13- PARA TUDO , HA UMA PRIMEIRA VEZ..

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AUGUSTO MANCINI.

Tá melado do açúcar Que te entorpece E que te vicia em mim Luiza Sonza – 2000 s2-

Depois de incontáveis doses de whisky e mais um tanto considerável de charutos, Dante me convenceu com facilidade a dormir no quarto de hóspedes de sua casa. Fui o primeiro a deitar porque me conhecia. Sabia quando estava começando a ficar realmente bêbado e não gostava muito da sensação de estar perdendo o controle de mim mesmo.
Após pouco mais de quatro horas de sono, o perdi completamente e aproveitei para tomar um banho, ficando apenas de cueca no quarto enquanto mexia no celular.
Foi instantâneo, ao analisar as fotos daquele dia, observar diretamente Maria Luiza em cada uma delas. Ela estava sem os óculos e praticamente sem roupas também. Amei vê-la daquele jeito, despojada e leve. A garota sempre parecia elegante e séria, o que era bonito, mas vê-la daquele jeito...
Suspirei.
Suspirei?
Bloqueei a tela do celular no mesmo segundo, ficando irritado instantemente. Não sabia o porquê e nem como ela provocava essas merdas em mim, mas era desconcertante.
Levantei-me da cama, passando as mãos pelos olhos e controlando meus pensamentos de seguirem para ela de novo. O lençol caiu aos meus pés e o frio do ar-condicionado foi muito bem-vindo porque me sentia quente.
Peguei meu short de dormir, que tinha colocado na minha bolsa de roupas que sempre levava comigo quando sabia que teria festa na casa de

Dante. Eu deixava no carro porque acabava bebendo e odiava pegar táxi ou Uber. Uma das minhas chatices, como dizia meu pai.
Depois de colocá-lo, fui em direção à porta do meu quarto, desistindo do sono e clamando por um copo d'água e algum juízo. Pois, se fosse para ser sincero, na minha cabeça, só passava coisas como subir para o quarto de Maria Luiza e pedir por mais um beijo.
Ou subir para o seu quarto e pedir para chupar seus peitos.
Ah, aqueles peitos... Como eu tenho planos para eles.
Eu estava clamando pelos seios de uma garota que, até o dia anterior, olhava para mim como se estivesse vendo uma assombração.
Como eu havia chegado àquele ponto?
Como nós havíamos chegado ao ponto de um desejo tão latente?
Abri a porta e escutei, vindo do corredor, um grito baixo seguido de
um suspiro assustado. Como se tivesse sido enviada pelo próprio capeta, ali estava ela, na frente do meu quarto e encostada na parede como uma lagartixa, me olhando com horror.
— Eu posso explicar — disse, respirando com rapidez, como se tivesse corrido uma maratona.
— Ah, eu quero ver você tentar. — Cruzei meus braços sobre o peito, o que levou os olhos da minha ninfeta diretamente para eles.
Ela engoliu em seco, e eu senti meu pau reagir dentro do short.
— Eu... Hm... — Seus olhos desceram para o meu abdômen, e, como se ela tivesse o tocado, eu o contraí. — Você é realmente muito bonito.
Sabia disso, mas foi bom escutar o elogio vindo dela mais uma vez. Gostava que ela me admirasse tanto e com tanta sinceridade.
— O que está fazendo na porta do meu quarto às quatro da manhã, Maria Luiza? — murmurei meu questionamento.
Se o pai dela nos pegasse li, não sabia o que diria. A casa deles tinha dois andares e, logo após a sala de estar, havia um corredor que dava para três quartos. Todos os quartos do térreo eram para visitas, já que os dos Bittencourt ficavam no andar de cima. Não tinha o porquê da minha enviada do demônio para atazanar meu juízo estar ali, afinal.
— Eu... eu... — Ela olhou para os próprios pés e cruzou os braços, soltando um suspiro constrangido. — Eu não sei.
— Você não sabe? Não está nem bêbada porque não bebeu na festa, então vou perguntar novamente, que porra está fazendo aqui, Meu Bem?
Por que sempre está buscando por problemas?

— Não grita. — Ela tapou minha boca com uma das mãos, chegando tão perto de mim que me assustei, segurando em sua cintura por reflexo.
Ela estava usando um dos seus velhos pijamas que eu já tinha visto um milhão de vezes e que jamais me chamaram a mínima atenção. Aliás, até um mês atrás, olhar Maria Luiza era como ver a porra de uma parede. Não sentia nada de bom e nada de ruim. Contudo, agora, até a porra do pijama com estampa de gatinhos estava me fazendo sentir tesão.
Tirei a mão dela da minha boca e puxei-a para meu quarto, fechando a porta com o pé.
— Nossa, que quarto gelado, Augusto.
Sua pele estava arrepiada desde o momento em que toquei sua cintura, mas deixei que ela se enganasse.
Deixei-me enganar também.
— Me responda só uma coisa. — Minha boca pairou sobre a dela. — Você iria bater à minha porta?
— Eu... — Ela desviou o olhar.
— Não minta para mim.
Beijei sua bochecha e puxei seu corpo para cima, segurando-a em meu
colo. Suas pernas se enlaçaram em volta da minha cintura, e eu segurei seu corpo pequeno sem dificuldade nenhuma.
— Queria ver você... — Suas unhas curtinhas foram para minha nuca, enquanto senti suas coxas me apertarem ainda mais.
— Mas ficou com vergonha quando foi bater realmente na porta, não ficou? — Sorri maliciosamente contra seus lábios.
Porra, vou foder essa garota hoje.
— Fiquei... Acho que descer até aqui foi um erro meio incalculado.
Malu ofegou quando passei uma das minhas mãos em seus seios, segurando-a agora apenas com um dos braços. Os mamilos já estavam duros e prontos para que os chupasse. Adoraria fazer isso naquele momento conforme a prensasse contra a parede para, logo em seguida, virá-la de costas e meter em sua boceta gostosa, mas me controlei.
Ela era virgem e inexperiente. Ainda não daria conta desse meu lado.
— Todos os seus erros são meio incalculado. — Beijei seus lábios delicadamente, mas logo os soltei em um estalo molhado. — Você está querendo dar para mim, Maria Luiza?
— Por que você tem que ser tão explícito? — murmurou contra meus lábios, mas, contrariando a si mesma, rebolou no meu colo, levando meu

Nossas primeiras últimas vezes....Where stories live. Discover now