Ethan
– Vou só colocar as coisas ali dentro e podemos ir. – digo a Bruna enquanto caminhamos para a parte dos balneários.
– Não tomas banho aqui? – ela questiona curiosa.
– Tomo em casa, mas vou despir o equipamento antes de ir. – respondo e dou-lhe um beijo rápido nos lábios.
Mas claro que esse beijo rápido se começa a prolongar. Deixo o saco das bolas no chão, ao nosso lado, e coloco a mão na sua bochecha. No momento em que o contacto pele com pele é feito, ela inspira fundo.
Forço o seu corpo a recuar enquanto tem o meu colado a ela. Os lábios não se descolam por nada e a adrenalina de podermos ser vistos aqui é o que me faz querê-la ainda mais.
Desço os beijos para o seu pescoço e a voz ofegante e doce sussurra ao meu ouvido num pequeno gemido.
– Vamos parar, Ethan. Pode aparecer alguém. – tenta alertar, mas a minha mão escorrega para o seu peito e ela junta os lábios quando a minha mão ousa apertar o peito por cima da blusa.
– Não vou parar. Vou aproveitar o momento enquanto posso. – afirmo e ela encara-me nos olhos.
Beijo os seus lábios novamente e ela geme entre o beijo. A minha mão curiosa adentra pela blusa fina que me faz agradecer a qualidade do tecido. Conseguia sentir o mamilo duro por cima da lã, mas por dentro a sensação é melhor ainda.
Não só por me despertar mais a ereção, como por me proporcionar um sorriso que me obriga a deixar os lábios dela para o colocar na boca assim que levanto a blusa.O calor junta-se ao da minha língua e a combinação é para lá de hipnotizante. No momento em que o puxo por entre os dentes, o resmungo que ela solta quando não o tenho na minha boca é o que me obriga a voltar a fazê-lo. Novamente, ouço o resmungo.
Aproveito o facto das calças dela serem fáceis de abrir porque isso poupa-me tempo e energia. Não contenho os dedos desejosos e deslizo-os pela pele que me queima até chegar ao paraíso que me faz sugar o mamilo dela com mais força.
Sinto-a completamente molhada enquanto se esfrega em mim. Não introduzi nenhum dedo, apenas me delicio com os lábios lubrificados e que pulsam contra mim.
O espaço apertado reduz os meus movimentos, mas nem por isso que vou deixar de a fazer gemer para mim enquanto faço o que quero com os meus dedos no seu corpo.O grito animado dos rapazes no balneário a algumas portas dali é o que abafa o gemido que ela solta quando acabo por lhe fazer a vontade e introduzo dois dedos de uma vez.
Mordo o lábio quando ela remexe o quadril na minha mão. As unhas fincam-se no meu ombro e continuo com as provocações da minha boca e dos meus dedos.
A dupla sensação faz-me sentir-lhe o pré-orgasmo e começo a abrir as minhas calças.Quase respiro de alívio quando tenho a ereção livre e não tenho que pensar num acidente para não me vir nas calças. Mas o meu tempo está contado, então, viro-a de costas para mim e puxo as calças dela para baixo.
Não pensamos, não respiramos, não raciocinamos. Entro nela como se fosse uma necessidade. Os gemidos dela são abafados pela minha mão e os meus pelo pescoço dela.
Dois segundos, é o tempo que lhe dou para se dar conta de que estou dentro dela e que a estou a foder dentro do estádio onde ela se cruzou comigo, onde treino quase todos os dias e onde faço jogadas importantes, mas, neste momento, a minha jogada mais importante é fazer com que ela se venha antes de alguém chegar.
Afasto o meu quadril ligeiramente do seu traseiro e volto a entrar com força.
Faço-o outra vez, e outra, e outra. Até que as nádegas estão a atingir um rubor que me agrada mais do que vir a ganhar o Super Bowl.Levo a minha mão a percorrer a sua barriga, até chegar ao clitóris e o estimular levemente, para depois aumentar o estímulo conforme forço o meu quadril contra ela.
Não demora muito e ela começa a contrair as coxas e a virar o rosto de um lado para o outro enquanto o tem encostado ao braço apoiado na parede.
Ela morde a blusa e sinto-a apertar-me várias vezes. Estamos quase lá, e no momento em que ela se vem por completo, saio de dentro dela e estimulo-me para as costas dela até me vir também.
O papel que ela me entrega uns segundos depois ajuda a limpar o sémen na sua pele.
Quando bem limpa, limpo-a e ela estremece.– Como vês, estamos sãos e salvos. – pisco o olho enquanto ela fecha as calças dela e me encara.
– Imagina que um dos teus colegas de equipa nos encontrava. – ela suspira.
– Tinha duas hipóteses. Ou ficava a ver até se fartar e sair, ou se juntava a nós. – dou de ombros e atiro o papel ao lixo do corredor.
– Até parece que querias que ele se juntasse a nós. – ela revira os olhos e aproximo-me dela, coloco a mão no seu rosto e digo, com os lábios perto dos seus.
– Nunca permitiria isso! – e beijo-a novamente.
– É melhor arrumares as coisas antes que comecemos outra vez o que não devemos fazer aqui. – alerta e afasta-me.
– Vou deixar passar porque a seguir vamos acabar nisto outra vez. – digo e ela limpa a garganta enquanto coloco a rede das bolas no armazém e vou para o balneário para levar o meu saco de desporto.
Assim que entro para trocar de roupa, os rapazes encaram-me com uma expressão sorridente e maliciosa.
Merda.– O que é que foi? – pergunto, na defensiva.
– Aquela é que é a famosa Bruna? A tua namorada de infância? – Derick brinca e eu faço-lhe o dedo do meio.
– Não sabes mesmo manter a boca fechada, não é? – acuso John e ele dá de ombros.
– Já todos sabiam que andavas com alguém, eu só lhes matei a curiosidade. – ele defende-se. – Não tenho culpa de nada.
– Pois claro que não. Diz-me uma coisa, as revistas de fofocas também estão a par da minha vida? – cruzo os braços e ele dá uma gargalhada.
– Relaxa, meu menino. Ninguém aqui tem interesse em falar com revistas de fofocas, até fugimos delas se for preciso. – John aproxima-se de mim e beija a minha bochecha enquanto retiro o equipamento. Pelo menos não usamos as proteções todas. – Arg, sabes mesmo a mulher.
Os restantes soltam uma gargalhada e eu bato-lhe com a mão na cabeça. Ele resmunga alguns palavrões quando lhe viro costas.
Com o saco de desporto ao ombro, roupa trocada e um sorriso aberto, apareço no corredor para chegar até Bruna, que me espera na porta.
Assim que me vê, franze as sobrancelhas.– Qual a razão do sorriso de orelha a orelha? – questiona curiosa.
– Os rapazes são uns engraçadinhos, é o que é. – nego com a cabeça e ela sorri.
– Júnior!
Sou impedido de começar o meu caminho quando a voz do treinador entoa atrás de mim.
Sinto o corpo gelar e viro-me para saber se a sua expressão é tão séria quanto a voz.
Fico surpreso por isso não acontecer..
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Ui!!
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Jogada do Amor
RomanceDuas pessoas com um passado em comum, separadas por traumas obscuros. Uma vida que gira em torno de ter futebol americano com refúgio. Outra vida que não quer deixar de ensinar crianças prodígios. Será possível ultrapassar os segredos no meio de ta...