Pov:Marcus
-Oliver para de rir, é sério!
Meu amigo apareceu de surpresa para almoçar na minha casa, já que ele percebeu que eu não fui para a empresa hoje.
-Eu não acredito que você levou um chifre que claramente eu te avisei,colocou uma estranha na sua casa e ainda ficou obcecado por ela!-Ele só sabia rir enquanto eu fechava a cara,que ótimo amigo que eu arranjei.
-Eu não tenho culpa,foi o destino!-Digo com clareza nas minhas palavras.
-E como você vai achar ela,se nem o número você pegou?-Ele pergunta com obviedade.
-Sei lá,eu dou meu jeito,ou melhor,o destino da seu jeito!-Falo e dou uma piscadela para Oliver.-E como vai você e a Marie?
-Bem, muito bem.Nosso relacionamento está cada vez melhor depois que os pais dela foram embora da cidade.-Oliver diz com convicção.
-Que bom!Os pais dela a rebaixavam demais,o brilho dela voltou depois que ela voltou a desfilar.
Seguimos numa conversa aleatória até dar a hora de Oliver voltar para nossa empresa.Optei por ficar em casa, já que minha secretária havia desmarcado os compromissos do dia.
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1 semana depois...Pov: Amélia
Enquanto regava as suculentas da estufa no fundo da floricultura ouço minha chefe gritar meu nome,pela sétima vez no dia.
-Me chamou Sra. Emma?-Ela me olha com deboche enquanto mastiga seu chiclete rapidamente.
-Sim,chamei,vou sair mais cedo hoje.Portanto, fique aqui na frente atendendo os clientes e no final do expediente você coloque as orquídeas no lugar e feche a loja,ok?-Apenas concordo enquanto sento-me atrás do balcão.
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Falta 20 minutos para a floricultura fechar e estou sentada no balcão tirando o esmalte preto de minhas unhas, quando ouço o sino da porta anunciando mais um cliente entrando.Quando olho, não acredito em quem vejo.
-Você?-Dizemos juntos e surpresos.Penso que possa ser armação dele,mas logo retiro essa hipótese,pois seria impossível ele descobrir meu local de trabalho.
Ele me observa por alguns segundos e eu logo pigarreio.
-O que você gostaria senhor?-Ele me olha e ri,fico sem entender, então ele responde:
-Não precisa de formalidades,eu preciso da sua ajuda para encontrar um buquê bonito para o aniversário da minha mãe.
-Ok,vc tem preferência de flor?
-Não,qual é a sua flor preferida?-Fico surpresa pela sua pergunta,pois trabalho aqui a anos e ninguém nunca me perguntou isso.
-Gosto das tulipas, principalmente as brancas,mas também amo as lavandas.E as margaridas eu gosto do aroma e sua delicadeza.-Me calo quando percebo que estava falando de mais e o observo me olhando com um sorriso de canto.-Desculpe,me empolguei nas palavras.
-Tudo bem,me faça dois buquês com a combinação de tulipas brancas e lavandas,por favor.-Concordo com a cabeça e vou em direção as flores e os materiais para fazê-los.
Os monto com o maior cuidado do mundo, primeiramente por que esse é o buquê dos meus sonhos e por o Marcus ter me ajudado muito a dias atrás.
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Pov: Marcus
A observo de costas enquanto monta os buquês em uma bancada.Ela fica inclinada por um tempo sobre a mesa,o que me dá uma ótima visão de sua bunda redonda num curto vestido florido.
Dispersando meus pensamentos, observo a chuva forte que começa a cair lá fora.Droga, chegaria encharcado na casa de minha mãe.
Ela se vira e me estende os buquês,pego-os e coloco delicadamente no balcão.Retirando minha carteira do bolso estendo meu cartão a ela.Após pagar,digo:
-Você teria dois papéis e uma caneta para eu escrever um recado.-Ela apenas concorda com a cabeça, trazendo em seguida.
Escrevo meu telefone em um e um pequeno recado para minha mãe em outro.Coloco nós buquês e estendo um deles a ela.Confusa ela diz:
-O que?Tem algum problema com o buquê?
-É para você Amélia, pega.-Digo sorrindo ao ver a surpresa em seu olhar.
-Como assim pra mim? Sério? Muito obrigada Marcus!-Fico satisfeito por ver a animação dela.
Ela observa o tempo lá fora e faz uma cara de chateação.
-Se você quiser esperar a chuva melhorar aqui dentro fique a vontade,vou só terminar meu expediente e esperar a chuva passar.Fico esperando ela,pois tenho quase certeza que ela vai embora de apê e essa chuva não passará tão cedo.
Quando ela volta parece surpresa ao me ver sentado na recepção.Logo pergunto diretamente:
-Você vai embora de apê Amélia?
-Sim, está tudo bem,eu espero a chuva passar.-Fico indignado e franzo o cenho.
-Claro que não,eu te levo em casa, isso não vai passar tão cedo.Você recusou minha carona aquela vez,mas hoje não vai.-Ela pisca duas vezes parecendo pensar.
-Ok então,mas eu só aceito por que realmente eu não tenho como ir embora.
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Pov: Amélia
Entramos rapidamente em seu carro pela chuva forte que cai.Fico agradecida por ter conseguido carona,mas surpresa por ser justo do homem que me ajudará anteriormente.
Coloco meu endereço no GPS para ele e seguimos o caminho.Me remexo no banco algumas vezes para tentar encontrar uma melhor posição.
Sorrio para as flores que ganhei.Nunca ganhará nenhuma flor sequer de um homem na vida.As cheiro e vejo que ele me olha de canto.Logo observo a janela para disfarçar a vermelhidão de minhas bochechas.
A chuva só aumenta e eu fico preocupada de não conseguimos prosseguir caminho.
(finge que são tulipas e lavandas KKKK)
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O que será que vai acontecer nessa chuva ein? Até o próximo capítulo 🙋🏻♀️
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Lost Poems
FanfictionAmélia com problemas psicológicos e amorosos,se enxerga perdida em seus poemas.Ela mal podia imaginar que uma noite de bebedeira à levaria acordar na casa de um completo estranho. Marcus depois de uma grande decepção amorosa,pensa que uma boate é a...