25~ Riki.

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Seu carinho na minha bochecha continuava, ele se aproximou mais e deitou ao meu lado

—Sabe qual é o pior de tudo isso?- Perguntou, mas obtive uma resposta antes de dizer algo.- Não poder te beijar.

Seu olhar penetrava no meu, minhas bochechas queimaram com o que foi dito, então eu desviei o olhar do seu, com vergonha. Ni-ki se levantou novamente e foi até o guarda roupa, pegou um paninho e caminhou até o banheiro. Voltou alguns minutos depois com um balde pequeno com água e sentou ao meu lado mais uma vez.

O vi mergulhar o pano no recipiente e torcer para tirar o excesso de água, dobrou o pano e colocou sobre a minha testa. Um arrepio percorreu no meu corpo pelo contato do pano gelado pela água com a minha pele quente.

—Não se preocupe, você vai ficar bem logo, logo.- Sorriu reconfortante.

Ele puxou o cobertor que me cobria, até a minha cintura, dizendo que seria melhor para abaixar a minha febre e eu não ficar pior.

—Tenta descansar por agora, daqui a pouco eu volto.- Ergueu a uma de minhas mãos até seu rosto, beijando.

≠Ni-ki≠

Sai do quarto e fui até a cozinha, onde o meu Hyung preparava a sopa.perguntei se ele queria ajuda e o mesmo aceitou, dizendo pra mim cortar alguns legumes. Fiz isso, desajeitadamente, mas fiz!

A minha garota estava doente, e me partiu o coração a ver tão cabisbaixa assim, com carinha de choro. Eu não sei muito o que fazer pra ajudar uma pessoa nessa situação, mas por ela eu aprendo.

Dá até vontade de rir só de pensar que a gente se matava até uns dias atrás e agora eu estou completamente apaixonado por ela. Isso foi tão imprevisível.

—Ni-ki, depois que acabar aí, pode me fazer um favor?- Taehyung perguntou e eu assenti, esperando ele prosseguir.- Preciso que leve o xarope para a S/n, enquanto eu termino a sopa.

—Claro.

Terminei de cortar algumas cebolas e peguei o xarope no lugar que foi indicado pelo mais velho. Antes de ir novamente pro quarto, peguei também uma colher. Bati na porta duas vezes e depois abri, vendo ela deitada na mesma posição de antes; de barriga pra cima com as mãos juntas por cima do corpo.

A única diferença é que ela parecia estar dormindo, o que me fez ter dó de acorda-la. Mesmo assim, teria de dar o remédio pra ela, então andei até ela e balancei seu ombro de leve.

—Hm?- Abriu os olhos lentamente, fazendo um beicinho, que, sinceramente, eu beijaria sem pensar duas vezes se ela não estivesse doente.

—Vamos, precisa tomar o remédio pra melhorar.- Balancei o vidro de xarope em minha mão.

—Ah não, não quero, Ni-ki.- Fez careta, igual a uma criança birrenta.

—Como quer melhorar logo, então?- Estreitei os olhos, ouvindo suas fungadas pesadas.

—Eu posso ficar de cama até melhorar. Como acha que os homens das cavernas se curavam antigamente? Eles esperavam passar!- Explicou um pouco sonolenta e eu ri da expressão que o seu rosto formou.

—Ok, mas você não é um homem da caverna, certo? Então pode tratar de tomar logo esse xarope e ficar boa pra mim te encher de beijos.- Sorri vitorioso ao ver seu rosto tomar um tom avermelhado.

Despejei um pouco daquele líquido amarronzado na colher e levei até a sua boca, que relutante, abriu. Depois de fazê-la tomar o xarope e rir da careta que ela fez, fui guarda-lo e deixei a colher usada na pia. Retornei ao quarto e me deitei ao seu lado.

Virei pro seu lado, observando aquele bico em seus lábios tão convidativos, mas que no momento pareciam tão fofos. Decidi medir a temperatura corporal dela de novo, sua febre estava abaixando, mas ainda iria precisar de cuidados pra não voltar a subir.

Quando O Sol e a Lua Se Juntam!// Imagine Ni-kiOnde histórias criam vida. Descubra agora