Nove | Classes

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Olá, jurídico Paris Hilton e advogadas do Hoseok! Levei um tempinho a mais pra terminar esse capítulo porque precisei dar uma breve pausa de tudo isso aqui depois da última atualização, mas aqui estou. Esse capítulo tem 12k de palavras, aproveitem bastante, comentem muuuito e deixem o votinho!

Boa leitura.

#EliteVhope

TAEHYUNG

Foda-se o Hoseok.

Foda-se. Foda-se. Foda-se.

Se ele quer ficar com raiva de mim tudo bem, que fique. Se ele quer me bloquear em tudo só para que eu não tenha como me explicar, ótimo, que assim seja.

Ele que faça o caralho que quiser, esse imbecil de merda.

Que me ignore, que pegue todos os loiros que ver pela frente, que vá pra casa do caralho com todos eles, eu não me importo.

Eu já dei o braço a torcer vezes demais por essa merda de relação esquisita que estou tentando manter com ele, e tudo pra que? Pra ele ficar puto comigo porque eu não quis espalhar pra deus e o mundo que dormimos juntos? Isso nem faz sentido, porra!

Respiro fundo, passando com ódio os stories que ele postou hoje, vejo tudo com a minha conta "reserva" que ele não sabe que existe, porque se soubesse já tinha me bloqueado nela também.

E me seguro o máximo que consigo para não mandar nenhuma mensagem através dessa conta, pra não xingá-lo até a sua última reencarnação porque isso não é justo comigo, porra, não é justo.

Eu sei que já disse coisas cruéis demais para ele, eu sei que já fiz maldades horríveis com ele e que o persegui por anos, mas também não é como se ele não tivesse feito o mesmo comigo.

Hoseok já me disse coisas cruéis também, eu não sou a única pessoa errada aqui.

Então porque esse burro de merda não consegue me deixar falar nem por um segundo? Ele não vai morrer por isso, tenho certeza.

Ele não vai morrer se conversar comigo feito uma pessoa normal, isso não é tão difícil de entender.

Mas a culpa é minha por me envolver com um cara que não pensa, eu já deveria estar esperando por esse tipo de coisa.

— Que cara é essa, Tae? — meu pai perguntou, sentado do outro lado da mesa e de frente para mim — Guarda esse celular, não gosto quando fica com essa coisa na mão enquanto comemos — mandou, segurando em uma das mãos uma taça de vinho quase vazia.

Obedeci, virando a tela do celular para baixo ao deixá-lo na mesa e encarando o prato que me foi servido, quase intacto, enquanto meu pai já está quase no fim.

Maldita seja a hora que eu aceitei de bom grado vir ao clube com ele hoje. Depois de todo o caos que a minha vida se tornou em uma única noite e a ressaca terrível que estou enfrentando, eu deveria ter dito "não" quando fui acordado às sete horas da manhã de um domingo.

Mas eu não disse, e já tem quase cinco horas que estou aqui com ele e seus "amigos", tomamos café da manhã, jogamos tênis e não foi um dia ruim, longe disso, teria sido incrível se o meu mau humor me permitisse ficar minimamente feliz por passar um domingo com o meu pai.

— O que é que está te deixando emburrado assim? — ele decide perguntar, antes de beber o resto do vinho branco em sua taça e devolvê-la para a mesa.

— Nada.

— Tem algo sim, o que é? É a sua mãe?

— Não — rolo os olhos — Não é a minha mãe — seguro o garfo, cutucando a salada e não conseguindo esconder a cara de nojo.

ELITE | vhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora