29. Eu não te conheço?

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No dia seguinte...

Com Enola...

Estou no parquinho próximo da mansão com o meu filho, Natalie e meu namorado, viemos aqui para que Marcus e Natalie pudesse brincar.

Estava distraída comendo uma rosquinha, quando ouço o som de uma foto sendo tirada, olho para o lado e vejo Louis sorrindo com o celular na mão.

Enola- Você tirou uma foto minha? –Pergunto sorrindo-

Louis- Tirei, você está muito linda e eu não resisti –Respondo mostrando a foto a ela- olha que deusa –Falo todo apaixonado-

Olho para foto e depois olho para Louis, ele estava sorrindo de orelha a orelha olhando para foto e com um brilho olhar, ele me olhava na foto com admiração, sorrio toda bobinha.

Enola- Eu te amo –Dou um selinho demorado nele-

Ele retribui ao selinho colocando a língua e o que era um simples selinho virou um beijo de língua.

Marcus- Mamãe –Vou correndo até ela e vejo os meus papais se beijando- eca –Faço uma careta de nojo e tampo meus olhos com as mãozinhas-

Nos afastamos dando risada do que nosso filho disse.

Enola- Oi, filho –Olho para ele-

Marcus- Posso abrir os olhos? –Pergunto ainda com os olhos tampados-

Louis- Pode sim, filho –Falo rindo-

Ele tira as mãozinhas dos olhos e olha para nós dois.

Marcus- Eu estou com fome –Passo a mão na minha barriga-

Louis- Quer comer rosquinha? –Pergunto mostrando a caixa de rosquinhas e ele nega-

Marcus- Não, papai –Nego- eu quero comer aquele churros ali –Aponto para a barraca um pouco mais distante de nós-

Louis- A Natalie também quer comer churros? –Ele assente com a cabeça-

Enola- Eu vou lá comprar –Dou um selinho no Louis e me levanto-

Saio de perto deles e vou até a barraca que vende churros, quando me aproximo vejo um homem muito, muito, muito parecido com o meu irmão Hardin e com o meu pai Henry.

Guilherme- Obrigado –Agradeço pegando o meu cartão de debito de volta e os três churros que comprei-

O homem se vira para sair e me olha de cima abaixo.

Guilherme- Eu te conheço? –Pergunto confuso, ela me parece familiar-

Enola- Não, eu acho que não –Respondo intrigada-

Ele dá de ombros e sai andando, me viro o olhando com a sobrancelha erguida, ele é muito parecido comigo e com o meu gêmeo.

Deixa de loucura, Enola.

Vendedor- Boa tarde, irá querer quantos churros? –Pergunto olhando para a moça em minha frente-

Saio dos meus pensamentos e olho para o vendedor de churros.

Enola- Irei querer quatro churros –Respondo pegando o dinheiro na minha carteira- também irei querer duas garrafinhas de suco de laranja

Vendedor- 180 dólares –Entrego os churros e os sucos a ela-

Enola- Aqui –Entrego o dinheiro a ele- pode ficar com o troco

Saio andando de volta para aonde estava.

Marcus- Papai, hoje na escolinha aprendi a contar de 1 até 30 –Falo balançando minhas perninhas sentado no banco ao lado do meu papai-

Louis- Que bom, filho –Falo olhando para ele-

Marcus- A professora pediu para eu desenhar a minha família –Olho para ele- você pode me ajudar, papai?

Louis- Lógico que posso, filho –Ele sorri feliz- quando chegarmos em casa eu te ajudo

Enola- Voltei –Entrego dois churros a meu filho- filho, é um seu e um da Natalie –Explico e ele assente-

Marcus- Obrigado, mamãe –Beijo sua bochecha e saio correndo até a Natalie-

Com Guilherme...

Entro no meu carro com os churros em mãos, dou uma mordida em um deles e avisto a mesma mulher que eu vi na barraca sentada em um banco com um homem ao seu lado, tinha duas crianças perto dela, um menino e uma menina.

Apuro minha audição de vampiro e começo a ouvir a conversa.

Natalie- Titia Enola –Vou até ela com a boca toda suja de churros-

Enola- Oi, princesa –Falo vendo ela vir até mim-

Natalie- Eu me sujei toda –Falo rindo e ela ri também-

A mulher de cabelos castanhos pega um guardanapo e limpa a boquinha e as mãos da menininha.

Enola- Prontinho –Ela sorri- quer suco de laranja? –Pergunto mostrando a garrafa de suco-

Natalie- Quero sim, titia Enola –Respondo e ela me dá a garrafa de suco-

A menininha sai correndo até onde o menininho estava e eles ficam brincando de fazer castelos na terra.

Enola por que você é tão familiar para mim?

Sei que parece muita loucura, mas eu sinto que a conheço de algum lugar, mas de onde?

Ligo o carro dando partida voltando para minha casa e da minha mãe Olívia.

O diário de Hardin² -Um último desfecho Onde histórias criam vida. Descubra agora