17. Você me aceita? 🔞 #TankhunJimmy

128 17 11
                                    


(...) Você me aceita?

A pergunta rodou leve e torturante entre eles.

Não é como se Jimmy não soubesse ser esse o desejo de Tan desde que o descobriu ali no loft, mas ainda assim era um pedido de namoro e vem do homem que ele ama há uma eternidade e isso provocou nele um misto de sentimentos inexplicáveis.
Tankhun esperando a resposta, também ansioso. Quando o sim sussurrado surgiu, ele beijou seu rapaz, com delicadeza, despertando as borboletas adormecidas de suas entranhas.

Esqueceram-se de tudo em um abraço desejado. O carinho leve dos novos amantes, os olhos se experimentando em olhares lânguidos, procurando parte por parte do rosto à sua frente, presos em um tempo próprio deles, não cronometrável, o tempo dos primeiros amores.

Bocas próximas, avermelhadas pelo primeiro beijo, mas ansiando outros, as mãos leves de ambos segurando o rosto do ser desejado. Uma doçura inesperada que desconsidera o tempo de espera. Ambos certos do que querem, mas prontos para uma longa degustação.

Embora Tankhun coloque tudo o que sente na conta do desejo, seu rapaz sente fluir dele o amor e é nessa sintonia que seguem essa troca. A pressa de outrora transmutada em um vagar prazeroso, um descobrir-se mútuo e delicado.

Tudo em Jimmy é belo aos olhos de Khun. Tudo é um sonho aos olhos que sorriem para o Theerapanyakul.

Olham-se com desejo e os carinhos se multiplicam. Jimmy desce o rosto e o apoia no pescoço do seu amado, mas o gesto deixa de ser inocente assim que o perfume do outro invade sua narina e ele beija o lugar.

O corpo do outro responde em arrepios e um gemido longo e doce. As mãos do dermatologista desce para cintura de seu amado e espalha calor pela pele do mesmo que mordisca o ombro de Jimmy em resposta. Khun aperta o abraço, trazendo-o para mais perto de seu desejo. Um gemido surge em resposta quando o mais jovem sente seu sexo responder incômodo na calça do pijama.

Khun sente seu próprio sexo se expandir em sua roupa, precisando de espaço e liberdade.

Em comum e silencioso acordo, dão mais um passo para satisfazer seu desejo e despem-se entre beijos e carinhos. As mãos espalmam-se em seus corpos, despertando mais desejo, os olhos se procuram em busca das respostas que os poros gritam com suor e arrepios.

- Eu quero você, Jimmy.

- Também quero você, Tan. Quero tanto que me sinto enfraquecido.

Abraçaram-se, sedentos, os lábios buscando mais e mais beijos, ambos a fremir de desejo. Indiferentes de tudo, tendo por mundo o outro e por consciência a volúpia que os consumia. Livres de todos os obstáculos exterior, viviam pelos beijos que escorregavam por suas peles, molhando-as sem apagar o fogo que os consumia.

Em um momento, Jimmy olhava para o rosto de traços marcantes e levemente arredondados. Beijava o nariz e o acariciava. Brincava com os lábios cada vez mais vermelho de seus beijos. No outro, Khun o olhava de cima, brincando com sua face, mordiscando seu queixo, beijando seu pescoço longo e sedutor.

Aos poucos as mãos iam se firmando nos ombros de um e cintura do outro, aumentando os espaços conquistados, sendo surpreendidos quando seus membros se tocavam, ainda cobertos pelas cuecas.

- Jimmy, gosto de seus olhos assim, escurecidos e dilatados, simplesmente lascivos postos em mim... parece que você me vê por dentro...

- Gosto dos seus olhos também... Gosto de ...você inteiro, Khun... E é tão bom... saber que seus beijos e... carinhos agora são reais...

Não era amor...  #TemMacauOnde histórias criam vida. Descubra agora