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Com Guilherme...

Depois do jantar que eu comi bastante, estou andando pela mansão para conhecer o lugar até que entro na cozinha e vejo o pessoal lá.

Vincent- Já te falaram que você é a mulher mais bonita do mundo inteiro? –Pergunto enchendo seu rosto com beijinhos-

Melinda- Eu sei que sou linda –Falo me gabando e ele ri em meu pescoço-

Vincent- Convencida demais –Uno nossos lábios em um beijo lento-

Noah- Desgrudem –Afasto os dois-

Vincent- Meu Deus –Reviro os olhos impaciente-

Enola nota minha presença, ela está em pé com o seu filho sentado encima do balcão da cozinha comendo uma taça de brigadeiro.

Hardin- Poderíamos fazer alguma coisa hoje –Falo abraçado com a Amélia- o que acha, irmão? –Olho para o Guilherme-

Guilherme- Eh, acho que podemos jogar um jogo ou sair –Falo me sentando na mesa da cozinha-

Marcus- Papai –Sorrio feliz ao ver ele entrando na cozinha-

Louis- Oi, campeão –Faço o meu toque com ele-

Marcus- Papai, a mamãe fez brigadeiro para mim –Falo colocando uma colher cheia de brigadeiro na boca-

Hardin- Não sei como o menino ainda está vivo –Minha gêmea me encara-

Enola- O que está querendo insinuar? –Pergunto o encarando-

Hardin- Que você não sabe cozinhar –Falo para provoca-la-

Lucas- Jesus, vai começar –Reviro os olhos-

Enola- Eu vou cozinhar a sua cabeça se não ficar calado –Aponto a faca para ele que me mostra a língua-

De repente uma menininha de cabelos cacheados que aparenta ter seis anos entra na cozinha.

Natalie- Mamãe... –Vou até ela chorando-

Amélia- Oi, meu amor –Ela vem até mim- o que aconteceu? –Pergunto preocupada- por que está chorando?

Natalie- Eu tive um pesadelo muito ruim, mamãe –Respondo com a voz chorosa-

Amélia- Já passou, filha –Enxugo suas lágrimas- vem, vamos dormir –Me levanto e pego em sua mãozinha-

Hardin- Eu vou com vocês –Me levanto e saio com elas-

Guilherme- E eu vou dormir, estou morto de cansaço –Me levanto também e ia saindo da cozinha-

Enola- Irmão, espera –Vou praticamente correndo até ele- boa noite e durma bem –Beijo sua bochecha-

Fico surpreso e sem reação, mas acabo sorrindo felizinho.

Guilherme- Obri...obrigado –Agradeço todo tímido-

Ela me olha com um sorriso no rosto e eu dou um beijo em sua bochecha, saio da cozinha e subo as escadas indo para meu quarto.
Assim que entro em meu quarto tiro a camisa e me jogo na cama, duas pessoas entram no quarto.

Henry- Filho, eu andei conversando com a sua mãe e decidimos que amanhã iremos para um passeio em família –Falo assim que entro no quarto-

Guilherme- Passeio em família? –Pergunto e eles assentem-

Liz- Sim, queremos passar um tempo com você –Respondo me sentando na beirada da cama-

Guilherme- E aonde vamos? –Pergunto curioso-

Henry- Aonde você quiser, filho –Respondo óbvio- qual o lugar que você mais gosta de ir ou que você quer muito conhecer?

Fico um tempo em silêncio pensando e me lembro que eu sempre quis ir em um parque de diversões, eu sei que parece coisa de criança, mas eu nunca fui em um parque de diversões e eu sempre quis muito ir.

Guilherme- Em um parque de diversões –Respondo- sei que parece coisa de criança para um adulto de 24 anos, mas eu nunca fui e sempre quis muito ir

Liz- Pronto, amanhã iremos em um parque de diversões –Falo e meu marido concorda- mas no período da tarde, por que o seu irmão Hardin irá na consulta com a Amélia amanhã pela manhã
Guilherme- Tudo bem –Me ajeito na cama-

Eles se levantam da cama.

Liz- Durma bem, meu amor –O cubro com a coberta- qualquer coisa que precisar estarei no fim do corredor –Beijo sua testa-

Guilherme- Boa noite, Liz e Henry –Fecho os olhos-

Henry- Boa noite, filho –Vou até a porta do quarto-

Eles apagam a luz e saem do quarto, apago em questão de segundos estava muito cansado.

Uma hora depois...

Com Henry...

Estou deitado na cama, quando minha esposa sai do banheiro só de lingerie.

Henry- Fiu, fiu, fiu –Faço um assobio- que corpo hein, gostosa –Ela sorri sacana-

Liz- Amor, podemos conversar? –Pergunto vestindo uma camisa dele-

Henry- Lógico que sim, deusa –Ela se senta ao meu lado-

Liz- Você acha que vai demorar muito para o Guilherme chamar a gente de pai e mãe? –Pergunto o olhando-

Henry- Não sei, é tudo no tempo dele –Respondo- ao que parece ele nunca recebeu amor e carinho na vida dele, ou seja, tudo isso é muito novo para ele, irmãos, família, pais que o amam e demonstram isso

Liz- Eu estou me sentindo culpada por ele nunca ter sido amado –Começo a chorar-

Henry- Meu bem, a gente não tem culpa de nada, você não sabia que eram trigêmeos, você foi enganada durante a gestação inteira achando que eram gêmeos, não se culpe por isso –Enxugo suas lágrimas-

Liz- Eu vou fazer de tudo para ele se sentir em casa, se sentir acolhido e amado –Falo me deitando em seu peitoral-

Henry- Nós dois iremos –Dou um selinho nela-

O diário de Hardin² -Um último desfecho Onde histórias criam vida. Descubra agora