-MERDA...-gritei atirando um jarro de flores para o chão partindo-o em várias partes.
Caminhei de um lado para o outro passando as mãos pelos meus cabelos.
-O que foi que eu fiz?-berrei comigo mesmo.
Porque eu falei assim com o meu filho? E porque tratei a Maria daquela maneira?
Estúpido.
Idiota.
-Matteo?-olhei para trás quando vi os meus pais entrarem em casa.
A minha mãe deixou as sacas que trazia de qualquer maneira no chão e aproximou-se de mim preocupada.
-O que se passou aqui?-ela olhou tudo à sua volta.
-Eu estraguei tudo...tudo...-falei desesperado-o Gabe está lá em cima sem falar e a chorar e a Maria saiu de casa e eu nem sei se ela volta depois de...depois de...
-Depois do quê Matteo?-a minha mãe olhou para mim preocupada e assustada-o que tu fizeste?
Sentei-me no sofá com a minha mãe ao meu lado e o meu pai no sofá em frente. Contei-lhes tudo o que se passara e quando terminei percebi que estava a chorar também desesperado.
-Tu não o fizeste Matteo-a minha mãe levantou-se do sofá e andou de um lado para o outro-a Maria pode estar a correr perigo Matteo, ela pode ter a criança a qualquer momento e as estradas vão ser cortadas devido à intensa neve que cai lá fora e...e o teu filho Matteo? O que te deu na cabeça para falares uma coisa daquelas? Oh meu Deus. Não foi assim que eu te criei-ela abanou a cabeça negativamente.
-Mãe...
-Estou tão desiludida contigo-eu percebi a desilusão no seu olhar-eu vou ver como está o meu neto e tu meu menino trata de resolveres toda a tua borrada.
-Mas mãe...
-Agora Matteo-os seus olhos azuis estavam carregados de preocupação e desilusão.
Ela saiu da sala para ir ter com o meu filho e na sala fiquei eu e o meu pai.
-Vamos-o meu pai levantou-se do sofá pegando no casaco-vamos procurar a Maria.
-Tu vais ajudar-me?-olhei para o meu pai que tinha a mesma desilusão no olhar-pensei que estivesses também desiludido comigo.
-E estou desiludido, mas isso não me vai impedir de ajudar o meu filho-ele falou sério já saindo de casa.
Fui atrás do meu pai e conduzi o carro pelas grandes e geladas ruas da cidade. A neve já começava a subir gradualmente quase impedindo de andar com os carros pelas estradas.
-Onde a vamos procurar primeiro?-o meu pai perguntou.
-Tenho o meu GPS ligado ao GPS do telemóvel da Maria e estou a ir em direção ao local que me está a indicar aqui-segui aquele caminho.
Ao fim de uma hora chegamos ao destino e franzi o cenho quando vi aquele sítio. Aquele não parecia ser um sítio que Maria frequentasse, não era do seu estilo.
Saímos do carro e parámos em frente a uma casa pequena que mais parecia estar abandonada.
Fechei mais o meu casaco com toda aquela neve que caía e olhei para o meu pai que assentiu com a cabeça e entramos naquela casa.
Abrimos a porta e demos de caras com dois homens e...
-Giovana?-olhei para ela que me olhada surpresa ao me ver ali.
Aqueles dois homens foram rápidos a agarrarem em mim e no meu pai. Giovana meteu-se à nossa frente rindo.
-Nunca pensei ver o grande Matteo Cavichiolli atrás de uma mulher-ela riu maliciosa-principalmente por uma mulher tão sem sal como a Maria.
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Virgem Maria
Lãng mạnMaria tinha apenas 19 anos quando descobriu que estava grávida, mas algo estava errado. Maria era virgem, então como isso aconteceu? Matteo era dono de uma grande empresa, que se viu numa situação estranha quando descobriu que uma desconhecida ficar...