52. Um momento pai e filho

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Com Guilherme...

Estou sem nada para fazer nessa mansão enorme, então resolvi ficar zanzando por ela até que encontro uma sala que se parece com uma academia, entro no local e vejo várias coisas sobre academia como: aparelhos, tapetes, pesos e tudo mais.

Também vejo que tem tipo um ringue de luta com um saco de pancada no canto, pego um par de luvas e coloco em minha mão.

Vou até o saco de pancada e começo a socar o saco de pancadas na intenção de treinar meus socos, de repente escuto o som de passos e me viro rapidamente avistando o Henry.

Henry- Treinando no saco de pancadas –Vou até ele-

Guilherme- Achei essa sala por acaso e resolvi vir treinar aqui –Falo tirando as luvas-

Henry- Aqui é sala de treinamento da mansão junto com a academia –Explico- como temos muito inimigos é bom que saibamos lutar

Guilherme- Eu nunca treinei meus golpes de luta –Confesso-

Henry- Você sabe que é um six-híbrido? –Pergunto o olhando-

Guilherme- Um o que? –Pergunto confuso e ele fica surpreso-

Henry- Um six-híbrido –Repito o que falei segundos atrás- somente você, seus irmãos, o Marcus e o neném na barriga da Amélia são six-híbridos. Vocês têm seis lados sobrenaturais: Lobisomem, vampiro, kitsune, coiote, bruxo, banshee e rei do inferno –Ele arregala os olhos- fora que tem as cinco linhagens de bruxo dentro de cada um de vocês: a Mikaelson, a Avery, a Martin, Campbell e a Black –Explico-

Guilherme- Eu não sabia que tinha tudo isso dentro de mim, na verdade eu nem sabia que eu tinha uma parte bruxo –Quem arregalou os olhos agora foi ele- a Olívia só me transformou em vampiro com 17 anos

Henry- Espera...você não ativou o seu lado lobisomem ainda? –Pergunto e ele nega-

Guilherme- Eu pensava que era apenas um vampiro qualquer –Me sento no ringue que tinha lá-

Henry- Filho, você é um six-híbrido original –Toco em seu ombro- é um dos seres mais poderosos do universo

Olho para ele com um sorriso de canto.

Guilherme- Me ensina a lidar com esses lados sobrenaturais meus? –Peço olhando para ele-

Henry- Lógico que ensino, meu filho –Respondo e ele solta um sorriso-

Guilherme- O que é um rei do inferno? –Pergunto curioso-

Henry- Ok...vou te explicar tudo –Me sento ao seu lado- sua mãe Liz e seu tio Dicky são os atuais reis do inferno agora, eles são filhos de Brenda a fada rainha do gelo e do raio e de Magnus o coiote mais poderoso de todo o mundo. Magnus é filho de Asmodeus que é filho de Abbadon e Crowley, dois cavaleiros do inferno, Abbadon e Crowley eram muito poderosos, Abbadon é filha de lúcifer, já Crowley é uma lenda, um demônio muito poderoso que se tornou um cavaleiro do inferno. Abbadon e Crowley morreram, mas antes deles morrerem Abbadon fez um feitiço para que o seu poder e o poder de Crowley passasse para a terceira linhagem da família, no caso Liz e Dicky –Explico tudo- os reis do inferno podem entrar na mente de qualquer um para conseguir informações ou até mesmo manipular, podem matar só com o olhar e inúmeros outros poderes

Guilherme- Então eu sou um dos herdeiros do rei do inferno? –Pergunto e ele assente-

Henry- Agora sobre o seu lado lobisomem, você é um lobisomem de três linhagens: a Mikaelson, a Maybank e a Avery –Começo a explicar- você precisa matar alguém para ativar a maldição, o que me surpreende você nunca ter cometido esse deslize, por que os lobos que ainda não ativaram a maldição sempre são mais agressivos e acabam matando

Guilherme- Eu vivia trancado em uma casa sendo drenado na maior parte do tempo, não tinha tanta gente assim para me irritar –Falo abaixando a cabeça-

Henry- Como assim drenado? –Pergunto curioso-

Guilherme- A Olívia vivia me drenando para alguma coisa, não sei ao certo o que, mas ela dizia que precisava disso e como eu achava que ela era a minha mãe deixava –Solto um suspiro triste- aquilo doía para caralho, mas eu não tinha muito o que fazer

Vejo seu olhar mudar para um olhar de pena e eu respiro fundo.

Guilherme- Não quero que tenha pena de mim –Falo desviando o meu olhar do dele-

Henry- Eu não estou com pena, só estou triste que um filho meu tenha passado por tudo isso e eu não pude estar com ele para protege-lo –Falo realmente chateado com isso-

Guilherme- Você não sabia da minha existência, nem você e nem a Liz –O relembro- vocês dois não tem culpa de nada

Henry- Agora você está em um local seguro que você pode ser você mesmo, que não será mais drenado e nem machucado –Ele volta a me olhar-

Guilherme- Promete? –Pergunto meio incerto-

Henry- Oh, meu filho –Vejo que seus olhos estavam levemente marejados e solto um suspiro- aqui você vai ser protegido, cuidado, vai ter tudo do bom e do melhor, vai ser muito amado

Em um ato de impulso o abraço, nunca senti amor vindo de uma pessoa, amor por mim.

Percebo o que fiz e me afasto rapidamente todo sem graça.
Guilherme- Desculpa, eu... –Ele me interrompe-

Henry- Por que está se desculpando? –Pergunto sem entender nada-

Guilherme- Por que eu te abracei –Respondo sua pergunta-

Henry- Filho, você pode sempre me abraçar, abraçar a sua mãe ou a qualquer um dessa mansão, você é da família e nós te amamos –Ele me olha um pouco surpreso-

Guilherme- Eu precisava ouvir isso, obrigado –Agradeço meio sem jeito-

Henry- Não precisa agradecer, meu filho –Me levanto- o que acha de treinarmos uns golpes de luta? –Pergunto pegando um par de luvas-

Sorrio com o que ele disse e me levanto colocando as luvas também.

Guilherme- Eu acho uma ótima ideia –Falo indo para cima do ringue com ele-

Henry- Primeiro você deve alinhar a postura, dobrar um pouco os joelhos, colocar as mãos na direção do seu peitoral –O instruo e ele faz o que eu falei- depois você parte com tudo para cima de mim

Ficamos lutando a manhã inteira, aprendi bastante coisa, por que além de praticarmos luta Henry também me ensinou sobre meus lados sobrenaturais.

O diário de Hardin² -Um último desfecho Onde histórias criam vida. Descubra agora