3 - Nikolai

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Eu odeio que tentem me passar a perna. Pedir os meus serviços e não me pagar é o mesmo que pedir para morrer. Claro, eu sempre peço uma garantia, algo que seja de valor. E Yuri Karev me deu sua querida filha.

Fiz o serviço sujo dele, acabei com a concorrência que supostamente estava acabando com os negócios dele e, ainda assim, aquele inútil foi incapaz de lidar com os problemas financeiros da empresa. Ele deve pensar que sou imbecil, que eu não pesquiso os meus clientes. Pois bem, ele é um jogador nato... excelente em perder. Ele talvez não soubesse, mas o cassino que ele mais adorava frequentar, pertencia a mim!

A filha dele me faria reaver todo o dinheiro que eu perdi com ele, e ela venderia o que tinha de mais precioso para isso: primeiro, a virgindade, depois, o corpo.

Sim, muitos homens sonham em poder desvirginar garotas e Ian Krakov era um deles. Ele tinha vício por isso. Ao saber que eu tinha uma em minhas mãos, ele deu o maior lance. Depois dali, eu a venderia para outros e, assim, o pai dela pagaria tudo o que me devia. Eu não a manteria presa para sempre, claro. Uma vez que a dívida estivesse paga, ela seria libertada e o que faria da vida dali para a frente, não era da minha conta.

Como eu estava com um outro serviço que precisei cuidar pessoalmente, não cheguei a ver a foto de Irina Karev, mas segundo os meus homens, ela era mercadoria de primeira. Por isso mesmo que Krakov pagou tão bem. Sendo ele um mão de vaca, eu só podia imaginar que era verdade.

Com o reboliço que ela fez para não ser dada ao meu cliente V.I.P., eu acabei tendo que intervir e, assim que Ivan se virou e eu pude ver aquela belezinha... eu não nego, fiquei embasbacado. Eu nunca tinha visto, em toda a minha vida, criatura mais bonita.

Ela era perfeita. Não há como descrever em outra palavra! Os cabelos eram de um ruivo quase indo para o loiro, mas ainda ruivo. Os olhos, verdes brilhantes. No momento, brilhavam de raiva. Eu adorei ver como ela lutou com Ivan. Era uma tigresa! Os seios fartos pulavam para fora do vestido, a cintura estava sendo agarrada por Ivan, mas não havia dúvidas de que era fina. O quadril largo na medida dos ombros, pernas longas, torneadas. Sua pele estava avermelhada devido ao esforço que estava fazendo ao brigar.

Eu a quis para mim, para que eu mesmo desfrutasse dela. Não, eu não era adepto do estupro. Nunca precisei obrigar mulher nenhuma, apesar de que, depois da primeira vez, dificilmente alguma queria continuar comigo. Exceto Svetlana. Eu até tinha me esquecido que ela estava ali comigo.

Assim que estava longe de Irina, virei-me para Svetlana.

— Pode ir para a sua casa hoje. Eu vou trabalhar um pouco mais.

Ela fez um beicinho e eu detestava aquilo. Eu a mantinha por perto porque normalmente ela não era de exigir muito, ficava feliz com o que eu lhe dava. E, claro, ela aceitava tudo na cama, não importa o quão bruto eu fosse, ela sempre pedia por mais. Porém, era grudenta. E manhosa. Coisa que eu odiava quando exagerado.

— Awn... eu não gosto de dormir sem o seu corpo sobre o meu — Ela falou, passando as unhas no meu pescoço. Normalmente, aquilo me deixava duro instantaneamente, o que me faria fode-la ali mesmo, no entanto, minha mente só conseguia pensar naquela ruivinha.

— Eu não vou repetir a ordem, Svetlana — Eu falei e ela rapidamente mudou de atitude, concordando e abaixando a cabeça. Excelente.

Levantei-me e fui para o carro e esperei por Irina, que logo entrou. Eu podia sentir o perfume da pele dela. Ela era toda suave, a pele tão bonita, pedindo para ser acariciada. Quando ela me perguntou qual o serviço, eu não pude deixar de sorrir. Eu queria dizer que a faria me servir, de todas as formas, porém, ela parecia apavorada. 

Nikolai

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Nikolai

Nikolai - Paixão Irresistível - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora