Amélia com problemas psicológicos e amorosos,se enxerga perdida em seus poemas.Ela mal podia imaginar que uma noite de bebedeira à levaria acordar na casa de um completo estranho.
Marcus depois de uma grande decepção amorosa,pensa que uma boate é a...
Acordo e vejo que estou sozinha na cama.Penso na hipótese do Marcus ter ido embora,mas logo sinto cheiro de queimado.
Corro em direção a cozinha e vejo ele esfregando a frigideira rapidamente com a espátula.Sério que ele conseguiu queimar um ovo?
-Marcus,tá tudo bem aí?-Digo rindo.
-Ah, merda! Você pode perceber que eu não me dou bem na cozinha.-Ele diz nervoso.
-Deixa comigo, senta aí.-Aponto para a bancada da cozinha.
Preparo ovos mexidos para comer com pão e entrego a ele.Sento-me do seu lado e nós comemos calmamente.
-Posso te fazer uma pergunta?-Digo a ele.
-Pode.-Diz ele parando de mastigar.
-Por que você tava chorando ontem?-Pergunto não por curiosidade,mas sim por preocupação.
-Problemas com meu pai,só isso.-Marcus fala curto e direto.
-Entendi,se precisar conversar um dia comigo sobre isso ou alguma outra coisa estou aqui,ok?-Ele concorda sem me olhar.
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Pov: Marcus
Estávamos escovando os dentes,quando acidentalmente passo pasta de dente na bochecha de Amélia.Ela se vira para mim com olhar mortal e passa em meu nariz como vingança.
Começamos uma guerra de pasta dental até que ouvimos a campainha.Ela lava o rosto rapidamente,mas continua com alguns pontos sujos que ela não percebeu.
Ela atende a porta enquanto eu enxaguava a boca.Ouço ela conversando com alguém.
-Pai??O que o senhor tá fazendo aqui essa hora?-Ela diz nervosa.
Como assim pai?Sério que eu vou conhecer meu sogro assim?
Ouso espiar a sala para ver alguma coisa,mas tenho a má sorte do pai de Amélia me ver escondido.
-O-Oi,tudo bem com o senhor?-Saio de trás da parede.Ele me encara perplexo, não sei se por eu estar apenas de cueca ou pela pasta na minha face.
-Nossa Amélia, não sabia que a senhorita certinha tinha começado a dormir com homens.Ainda mais um desses.-Ele me olha com desgosto.Velho encapetado,eu ein!
-Primeiramente,ela nunca dormiu comigo, ainda.E segundo, acho que o senhor deve respeito tanto a mim quanto Amélia.
-Você tá só de cueca por que,então?Vocês tavam brincando de casinha durante a noite,foi?-Ele diz irônico.A Amélia começa a suar de nervoso e passa a mão na testa, sentindo a pasta dental no seu rosto.Tento não rir.
-Marcus, coloque uma roupa,por favor.Enquanto eu converso com meu pai.-Ela diz e eu só concordo.
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Pov: Amélia
Fecho a porta e solto a ar que estava prendendo.
-Marcus,eu vou te matar!Por que você não ficou quieto no banheiro,meu pai nem ia perceber que tinha um homem aqui dentro!-Grito com ódio.
-A curiosidade falou mais alto, pequena.Eu ia saber que seu pai ia encrencar comigo?-O olho com desdém.
-Vou me trocar, estou atrasada.
Depois de me arrumar, entramos no carro de Marcus.Que insistiu em me levar no trabalho.
-Você trabalha com o que?-Pergunto para puxar assunto.
-Eu e o Oliver temos uma empresa em conjunto.Resumindo,nos vendemos imóveis chiques e caros.Eu herdei a empresa de meu pai, como Oliver é meu melhor amigo,o chamei para seguir o negócio comigo.-Ele explica.
-Que chique!E você saindo com uma pessoa de classe média que te faz dançar na chuva.-Digo rindo.
-Não ligo para sua situação financeira e saiba que eu adorei dançar na chuva, ainda mais com você.-Ele me lança uma piscadela.
-Meu pai disse para nós irmos jantar algum dia na casa dele.-Digo baixo.
-O sogrão quase me bate de manhã e depois quer ter a honra da minha presença em um jantar,vai entender.-Ele diz fingindo estar sério.
-Para de ser emocionado Marcus!-Digo rindo.
-Eu? Não sou não.Só prezo pelo o que é meu.
-Eu não sou sua!-Digo cantarolando.
-Pode não ser ainda,mas vai ser!-Marcus fala sério e aperta minha coxa.Ele tem alguma possessão por minhas coxas, não é possível.
Estacionando em frente a floricultura, minha chefe estava abrindo a loja.Olha com recalque para dentro do carro.Para provoca-lá puxo Marcus e dou um selinho demorado nele.
-Tchau pequena.Bom trabalho!-Sorrio e me despeço dele.
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