Cap33-Matteo Cavichiolli

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Ver os meus filhos bem e felizes ao lado da mãe não tinha preço. Vê-los no colo da mãe fazia-me sentir o homem mais realizado do mundo. Sorri ao vê-los assim.

Sentia-me bem por saber que Giovana não conseguira afastar os meus filhos da mãe e os três continuavam unidos apesar dos obstáculos, mas o facto de Giovana estar solta pelas ruas deixava-me mais preocupado com a minha família, pois assim não conseguiria ter controlo sobre ela.

Vi os miúdos se levantarem e sorri quando se sentaram em frente a nós. Ambos observaram-nos e sorriram.

-Não imagino pelo que passaste mãe-foi Eva quem falou.

Maria sorriu fraca e olhou para mim como se se lembrasse de algo do passado e depois voltou a olhar para os filhos à nossa frente.

-Já passou meus amores-ela falou-o importante é que estamos todos bem, certo?

-Sim-Eva mais uma vez.

-Como foste capaz de aceitar um filho que não era teu?-Gabe perguntou-mesmo sabendo o tipo de pessoa que a mãe dele era?-Gabe olhou para a mãe temeroso pela resposta que viria a seguir.

-Era impossível resistir àquela carinha de anjo-Maria falou e os dois riram-eras e continuas a ser o menino mais doce que eu já conhecera em toda a minha vida.

-Confesso que houve uma altura que até eu tive ciúmes-falei sorrindo das suas caras-tu só falavas da Maria. Era Maria para aqui e Maria para acolá e a vossa mãe por outro lado era Gabe para aqui e Gabe para acolá e não havia espaço para mim-bufei fazendo cara feia, o que fez todos rirem de mim.

-Acho que conseguias roubar a mãe só para ti mano e o pai não gostava da ideia de roubares a mulher dele-todos riram mais uma vez.

-Obrigado mãe-Gabe abraçou Maria que sorriu e o abraçou também

(...)

Faziam três semanas desde o desastroso encontro entre Giovana e Maria e agora tudo voltou ao normal. Ou pelo menos era o que todos nós pensávamos.

Os miúdos estão melhores depois do que aconteceu. Gabe e Eva tornaram-se ainda mais inseparáveis e arranjavam qualquer oportunidade para verem e estarem com a mãe. Desde há três semanas atrás que eles andam mais preocupados com a mãe e tentam sempre fazê-la sorrir. Já Maria, embora ela não diga, sei que anda numa ansiedade sobrenatural. Ela ultimamente tem se assustado com qualquer coisinha que aconteça à sua volta. Basta qualquer barulhinho para a deixar logo em alerta e a culpa!? É daquela maldita Giovana.

Ela conseguiu trazer os fantasmas do passado para o nosso presente e Maria anda numa angústia e preocupação que ela tente algo outra vez.

Eu, por outro lado, assim como os miúdos, ando mais atento na minha mulher e tento sempre fazê-la dispersar daqueles seus pensamentos que eu sei que se fazem presentes na sua cabeça. Não está a ser fácil para ela, mas também não está fácil para mim que já não sei o que mais fazer para a ajudar. Já pensei em chamar os meus pais para virem uns tempos para nossa casa para que assim tanto Maria tanto os miúdos se distraiam um pouco.

Aff...

-Posso?-saí dos meus pensamentos  ao ouvir a sua maravilhosa melodia.

-Tu sempre podes meu amor-sorri levantando-me da minha cadeira contornando a mesa.

Maria entrou no meu escritório da empresa pousando a sua mala no sofá e logo veio para os meus braços onde me beijou e a seguir me abraçou saudosa.

-Isso eram tudo saudades?-ri quando nos afastamos.

-Sim, eram tudo saudades-ela concordou-ainda estás muito ocupado?

-Quase quase a terminar.

-Hummm...-vi a minha mulher a fazer um biquinho, o que me fez rir da sua atitude.

-O que se passa?-olhei para Maria desconfiado.

-O que se passa é que...-ela passou por mim passando a sua mão pelos meus ombros e logo se sentou na minha cadeira-eu preciso do meu marido agora.

Sorri com o seu atrevimento.

Virei de frente para ela que sorria maliciosa também.

Contornei a minha mesa e parei em frente ao seu lindo corpo. Baixei o meu rosto ao nível do seu e olhamos nos olhos um do outro sorrindo cúmplices.

-Os seus pedidos sempre serão uma ordem minha santa gostosa-roubei-lhe um beijo-agora levanta esse rabo gostoso dessa cadeira e senta em cima de mim...onde eu adoro te ver.

Eu e Maria trocamos de lugar, mas antes que ela se sentasse no meu colo ela fez menção de ir na direção da porta para a trancar muito possivelmente, mas eu agarrei a sua mão antes dela dar mais algum passo.

-Deixa a porta...-olhei nos seus olhos quando a fiz se sentar no meu colo com uma perna de cada lado fazendo o seu vestido subir um pouco.

-Mas alguém pode entrar e...-não a deixei terminar a sua frase.

Beijei aqueles seus maravilhosos lábios onde nos entregamos completamente àquele beijo maravilhoso.

-Será uma pequena aventura muito excitante fazermos amor no meu escritório de porta destrancada, não é?

-Mas e se...

-Terás de te empenhar muito bem meu amor...-beijei o seu pescoço-ou seremos apanhados em pleno ato-ri manhoso.

-Tu és inacreditável-ela sorriu abanando a cabeça.

-Então deixa-me ser ainda mais inacreditável contigo meu amor-ataquei os seus lábios.

Comi a boca da minha mulher enquanto desapertava os três botões do seu vestido. Logo a seguir passei a comer os seus seios quando lhe tirei o sutiã. Maria apressou-se a retirar a minha camisa também para sentir o meu corpo, os meus abdominais. Sorri com o seu atrevimento.

Senti as suas mãos abrirem as minhas calças e as suas mãos entrarem nas mesmas. Arfamos os dois quando Maria tocou no meu membro.

-Sua louca...-olhei nos seus olhos sorrindo.

-Preciso de ti meu amor...-Maria sussurrou quando sentiu as minhas mãos subirem pelas coxas e só pararem na sua calcinha.

Fiz questão de rasgar a sua calcinha e guardá-la no meu bolso das calças.

Maria subiu um pouco o seu corpo e posicionou-se em cima do meu membro onde gememos os dois com toda aquela onda de adrenalina e prazer.

Passamos uns bons minutos a dar prazer um ao outro até terminarmos com um maravilhoso orgasmo simultâneo.

Sorrimos cúmplices e beijamo-nos com carinho e amor.

Sabia que a minha mulher estava a precisar de descontrair um pouco e nada melhor que um bom prazer para nos livrar de toda a tensão da vida corrida.

Entreguei-me completamente aos seus maravilhosos encantos e, assim, proporcionar um bom momento para os dois.

Assim que terminamos de colocar as nossas roupas direitas nos nossos corpos, olhei para Maria que ajeitava o seu cabelo e que sorrira quando os seus olhos se encontraram com os meus.

Aproximei-me dela roubando-lhe um beijo e acariciei a sua bochecha.

-Vou ligar para os meus pais para que eles passem uns dias connosco, o que me dizes?

-Eu estou a precisar de ter alguém para conversar de facto-Maria suspirou.

Eu apenas concordei com a cabeça.

-Então vamos almoçar e a seguir eu resolvo isso minha santa-roubei-lhe outro beijo e puxei-a para fora da empresa e seguimos até ao nosso restaurante preferido, o restaurante da praia.

O almoço foi tranquilo e percebi que Maria estava mais relaxada e mais alegre. Acho que de uma certa forma ela estava mais leve, confiante e segura por saber que não estaria mais sozinha estes dias e podia contar com a presença da sua tão confidente amiga, a minha mãe.

Virgem MariaOnde histórias criam vida. Descubra agora