Destiny - Elijah Mikaelson

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Hayley Marshall

Confesso que fiquei surpresa com o convite para irmos à casa deles em um domingo pela manhã, não temos tanta intimidade para atrapalhar um momento familiar.

Mas Caroline não se importou, disse que era uma ótima oportunidade de atiçar as coisas com Elijah, por isso me colocou no menor biquíni que ela tinha no armário, estou parecendo uma piriguete.

— Eu te disse, ele não tira os olhos de você! — Sussurou no meu ouvido alguns minutos depois de chegarmos a casa deles.

— Cala a boca! — Sussurei de volta.

Esther vinha saindo da piscina para nós comprimentar, como sempre muito gentil e carinhosa com nós três, abraçou a gente e disse para ficarmos a vontade.

Também tivemos a oportunidade de conhecer os outros dois filhos dela, Finn e Freya, os gêmeos que trabalham em Londres. Ela, Freya, é muito legal, parece uma mulher muito decidida, e animada.

— Vocês são solteiras? — Perguntou colocando o óculos na cabeça.

Rebekah bufou.

— Pare de dar em cima das garotas Freya, elas são héteros! — Esclareceu a loira.

A mais velha não pareceu muito convencida, e deu um piscadinha para nós três, Caroline amou aquilo.

Davinah está igual a mim, completamente deslocada, sem saber como agir ou falar, estamos no mesmo barco.

— Iae gatas, que bela visão vocês trouxeram pra gente, churrasco? — Disse Niklaus com um sorriso cafajeste, segurando um prato.

— Obrigada! — Agradeceu Caroline, me fazendo estreitar os olhos para ela.

Me atrevi a olhar pra ele, o mesmo estava próximo a churrasqueira, usava uma bermuda branca e uma camiseta aberta, revelando seu peitoral definido. Usava um óculos escuro e bebia uma cerveja, conversando com os irmãos.

Ele é um homem muito bonito, bonito até demais pra se existir. As vezes me pego tendo pensamentos indecentes a respeito dele, isso nunca me aconteceu, e me sinto estranha por pensar nisso.

Mas não tem como negar, ele é extremamente sexy e atraente, e pelos olhares que está me lançando, parece ler meus pensamentos.

— Quer uma cerveja Hayley? — Kol perguntou passando o braço pelos meus ombros e sentindo ao meu lado na espreguiçadeira.

— Ah, Eu não gosto muito de beber!

Ele me olhou como se eu tivesse cometido um crime.

— Você não comete nada errado? — Olhei curiosa pra ele. — Sai da sua zona de conforto em algum momento?

— Porque eu sairia? Ela é ótima, e até hoje não me deixou fazer nenhuma besteira!

As irmãs Mikaelson começaram a rir da cara que o irmão fez.

— Deixe a moça em paz,Kol. — A voz dele ecoou pelos meus ouvidos, Elijah estava parado com o outro irmão, ao nosso lado. — Boa tarde,moças!

Cumprimentamos ele, o mesmo olhou para mim e deu um mínimo sorriso, que foi suficiente para fazer meu corpo arrepiar de vergonha.

Caroline me fez desviar o olhar dele, seu rosto estampava uma expressão de desdém.

Revirei os olhos pra ela.

Bom, a tarde foi muito legal, ficamos até quase sete da noite conversando e rindo das palhaçadas de Klaus e Kol, Freya e Rebekah também contribuíram. Eles são uma família muito legal, todos eles. É um fato que os dois mais velhos são meio fechados, mas mesmo assim são legais.

E a senhora Mikaelson? Que mulher incrível, ela nos tratou super bem, como se fôssemos suas filhas. Eu surtava internamente por aquilo.

Quando já estava tarde, decidimos ir embora, nós três.

— Aproveitando que só estamos nós três nesse carro, Caroline, você percebeu os olhares de Elijah para nossa amiga aqui? — Davinah bateu no meu ombro.

A loira estava com um sorriso idiota nos lábios.

— Você não sabe é de nada! — Estalou a língua.

Tive vontade de estrangular ela.

— Eu odeio vocês duas! — Olhei pela janela.

Elas continuaram a falar sobre como ele me "devorou" com os olhos o caminho inteiro até em casa, Davinah dormiu lá hoje, e as duas continuaram até de madrugada.

Eu merece uma coisa dessas? Não, mas esse é o preço de fazer amizades.

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Quando chegamos na empresa, vários olhares se direcionaram pra gente, principalmente de homens idiotas.

— Eu disse que estamos arrasando! — Comentou a loira passando a mão no vestido super colado.

— Eu estou adorando isso, ter vários homens babando na minha mão! — Disse Davinah jogando o cabelo enorme para o lado, ela é uma mulher muito bonita.

— Eu odeio isso, me sinto completamente exposta ao desconhecido!

As duas reviraram os olhos ao mesmo tempo.

Antes que a porta do elevador fechasse, uma mão a impediu, os três Mikaelson estavam parados a nossa frente.

Engoli em seco.

— Bom dia moças! — Disse Klaus com um sorriso cafajeste igual ao do Irmão mais novo.

— Bom dia! — Falei educadamente, Caroline e Davinah pareciam hipnotizadas.

Elijah me fitou da cabeça aos pés e levantou uma das sobrancelhas, o mesmo passou a língua nos lábios, e entrou no elevador.

De costas para mim o tempo inteiro, seu perfume me deixava zonza, se estivéssemos sozinhos, eu tenho medo de imaginar o que aconteceria.

Quando chegamos ao andar que trabalhamos, os três seguiram por um um lado, nós por outro, ao menos com trabalho consigo ocupar a minha mente e não pensar nele.

Tinha uma grande papelada na minha mesa, era o projeto de pet shop no centro, eu já estava terminando, só faltava ir para a revisão com o senhor Mikaelson.

Caroline trabalhava em um projeto de uma farmácia de manipulação, e Davinah em uma loja de produtos femininos.

Peguei meu trabalho e fui até a mesa de Camille.

— Cami, será que você pode entregar isso ao senhor Mikaelson? — Coloquei os papéis na mesa dela.

— Desculpa Hayley, o Senhor Mikaelson acabou de me pedir para mandar você ir na sala dele!

Respirei fundo.

— Tudo bem, obrigado mesmo assim! — Agradeci a loira.

Apertei os papéis nas minhas mãos e caminhei para a sala dele, era a última do corredor, o mais longe possível de qualquer outra.

Bati na porta e ele sublinhou um "entra", assim eu fiz. Ele estava sentado em sua cadeira, mas quando viu que se tratava de mim, levantou-se e veio na minha direção.

Completamente absurda de tudo que estava acontecendo, ele se aproximou de mim e me puxou pela cintura, colando meu corpo ao dele.

Meu coração batia tão rápido, que eu pensei ter um infarto a qualquer segundo.

— Se eu não fizer isso agora, não vou conseguir fazer nunca mais!

E ele simplesmente me beijou.

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