Destiny - Elijah Mikaelson

7

Hayley Marshall

Já estava na hora de Caroline se mudar para a minha casa.

Não tinha sentido ocuparmos dois apartamentos, quando podemos viver juntas em um deles.

A loira não tinha muita coisa, então coube tudo na minha casa, o quarto de hóspedes já era praticamente dela, então não me preocupei com sua estalagem.

— Hay, uma pessoa da empresa convidou a gente pra tomar um drink, quer ir? — Perguntou do quarto.

Ela é minha amiga a anos e ainda tem a coragem de me fazer uma pergunta dessas?

— Claro que não, você sabe que eu odeio sair nos fins de semana, eles são o meu retiro espiritual! — Falei brava.

— Tudo bem então, mas eu vou!

Dei de ombros.

Faz duas semanas que começamos a trabalhar na "Mikaelson Company", o lugar é um paraíso, e as pessoas são incríveis, eu estou apaixonada pelo lugar.

Foi nos dado um projeto, de um consultório médico de dermatologia, o projeto já está saindo dos papéis, e posso garantir que ficou perfeito, o proprietário adorou o resultado da planta, e também as imagens em computação gráfica.

A nossa companheira de trabalho é muito boa no que faz, mesmo sendo bem reservada como eu, ela é muito legal.

Finalmente posso dormir tranquila todos os dias sabendo que tirei a sorte grande com esse trabalho, agradeço muito por ele.

E tem uma coisa que eu venho pensando nos últimos dias, como a minha vida está entrando nos eixos, acho que está mais que na hora de procurar os meus pais.

Esse sentimento vem crescendo dentro de mim, essa vontade louca de saber quem eles são, e o que aconteceu comigo. Eu sei que posso ter uma grande decepção,mas é muito pior viver cercada de incertezas e olhares tristes quando falo sobre meu passado.

Se for alguma coisa ruim, eu posso fazer piada de mim mesma, deve me ajudar a superar. Mas pra isso, eu preciso saber quem realmente sou, e de onde eu vim, e principalmente, quem são os meus pais.

— Hayley! — A loira estalou os dedos na minha frente, me tirando completamente do pequeno transe que acabei entrando. — Eu já estou indo,Você está bem?

— Estou, boa sorte com sua festinha particular. Não beba muito, você está de carro. Qualquer coisa, não deixe de me ligar!

Ele assentiu.

Assim que a loira saiu, aproveitei para fazer tudo que não posso quando ela está aqui, como por exemplo, Yoga.

Me ajuda muito a não surtar com tudo e todos, eu consigo me equilibrar e viver melhor, mas Caroline é tão eufórica que não me deixa perder as melhores duas horas da minha vida.

Coloquei um cropped de tecido de academia e o shorts do par, armei um tapete no chão da sala e acendi um incenso.

Comecei a minha seção de meditação, que durou meia hora, foi quando meu telefone tocou.

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Meu telefone começou a berrar ao lado da cama.

03:40 da manhã, quem diabos está me ligando a uma hora dessa.

— Hayley, eu preciso de ajuda! — Era Caroline, ela parecia estar chorando.

Sentei na cama apreensiva.

— Oque aconteceu? Na verdade, onde você está?

— Eu sai pra beber com Davinah e a Rebekah Mikaelson, conhecemos uns caras em um bar, eles convidaram a gente para ir em uma festa na casa deles, mas acabou que a polícia baixou no lugar e agora eu estou aqui na delegacia!

Arregalei os olhos.

— Eu nem preciso dizer como você é irresponsável, preciso?

— Por favor Hayley, vem me buscar!

Revirei os olhos.

— Mas é claro que eu vou, as chaves do carro estão onde? — Ela tinha pego um uber.

— Na primeira gaveta da cômoda!

— Chego aí em dez minutos! — Escovei os dentes e troquei de roupa super rápido.

O carro de Caroline estava no estacionamento do nosso prédio, o segurança estranhou eu estar saindo aquela hora, mas eu não podia explicar para ele, tenho que pegar aquelas irresponsáveis.

Dei a volta na cidade e cheguei a delegacia, tinham dois carros super chiques parados na porta.

— Hayley, Graças a Deus! — A loira veio correndo me abraçar.

Tinham três homens de costas para mim, que eu logo reconheci como os meus chefes.

— O que vocês tem na cabeça de ir a uma festa na casa de completos estranhos? — Disse para a loira e para Davinah.

Um dos meus chefes concordou comigo.

— Exatamente o que eu falei, parece até que não são adultas! — O loiro cruzou os braços, Niklaus Mikaelson era esse.

— Cala a boca Nik, você não é ninguém para me criticar! — Falou Rebekah Mikaelson, irmã dele.

O mais velho dos quatro olhou para os irmãos irritados e depois para nós três, principiante para mim.

Talvez seja a minha roupa, eu não consegui raciocinar muito bem, apenas coloquei um vestido e calcei meus chinelos.

— Vamos descurtir em casa, nossa mãe está preocupada! — Falou com a expressão fechada.

Passei o braço pelos ombros das duas, Davinah estava cabisbaixa com vergonha, não é para menos.

Os quatro Mikaelson entraram nos carros e saíram cantando pneu, as meninas entraram no carro e eu aproveitei para dar outro puxão de orelha nelas.

— Vejam o papelão que vocês fizeram na frente dos nossos chefes, o que acham que eles vão pensar agora? — Era uma pergunta retórica. — Espero que vocês tenham aprendido com isso, e não vão sair por aí com completos desconhecidos!

As duas baixaram a cabeça e foram o caminho inteiro assim, quando chegamos em casa, arrumei o sofá para Davinah dormir, emprestei uma roupa minha e depois de tomarem banho, as duas caíram no sono.

Eu espero que nossos chefes não achem que somos completas irresponsáveis e mande a gente embora na segunda, eu preciso bastante desse emprego.

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