Elijah Mikaelson
As coisas tem sempre uma grande ligação, o universo faz questão de encaixar cada parte da história.
Mas se o que eu estiver pensando for verdade, o destino caprichou nessa.
Ultimamente tenho pensado em cada detalhe da história contada pelo Senhor Labonair, e da história de Hayley, tenho um forte pressentimento sobre isso.
Sem contar o fato de Hayley ser idêntica a esposa do Andrew, e conhecidencia demais.
Quando deixei ela em seu apartamento, a morena se despediu me dando um beijo no rosto, foi sútil, mas simbólico.
Ela é o tipo de mulher que parece não conhecer muito da vida, e isso me deixa louco.
Hayley tem uma beleza absurda, um corpo escultural, e um caráter impressionante, parece uma santa de tão inocente, e eu me sinto um maldito pecador por desejar tanto ela.
— Onde você estava? — Levei um susto enorme quando a luz no corredor acendeu assim que entrei em casa.
— Por Deus Niklaus, você quer me matar do coração?
— Deveria ter pensando nisso antes de chegar tão tarde! — Levei outro susto quando Kol sussurrou atrás de mim.
— Queria ter matado os dois com a mamadeira! — Tirei o sobretudo e fui até a mesa de bebidas na sala de estar, os dois vinham no meu encalço.
Finn vinha descendo a escada também, que ótimo, era tudo que me faltava.
— Para de ser chato Elijah, somos seus irmãos, seus melhores amigos, pode contar pra gente! — Kol passou o braço pelos meus ombros.
Revirei os olhos.
— Vocês não vão parar de encher o meu saco, eu conheço muito bem os três para cometer esse erro de principiante! — Bebi um grande gole de Whisky.
— Parecemos até quatro adolescentes querendo falar sobre sexo e mulher! — Disse Finn se servindo também.
Nossa mãe e as meninas já devem ter dormido a muito tempo, e pela espessura da parede, elas não vão acordar nem que comece um incêndio.
— Verdade, vocês três são tão maduros! — Alfinetei sentando no sofá, empurrei Kol para longe de mim, ele fez um biquinho ofendido.
— Por ser o mais velho, não significa que você seja o mais sábio! — Niklaus me mostrou o dedo do meio.
Tinha vontade de revirar os olhos o tempo inteiro.
— Como eu sei que vocês não vão parar de me encher o saco, eu vou contar! — Os três fizeram um higtfive. — Eu sai pra jantar com a Hayley!
Os dois mais novos arregalaram os olhos.
— Hayley? A mesma Hayley que trabalha com a gente? Que parece um anjo com uma Auréola? — Falou Kol.
— Quantas Hayley's você conhece, idiota?
Ele deu de ombros ao meu xingamento.
— Quem é essa garota? Estou meio deslocado nessa conversa! — Disse Finn confuso.
Niklaus e Kol não demoraram para contar a ele sobre as entrevistas, com o maior entusiasmo, que até falaram mais besteira que o normal.
— Cara, que gata! — Falou vendo a foto dela no telefone. — Tem certeza que ela está interessada em você?
Arqueei a sobrancelha.
— Se ela não tivesse, você acha que eu perderia meu tempo chamando ela pra sair? — Ele balançou a cabeça assentindo ao óbvio. — Tem mais uma coisa, e eu vou precisar da ajuda dos três!
Eles ouviram atentamente.
— Tenho desconfiado a alguns dias que Hayley é na verdade a Bebê Andrea Labonair, a criança roubada no hospital. A história que ela me contou sobre sua infância é meio confusa, as freiras nunca falaram sobre como ela chegou ao orfanato, e também, vocês já notaram como ela é parecida com a senhora Labonair?
Eles estavam de queixo caído, os três idiotas.
— Meu Deus, isso é muita conhecidencia! — Falou Finn abismado.
— Por isso que eu preciso que vocês me ajudem, vou contratar um detetive particular para investigar o caso, preciso do sigilo total dos três! — Ele assentiram.
— Vamos ajudar no que você precisar, e também assim, Niklaus e eu ganhamos créditos com Caroline e Davinah! — O Moreno piscou para mim feito o grande cafajeste que é.
Olhei para Finn que revirou os olhos, mas logo depois sorriu.
Faz muito tempo desde que ficamos assim pela última vez, nos três, enquanto nossa mãe e irmãs dormiam.
Passávamos a noite bebendo e comendo cereal direto da caixa, éramos adolescentes insolentes.
Foram bons tempos.
-🥀-
Era domingo, o dia mais insuportável de todos.
O domingo é aquele dia que parece não acabar nunca, e para uma pessoa que gosta de trabalhar, é uma tortura.
Meus irmãos tiveram a grande ideia de passarmos o dia na piscina, já que não temos a presença de Freya e Finn todos os dias, eu não disse nada, pelo menos minha mãe não fará aquela festa que prometeu.
— Mãe, eu convidei umas amigas, tudo bem pra você? — Perguntou Rebekah mexendo no telefone deitada em uma espreguiçadeira.
— Claro, quanto mais gente melhor, quero conhecer pessoalmente essas amigas! — A mais velha estava na piscina, tinha o cabelo preso em um coque e usava óculos escuros.
Para uma quarentona, minha mãe ainda é muito bonita.
Fui verificar como estava o churrasco, a dupla do desastre estava responsável, eles não conseguem fazer nada direito sem supervisão.
— Não deixem a carne queimar seus idiotas! — Dei um tapa na cabeça dos dois.
Rebekah levantou super animada e puxou Freya com ela para dentro de casa, trocamos olhares curiosos.
— O que ela tá aprontando? — Perguntei aos dois.
— Não faço a menor ideia!
Isso é uma surpresa, Niklaus e Kol sempre estão a um passo na frente de todo mundo, ou uma outra palavra pra isso, eles são fofoqueiros.
Finn vinha até nos três com uma cerveja na mão, ele me entregou e eu agradeci.
— Eita meu Deus, que hoje é meu dia de sorte! — Disse Kol passando a mão no rosto feito um retardado.
— O que você tá falando? — O próprio Niklaus estava confuso.
— Olhem ali!
Apontou para a porta da casa, três figuras vinham na nossa direção usando shorts minúsculos e a parte de cima do biquíni. Engasguei com a cerveja, e fui amparado por Finn, quando vi que Hayley estava entre elas.
—Vocês abriram o bico? — Olhei ameaçador para os três.
— Claro que não! — Disseram juntos, tão surpresos quanto eu.
A morena se aproximava com um sorriso tímido, sua beleza estava extremamente realçada naquele modelito. As pernas estavam muito bem exposta, bem torneadas e as coxas grossas, Hayley tem a cintura fina e o quadril largo. Ela vai me levar ao colapso.
Sem contar o busto, que é formidável.
Esse rostinho de anjo não ajuda, sou um maldito pecador, de estivesse apenas nós dois aqui, eu não exitaria em arrancar essa roupa dela e fazê-la minha em uma dessas espreguiçadeiras.
Mas preciso me controlar, não quero assustar a moça com meu instinto animal, ela é um grande achado.
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Destiny - Elijah Mikaelson
RomanceClassificação indicativa: +16 {Concluída} Primeiro livro da série do clã Mikaelson. Hayley Marshall, uma menina órfã, que passou a sua vida inteira procurando a família, nada se sabe sobre como ela foi parar no orfanato, as freiras que cuidam do l...