𝟭𝟳. pras damas

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CAPÍTULO DEZESSETE:
"e quando eu fizer merda
compro dois buquê de rosa."

as palavras em itálico são falas em português

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as palavras em itálico são falas em português.

SABE QUANDO TUDO está dando errado em um dia que prometia tudo? Então, Carolina estava vivendo esse dia. Era seu primeiro dia no seu novo emprego, e acordou atrasada.

Seu despertador não havia tocado e agora estava pelada, tendo apenas a toalha cobrindo seu corpo, enquanto escolhia uma roupa para ir ao trabalho, já que aquela em que havia sido escolhida cuidadosamente um dia atrás não poderia ser usada até por que estava chovendo e estava frio, e a roupa escolhida no dia anterior era de calor.

Ao encontrar uma roupa se trocou rapidamente e foi arrumar o cabelo, enquanto penteava os fios de cabelo correu para cozinha, imaginando encontrar Sophia e Pedri, mas acabou se esquecendo que o casal foi para a casa da mãe do Pedri e resolveram dormir por lá mesmo. Ela grunhiu irritada, iria ter que fazer seu próprio café da manhã.

Seu celular começou a tocar lá no seu quarto, a fazendo correr para o mesmo e jogar a escova na cama, pegou o celular vendo que era Sophia ligando, desligou imaginando que não era nada importante.

Foi fazer uma rápida maquiagem e quando estava passando o rímel acabou borrando por conta do seu  susto com a campainha tocando, ela sentiu vontade de chorar de tanta raiva e frustração.

Limpou o mais rápido que pode o rímel borrado e correu para abrir a porta, e ao abrir encontrou Gavira, ele segurava uma caixa que aparentava ser uma encomenda. Ela sentiu ainda mais vontade de chorar.

━ Não podia vir depois não caralho? ━ Falou completamente irritada, dando espaço para ele entrar, e assim ele fez, extremamente confuso.

━ Mas meu Deus, eu não fiz nada. ━ Se defendeu colocando a caixa em cima do balcão, Ana fechou a porta atrás de si.

A brasileira revirou os olhos e correu para o quarto, sendo seguida por Gavira, que ao ver como o quarto da garota estava bagunçado arregalou os olhos e sufocou um palavrão.

Observou ela procurar pelo quarto inteiro seu sapato, o encontrando ao lado do seu criado-mudo, o calçou o mais rápido que pode e correu para o espelho, terminando de limpar o borrado e de se maquiar.

━ Faz aí um café da manhã pra mim. ━ Pediu Ana, pegando agora uma mochila com todos seus utensílios de trabalho.

━ Eu? Mas eu nem sei fazer macarrão! ━ O garoto exclamou, apontando para si mesmo, a mulher revirou os olhos.

━ É uma planta mesmo, não sabe fazer nada, só fotossíntese. ━ Reclamou, borrifando o perfume no seu corpo.

Ele fez uma careta.

━ A mas você tá brava? ━ Perguntou, observando ela passar por ele, e ele não pode de deixar de notar que ela ainda usava o mesmo perfume. Aquele que o levava a loucura.

𝐁𝐔𝐑𝐆𝐔𝐄𝐒𝐈𝐍𝐇𝐀 - pablo gavi.Onde histórias criam vida. Descubra agora