14- CAFE DA MANHA .

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MARIA LUIZA BITTENCOURT.

Mão pra traz você 'tá presa Hoje tu vai ser minha ceia Shiu, calada Movimentos lentos tudo dentro no talento Foi você quem quis me conhecer, malvada Luiza Sonza ft. Ludmilla
– Café da Manhã-

Meu Deus... Eu dei e gostei de cada minuto.
Quando acordei no meio da noite, o único pensamento que eu tinha era
Augusto. Ele de camiseta polo, bermuda elegante e com aquele charuto nos lábios.
Eu o quis o tempo inteiro na festa. Eu o quis ainda mais sabendo que ele estava tão próximo a mim, dormindo no andar de baixo. Então, nem pensei, eu só desci. Esqueci até mesmo de quem era eu. De quem era ele.
Quando me vi diante da porta do quarto de hóspedes, me assustei. Afinal, o que eu falaria para ele? "Oi, tudo bem? Você poderia aplacar um pouco meu fogo no rabo?"
Eu travei. E, como se o destino zombasse de mim, ele abriu a porta. Não deu tempo nem de correr.
Pela primeira vez na vida, ser tão tímida me ajudou em alguma coisa. Foi graças ao meu jeito que fiquei travada, sem saber como agir ou reagir. E, quando dei por mim, estava com Augusto dentro de mim. Grande, duro e tão, mas tão gostoso que, por muito pouco, eu não pedi por mais.
Então, ao estar ali, deitada e olhando para o teto enquanto Augusto ressoava baixinho em seu sono profundo, soltei um suspiro seguido de um baita sorriso. Foi incrível, muito melhor do que eu imaginava que seria. Ele

foi carinhoso do jeito dele e, claro, muito cuidadoso. Isso estava pregado na minha mente.
Sabia que ele tinha pegado leve na madrugada, tanto é que eu sentia minha boceta arder, mas nada que fosse insuportável ou ruim. Era só um incômodo diferente.
Eu o observei dormindo todo esparramado na cama, de barriga para cima, e parecia tão calmo e relaxado que cheguei a sentir inveja porque eu sentia tudo, menos calma.
Vendo sua pele bronzeada pelo sol, seu abdômen definido, braços grandes e musculosos que, horas antes, estavam por toda parte do meu corpo, e seu pau que, mesmo mole, tinha um tamanho que, por um momento, chegou a me assustar, mas, no final das contas, parecia usar muito bem... Estava impossível controlar o desejo que ainda me queimava, como se tivessem ateado fogo em mim e na porra do meu juízo.
Já eram nove da manhã e eu continuava ali, sem me levantar e temendo ser a última oportunidade de gozar chamando o nome dele. Toquei seu braço de leve e isso o fez se mexer um pouquinho, mas logo me puxou para seu peito, me acolhendo em seus braços e beijando o topo da minha cabeça.
Augusto era um cara muito estranho. Era rude e grosseiro, mas também era muito atencioso e carinhoso. Pelo menos, comigo, tinha sido.
— Que horas são? — murmurou, sonolento.
— Nove, mas todo mundo foi dormir tão tarde ontem que ainda não conseguiram acordar.
Passei a mão pelo seu peitoral, sentindo os poucos fios entre meus dedos.
— Você precisa ir para o seu quarto, Meu Bem — disse. Em contrapartida, passava a mão no meu cabelo e me prendia a ele pela cintura.
— Eu preciso... — Mas não me movi.
Aos poucos, Augusto foi acordando e percebi quando foi se dando conta do que tínhamos feito durante a madrugada. Seu semblante passou de calmo para meio preocupado, até voltar ao mesmo ranzinza de sempre.
— Está pirando, né? — murmurei.
— Não. — Finalmente me encarou, prendendo meu olhar no seu. — Estou apenas preocupado com você.
— Comigo?

— Você estava me observando dormir, pede beijos como se ainda estivéssemos no colégio... Eu não posso deixar que se apaixone por mim. Você vai sofrer, Maria Luiza — enfatizou, com sua sinceridade que já estava começando a me irritar.
— Meu Deus, Augusto, você parece um vinil riscado com esse papo. Vai me dizer que todo mundo que se deitou na sua cama se tornou obcecada por você?
Eu queria saber como ele fodia, não como ele amava.
— Sua tia se apaixonou por mim — lembrou-me.
— Não tenho como te defender dessa, meu querido, você sempre
soube que ela era apaixonada por você. Transou com ela porque quis! Eu não tenho uma paixão secreta por você, só vi uma oportunidade. Você é lindo, me desejou, me despertou interesse... Aproveitei para finalmente começar a me relacionar com alguém. Não complique isso, ok?
— Por que estava me olhando como se estivesse se apaixonando, então? — Minha perna subiu por sua coxa musculosa até que minha boceta tocasse sua lateral. Permiti que ele sentisse o motivo do meu olhar. Do meu toque. — Ah, por isso?
— Uhum... — Sorri. — Estava pensando que eu conheci você fodendo fofo.
— Fodendo fofo? — repetiu em tom de pergunta e um tanto ofendido. — Queria saber como você fode de verdade.
Pareceu que aquela pequena frase foi o atestado de óbito da minha
boceta porque, sem que eu esperasse, ele me girou na cama, me deixando de bruços e com a bunda à sua mercê.
— Você consegue me tirar do sério, garota infernal...! — Senti seu pau roçar na minha bunda. Duro como uma rocha, pronto para me foder. — Eu estava sendo educado, porque você não aguentaria tudo o que tenho para te dar.
— E quem disse que eu não aguento? — murmurei contra o colchão, não vendo quase nada por causa dos meus cabelos, que tampavam toda minha visão.
Levei um tapa estalado na bunda, que me fez gemer em agonia. Foi dolorido, mas fez palpitar muito mais do que qualquer beijo que ele já tinha me dado. Achava que eu realmente gostava daquilo.
— Você gosta disso, não é, sua vagabunda? — Massageou minha bunda, só para, em seguida, desferir outro tapa seco. — Como é gostosa e

Nossas primeiras últimas vezes....Where stories live. Discover now