40. Receitas

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Duas horas depois...

Com Leonardo...

Leonardo- Pai, quando você soube que deveria pedir a mãe Chiara em namoro? –Pergunto ajudando ele a cortar a carne para a janta-

Dicky- Quando eu vi que o que eu sentia por ela é algo muito forte, que eu queria construir uma vida com ela –Coloco o arroz na panela-

Leonardo- Casar e ter filhos? –Pergunto e ele assente-

Dicky- Você quer pedir a Sofia em namoro? –Pergunto ligando o fogo-

Leonardo- Eu gosto muito dela, estou apaixonado –Coloco a carne cortada em uma panela- quero uma coisa séria com ela

Dicky- Então pede ela em namoro –O olho-

Leonardo- Mas não tem um tempo certo para isso? –Ele nega com a cabeça-

Dicky- Filho, não existe isso de tempo certo para se pedir alguém que ama em namoro ou em casamento –Respondo- você faz o pedido quando se sentir pronto ou quando perceber que é o momento –Ele me olha- para você é o momento certo? –O questiono-

Fico um tempo em silêncio pensando no que meu pai acabou de me perguntar.

Eu estou apaixonado pela Sofia, acho que é o momento certo para pedi-la em namoro.

Leonardo- Sim, eu acho que é o momento certo –Respondo à pergunta que meu pai fez-

Dicky- Então peça ela em namoro –Falo simples e ele assente-

Com Melinda...

Acabo de sair do banho vestida com uma camisa cinza do Vincent e uma calcinha de renda verde militar, penteio meu cabelo e vou para a sala de estar.

Estou na casa do Vincent, estamos nós dois sozinhos, então posso ficar vestida assim.

Entro na sala de estar e vejo meu namorado concentrado assistindo um jogo de futebol, me aproximo dele e me sento ao seu lado.

Vincent- Cheirosa demais –Cheiro o seu pescoço e lhe dou um selinho-

Sorrio com o elogio dele.

Melinda- Quem está jogando? –Pergunto deitando minha cabeça em seu colo-

Vincent- New Orleans Saints e Barcelona –Respondo concentrado no jogo-

Melinda- Amor, eu estou com fome –Falo brincando com os anéis de sua mão-

Vincent- Posso pedir algo para comermos –O time marca gol- GOL –Comemoro feliz- você quer comer o que? –Olho para ela desligando a televisão já que o jogo havia acabado-

Melinda- Poderíamos fazer uma torta –Ele faz uma careta- uma torta salgada –Explico melhor-

Vincent- Então vamos fazer uma torta salgada –Dou um selinho nela-

Sorrio feliz me levantando, sinto um tapa em minha bunda e olho para trás.

Vincent- Foi mal, você é muito gostosa –Falo me levantando-

Dou risada e fomos para a cozinha.

Melinda- Me empresta o seu celular? O meu descarregou e eu deixei ele carregando –Ele me entrega o seu celular-

Desbloqueio o seu celular por que já sei a senha, eu e o Vincent sabemos a senha do celular um do outro e temos a total liberdade para mexer, mas não costumamos fazer isso sem pedir antes, é questão de privacidade.

Melinda- Doze xícaras de farinha de trigo, um copo de óleo, três ovos inteiros, sal a gosto, dois copos de leite liquido, uma colher de fermento, cem gramas de mussarela ralada –Leio os ingredientes da receita- você vai querer de frango ou de carne? –Olho para ele-

Vincent- Eu acho melhor a de frango –Respondo-

Melinda- Vamos fazer assim, você corta o frango e eu faço a massa, tudo bem? –Ele assente- ótimo

Vou até aonde fica os armários e tento pegar a batedeira, mas falho por estar no alto e eu não conseguir alcançar.

Escuto uma risada atrás de mim.

Vincent- Precisa de ajuda aí, anã? –Pergunto me aproximando dela-

Melinda- Eu não sou anã, só está muito alto –Me defendo e ele ri ainda mais- continua rindo e você fica sem sua brincadeirinha –Toco na ponta do seu nariz-

Ele para de rir rapidamente e engole em seco, agora quem riu foi eu.

Vincent- Aqui, amor da minha vida –Pego a batedeira e entrego para ela-

Melinda- Obrigada, lindo –Dou um selinho nele-

Fizemos a torta salgada de frango, deixamos ela no forno assando, estou fazendo um brigadeiro para comer mais tarde na sobremesa.

Vincent- Que treco nojento –Falo vendo ela mexer o doce na panela-

Melinda- É muito gostoso, o problema é que você não gosta de doces –Desligo o fogo e deixo o doce esfriando-

Vincent- Eu gosto mesmo é dos seus beijos –A puxo pela cintura-

Em um ato rápido ele me coloca sentada no balcão da cozinha, uno nossos lábios em um beijo lento que logo foi se intensificando, Vincent me puxa mais para si e quando eu ia tirar sua camisa o forno apita indicando que a torta estava pronta.

Vincent- Mas que merda viu –Reviro os olhos e ela ri-

Desço do balcão, vou até o forno e tiro a torta de dentro.

Melinda- Acho que prestou –Falo colocando a torta encima da pia-

Vincent- A cara está boa –Falo e ela assente-

Nos servimos e jantamos conversando coisas bobas e assistimos filmes.

O diário de Hardin² -Um último desfecho Onde histórias criam vida. Descubra agora