Saí imediatamente da empresa quando a minha mãe me ligou um pouco nervosa e me falou que Giovana se atreveu a ir até minha casa confrontar a minha mulher.
-Aquela maldita-bati com a mão no volante.
Como aquela cobra teve a coragem de entrar na minha casa e se atreveu sequer a enfrentar a minha mulher e cuspir aquelas suas palavras venenosas aos meus filhos?
Entrei nos grandes portões de casa e parei o carro de qualquer maneira. Entrei em casa e logo a minha filha Eva veio até mim me abraçando com a minha mãe atrás de si.
-Papá...-envolvi a minha filha num forte abraço e beijei os seus cabelos.
-Está tudo bem princesa-acariciei o seu rosto.
-A Maria ainda não saiu do quarto desde que Giovana aqui esteve-a minha mãe parou à nossa frente e olhou-me preocupada-vai até lá e conversa com ela, ela precisa de ti agora.
-Eu vou lá agora-virei costas, mas depois lembrei do meu filho-como está o Gabe?-voltei a olhar para as duas.
As duas se entreolharam e voltaram a olhar para mim.
-O Gabe subiu até ao quarto-foi a minha mãe quem falou-ele deve estar um pouco confuso também.
Eu apenas assenti e subi até ao meu quarto onde entrei, mas não vi a minha doce mulher. Fui até à casa de banho e ao closet, mas ela não se encontrava lá também.
Quando olhei para a grande janela do nosso quarto que dava para o terraço, percebi que a mesma se encontrava aberta, então segui até lá na esperança de encontrar a minha mulher.
Assim que atravessei aquela porta de vidro sorri quando vi a minha menina adormecida no sofá. Aproximei-me e sentei-me ao seu lado no sofá pegando na sua mão e acariciando a sua bochecha.
Sorri quando o seu corpo se mexeu e os seus olhos castanhos apareceram no meu campo de visão. Maria logo me abraçou fazendo-me envolver todo o seu corpo nos meus braços.
-Eu estou tão cansada de tudo isto Matteo-ela suspirou no meu peito-isto não devia de ser assim, não devia-senti as suas lágrimas molharem a minha camisa.
Apertei-a mais nos meus braços e beijei os seus cabelos num gesto de amor e carinho com a intenção de a confortar um pouco.
-Vai tudo ficar bem meu amor-acariciei os seus cabelos.
Maria chorou tudo nos meus braços durante alguns minutos. Deixei-a chorar tudo e soltar tudo o que ela prendia dentro do seu peito.
Aos poucos o seu choro foi cessando e logo ela simplesmente ficara nos meus braços muito sossegada.
Continuei a acariciar as suas costas e os seus cabelos até sentir o seu corpo se afastar um pouco do meu.
Vi as suas delicadas mãos limparem as lágrimas que restaram no seu rosto e me encarar muito pensativa.
Continuei em silêncio tentando não invadir o seu espaço nem os seus pensamentos, mas muito rapidamente fomos interrompidos com um barulho vindo do nosso quarto.
Eu e Maria olhamos um para o outro e levantamo-nos muito rápido para ver o que se passava, mas antes que entrássemos no nosso quarto fomos abordados pelo nosso filho Gabe com uma cara séria.
-Filho...-Maria sussurrou ao meu lado.
-Mãe...-Gabe correu para os braços da mãe que ficara emocionada.
-Como estás?-Maria perguntou ainda abraçada ao filho.
-Não queria que nada daquilo acontecesse-Gabe falou saindo dos braços da mãe-Giovana não tinha o direito de te tratar daquela maneira.
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Virgem Maria
Roman d'amourMaria tinha apenas 19 anos quando descobriu que estava grávida, mas algo estava errado. Maria era virgem, então como isso aconteceu? Matteo era dono de uma grande empresa, que se viu numa situação estranha quando descobriu que uma desconhecida ficar...