013 - Dia feliz ou amaldiçoado?

163 23 1
                                    

Quarta-feira, 17 de abril

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quarta-feira, 17 de abril.

Mesmo já tendo passado alguns poucos dias, ainda sinto que estou sonhando quando eu e ela estamos juntas. Parece um sonho doce, cheio de cores e purpurina e algodão doce.

Se eu soubesse tinha feito antes, teria feito qualquer coisa para que ela e eu fossemos mais próximas antes.

Hoje é o aniversário dela, e sei que é errado fazer isso com uma semana inteira de provas chegando em cheio, mas… Não pudemos evitar de matar aula. Sei que a minha tia vai querer me sacrificar quando descobrir, mas nada mais importa. Não quando Jenna Ortega está fazendo a festa dançando PSY na frente da televisão ainda de pijama, o cabelo todo bagunçado e uma alegria que chega a ser invejável. Enquanto isso eu preparo panquecas de chocolate que ontem encontrei uma ótima receita por aí.

Acho que quero abrir um café temático quando ficar mais velha, ainda não me decidi. Sei que qualquer coisa que eu fizer meu pai vai me apoiar. Não quero cuidar de uma escola inteira de jeito nenhum, meu pai concorda quando digo isso. Ainda tenho tempo para pensar.

— Oppa gangnam style! — Jenna pulou para a cozinha, me abraçou e ficou assim até a euforia acalmar. — É o melhor aniversário de todos os tempos!

— Jura?

— Sim! Sabe o que eu fazia nos meus aniversários? Dormia grande parte do dia, pelo menos até a hora da minha família chegar! — disse ela, agora com a cabeça deitada em meu ombro enquanto ajeito as panquecas recheadas com pedacinhos de chocolates em cima de um prato.

— E esse ano você está desenterrando músicas antigas às dez da manhã toda elétrica. Se tem mais alguém matando aula além de nós duas, certeza que deve te odiar.

— Que me odeie, eu estou feliz. Você está aqui comigo… — Jenna beijou minha bochecha várias vezes seguidas. — Lina, vamos dançar?

Senti um choque passar pelo meu corpo.

— Dançar? Eu não sei dançar… — Gaguejei. — E eu tenho que terminar isso aqui logo!

— Ah, Lina! Deixa disso, você pode terminar daqui a pouco! — O universo conspirou a favor dela, e Paper rings apareceu na tela iniciando a típica batida da música. — Não seja chata, vem! Agora 'cê vem!

Jenna me puxou pelo pulso até a frente da televisão, e dançando descoordenada ela me fez entrar naquilo. Mesmo não sendo uma música própria para dançar, ela inventou algum tipo estranho de coreografia e dançou como se dependesse daquilo para viver. Ela praticamente fez uma performance na minha frente, segurando o controle da televisão e dançando como se o mundo não existisse lá fora, como se não fossemos adolescentes prestes a tirar notas vermelhas nas provas porque matamos aula e perdemos conteúdo.

"I like shiny things, but I'd marry you with paper rings" Sabe como é ouvir Jenna Ortega cantar isso com um sorriso de orelha a orelha olhando para você? Tipo, para mais ninguém além de você? É incrível.

𝘁𝗼𝗱𝗮𝘀 𝗮𝘀 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗿𝗲𝘀 . jenna ortega Onde histórias criam vida. Descubra agora