Capitulo 2

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Henrique

Eu não tinha um motivo plausível para ter me tornado delegado, fiz uma faculdade qualquer apenas por meus pais insistirem demais, quando me vi era delegado e gostava da função, paciência não era minha virtude e por isso ajudava muito no cargo em que eu ocupava.
Estava no auge dos meus 32 anos, um marco pra mim já que pra se tornar delegado os homens precisavam no mínimo de 45 anos.

Mateo: Eu queria entender o porque você é tão amargurado assim

Encarei Mateo que entrava enquanto ajeitava seu coldre e jogava uma pasta em cima da mesa

Henrique: Porque tenho você em minha vida

Ele riu e se sentou diante da minha mesa

Mateo: A procuradoria mandou isso hoje, um grupo novo fazendo lavagem de dinheiro e venda de drogas, tudo indica que estão agindo em um mercado, o usando como fachada pros negócios ilegais

Peguei a pasta a abrindo e vendo que ficava mais pro lado classe média da cidade

Henrique: Já tem alguém responsável pelo caso ?

Mateo: Cara, você é o delegado, caso não se lembre é você quem manda

Henrique: Como se isso valesse de algo pra vocês, bando de urubus

Mateo: Vou contar pro Fred

Henrique: Fique a vontade

O vi se levantar e sair e comecei a ler as informações sobre a quadrilha, peguei meu distintivo, minha arma e minhas coisas e sai da delegacia indo em direção ao supermercado, estava começando a anoitecer e eu apenas torcia pra que o movimento estivesse menor do que o costume, parei meu carro no estacionamento e vesti uma blusa de frio para tampar a blusa do uniforme e desci do carro entrando na loja, pra minha sorte o local não estava cheio, entrei no primeiro corredor e peguei um produto aleatório e com cuidado ia olhando em volta e assim eu fiz por mais três corredores até uma voz fina me fazer virar a cabeça e não acreditar no que estava vendo

Ada: Olha mãe, é o Henrique

Desconhecida: Quem ?

Vi seu olhar pousar em mim e surpresa tomar seu rosto

Ada: O homem que você disse que é um ogro, olha.

Ergui uma sobrancelha e vi a menina puxar a mãe até onde eu estava e novamente a encarei de cima abaixo não deixando de notar o quão bonita era

Ergui uma sobrancelha e vi a menina puxar a mãe até onde eu estava e novamente a encarei de cima abaixo não deixando de notar o quão bonita era

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