Tomioka e Obanai limparam seus pés e se sentaram.

Tomioka-Onde está Tengen?

Obanai-É, ele sempre chega com vc.

Rengoku-Saiu com as garotas.

Sanemi-Saiu com as garotas.

Tomioka-Tá.

Obanai-Ent isso tá ficando sério?

Rengoku-Pelos vistos s.

Eles pediram suas bebidas e começaram bebendo.

Sanemi-Ent, vcs n tem novidade n?
Tomioka e Obanai se olharam.
N ia tar contando agr tudo o que tinham feito.

Tomioka-N. N tenho nada.

Obanai se remexeu no banco onde estava.

Obanai-Tbm n. Digo o msm.

Sanemi-Vou fazer os testes dnv para policial.

Rengoku-Dnv?

Sanemi-S, qual o problema?!

Rengoku abanou as mãos em gesto de inocencia.

Rengoku-Nada, n tem nenhum. Só que vc já fez esse teste montes de vezes.

Sanemi pousou seu copo com força na mesa.

Sanemi-Eu sei. Mas...

Ele pediu outra bebida.

Sanemi-Mas eu tenho que tentar.

Rengoku, Tomioka e Obanai o olharam sério.

Obanai-Se precisar de ajuda, eu roubo ali um bocado.

Tomioka-Eu te ajudo nos treinos.

Rengoku-E eu posso apenas te dar meu apoio.

Rengoku levantou seu polegar e sorriu para ele. Sanemi fez um leve sorriso.
Bom que ainda tinha amigos. Tinha que fazer bom proveito disso.

Sanemi-Obg pessoal. N, Obanai, n quero que vc ande sendo preso.

Obanai-E quem disse que eu ia ser preso.

Sanemi suspirou.

Sanemi-As autoridades, seu filho da puta do caralho!

Tomika-Ei! Sanemi, n faça isso dnv.

Sanemi se acalmou um bocado.

Sanemi-Desculpem, é dos nervos.

Rengoku-Tudo bem, a gente entende.

Sanemi-Agradeço, Tomioka, mas acho que dessa vez consigo. S, eu aceito seu apoio, Rengoku. Obg.

Rengoku-De boa.

Sanemi, à hora do costume, saiu e foi pagar suas contas, junto com os outros. Uns momentos dps se apresentou em frente do edifício da esquadra policial. Tantas vezes que já estivera naquele local, que há conhecia tudo nele.
Rengoku o seguia desta vez, para o ajudar e apoiar nos testes.

Rengoku-Boa sorte!

Ele lhe sussurrou antes de entrar.
Sanemi se preparou.
Dps de começar, deu o seu melhor.
Sanemi achava que dessa vez podia falhar dnv, tantas dificuldades pelo caminho, mas chegou até o fim.
Só esperava que os avaliadores n achassem o msm que ele.
Foi com Rengoku até casa e se despediu dele.
Se deitou na sua cama e olhou o teto, dps de jantar.
N sabia pq, mas sentia levemente aquele grupo se desfazendo.






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