67. Lutando para salvar um bebê

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Com Guilherme...

Olívia me ignora e vai até o bebê que estava próximo a Amélia, ela ia tentar pegar ele nos braços.

Guilherme- Só por cima do meu cadáver que você vai levar ele –Uso minha velocidade de vampiro-

A pego pelos cabelos e a arremesso longe, ela bate as costas com tudo na parede.

Olívia- Você acha mesmo que uma criança inexperiente como você é capaz de me derrotar? –Pergunto me levantando- eu estou mais forte graças a você filhinho –Rio malévolo-

Então era para isso que ela queria o meu poder, para se tornar uma criatura mais forte, uma sobrenatural mais poderosa.

Guilherme- Eu sou um Mikaelson, não pense que eu não capaz de tudo nesse mundo –Falo caminhando em passos lentos até ela-

Olívia- Que bonitinho, já está falando que nem aqueles monstros –Reviro os olhos ajeitando minha postura-

Me posiciono para lutar do jeito que meu pai me ensinou.

Guilherme- Cai dentro se tem coragem –A chamo com a mão- se você ganhar o bebê é seu

Ela parte para cima de mim sem nem pensar duas vezes, a seguro pelo braço a rodando, quebro o seu braço fazendo com que ela grite de dor, ela me golpeia com um soco que me fez cambalear para trás.

A verdade é que eu não estou 100% na luta, ainda estou em fase de treinamento, não sou tão forte como o meu irmão Hardin ou como minha irmã Enola.

Mas isso não importa, não agora, a única coisa que importa é manter Amélia e meu sobrinho a salvos.

Eu vou fazer isso ou eu não me chamo Guilherme Harris Mikaelson.

Com Hardin...

Estou andando pela rua com minha gêmea e o pessoal, para ver se conseguimos achar a Amélia em algum lugar, já que nem um feitiço está funcionando.

De repente tenho uma visão aonde meu irmão Guilherme está lutando contra a Olívia, uma luta muito acirrada, Guilherme está notavelmente fraco, mas não desiste. No fundo é possível ver a Amélia desacordada e cheia de sangue, próximo a Amélia um bebezinho encima de um lençol, o meu filho.

Enola- Teve a mesma visão? –Pergunto olhando para meu irmão gêmeo que assente-

Hardin- Eles estão na igreja abandonada, vamos para lá –Falo olhando para ela-

Com Guilherme...

Sou golpeado com mais um soco que me fez cair no chão, eu estou muito fraco por que não sou experiente na luta, olho para o meu lado esquerdo e vejo um pedaço de madeira, olho para minha frente e vejo a Olívia vindo em minha direção, pego o pedaço de madeira e arranco sua cabeça com ele, ela cai morta no chão e eu respiro aliviado deitado no chão próximo a poça de sangue.

Guilherme- Caralho, estou morto –Falo ofegante por causa da luta-

De repente ouço uns sons de bebê e recobro a consciência, me levanto com dificuldade por estar bem machucado.

Vou até aonde o bebê está, assim que o bebê me olha acabo sorrindo de forma involuntária, ele é perfeito, uma cópia fiel da Amélia, mas também tem traços do meu irmão Hardin.

Guilherme- Oi, neném –Falo o pegando no colo com cuidado- você está a salvo, eu te salvei, carinha –Faço carinho com cuidado em sua cabecinha-

Vou até a Amélia e a solto das algemas, retiro os venenos que passavam em suas veias, me sento ao seu lado colocando sua cabeça em meu colo e fico com o meu sobrinho em meu colo.

Preciso respirar um pouco, estou realmente cansado a luta foi muito difícil, foi minha primeira luta e ainda mais com alguém bem forte como a Olívia.

Com Hardin...

Chego na igreja abandonada com o pessoal, noto que a porta estava aberta, noto também que havia manchas de sangue para todos os lados, vidros e outras coisas quebradas.

Entro dentro da igreja avistando meu irmão Guilherme sentado no chão com a cabeça da Amélia em seu colo que está inconsciente.

Guilherme está todo sujo de sangue e machucado, sua feição é de puro cansaço, olho para o lado e vejo a Olívia com a cabeça arrancada.

Travo ao ver o meu filho em seus braços, ele é muito pequeninho, estou em choque.

Começo a andar de forma lenta até o irmão me sentando ao seu lado, olho para ele que solta um sorriso cansado para mim, retribuo ao sorriso.

Desço o meu olhar para o bebê que está em seus braços, eu estou vendo o meu filho pela primeira vez, o filho que esperei ansiosamente nove meses para conhecer.

Seus olhos são brilhantes igual os da Amélia que me olham com curiosidade, suas bochechas são rosadinhas, seu nariz é perfeitinho e levemente arredondado na pontinha, mãozinhas e pezinhos gordinhos.
Abaixo a cabeça chorando de felicidade, mas logo volto a olhar para meu filho novamente.

Hardin- Caralho... –Falo me acabando de chorar-

Meu irmão estende o meu filho com muito cuidado para minha direção, o olho meio incerto.

Guilherme- Pega o seu filho, irmão –Falo olhando para ele-

Pego o neném no colo de uma forma desajeitada e olho cada detalhe dele, ele é perfeito, totalmente perfeito, o bebê mais perfeito que eu já vi em toda a minha vida.

Eu acabei de conhecer ele e já o amo tanto, como que pode?

Levo minha mão com cuidado até sua bochecha e com o polegar faço um carinho de forma delicada, meu filho fecha os olhinhos apreciando o carinho e acaba dormindo.

Guilherme- Pai, mãe –Olho para eles que estavam em minha frente me olhando- eu consegui, eu consegui...eu salvei a família –Falo com a voz totalmente cansada-

Liz- Sim, meu filho –O ajudo a se levantar- você conseguiu –Falo com muito orgulho dele-

Henry- É um verdadeiro Harris e um verdadeiro Mikaelson –Falo o abraçando-

O diário de Hardin² -Um último desfecho Onde histórias criam vida. Descubra agora