Deriva - Bucky Barnes

12.

🚩Atenção! Leitura recomendada para maiores de 18 anos.
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Bucky sentia seu corpo todo quente enquanto prensava o corpo dela contra a parede do box, a água que caía do chuveiro parecia evaporar ao tocar seus corpos em combustão, ele a segurava pelo quadril com uma mão, enquanto a mão de metal segurava com força uma de suas coxas deixando marcas, suas pernas estavam envoltas nele tendo um encaixe perfeito. O barulho do chuveiro abafava um pouco mas não o suficiente os gemidos altos, Bucky a sentia por inteiro enquanto entrava e saía dela, suas mãos agarravam o cabelo dele fanzendo com que Bucky procurasse sua boca e a beijasse com ferocidade. Suas respirações estavam completamente desreguladas e Bucky sentiu ela se contrair envolta dele ao jogar a cabeça para trás soltando um gemido rouco. 

Passeando com a boca por toda a extensão do pescoço dela ele ouviu ela dizer seu nome ainda ofegante.

- James...

- James... - a respiração dela parecia estar voltando ao normal.

- James! - o tom dela se eleva um pouco.

- James, acorda! - ela grita.

Ele abre os olhos e se depara com o olhar preocupado de Eliza sobre ele.

- Meu deus você tá banhado em suor James! - ela fala o analizando com as duas mãos segurando o rosto dele - Foi outro pesadelo?

- Aham - ele diz se levantando rápido, precisava sair de perto dela o mais rápido possível.

Depois de ter sido contrariado por Eliza, eles estavam no avião militar com Torres em direção a Berlim, onde Zemo estava na penitenciaria de segurança máxima. Não era sua intenção, mas devido ao cansaço Bucky acabou pegando no sono pesado durante a viagem, de todos os seus pesadelos aquele que tinha acabado de ter com certeza foi o pior, justamente por não ter sido um pesadelo.

- Eu falei alguma coisa dormindo? - Bucky perguntou direto a Torres que o observava de canto de olho.

- Falar, falar... - Torres olha para Eliza que estava um pouco distante dos dois - você não falou não, mas... seu pesadelo tava mais para um aeróbico dos bons. - ele brincou dando uma risada de leve.

Bucky fechou a cara imediatamente e se manteve assim sem falar com mais ninguém até pousarem em Berlim.

- E então, qual o plano? - Eliza questionou enquanto saiam do avião.

- O plano não incluía você, então não temos mais plano. - Bucky responde.

- Qual é Bucky, pega leve! Ela só quer ajudar. - Sam intefere vendo que ele estava sendo rude com ela desde que sairam de Baltimore.

- Se quisesse ajudar mesmo tinha ficado em Nova Iorque, agora eu tenho que me preocupar em devolver ela inteira. - ele diz deixando os outros para trás.

- Eu não tenho dono pra você ter que me devolver inteira pra ninguém - ela fala cruzando a frente dele e o encarando nos olhos - e não tem necessidade nenhuma de você cuidar de mim, eu vim até aqui por uma causa maior.

- Eu não disse que ia cuidar de você - ele fala com o rosto a poucos centímetros do dela - eu disse que é mais uma coisa para eu me preocupar.

- Vocês vão ficar de palhaçada aí ou vão vir? - Sam grita para eles entrando em um carro.

Depois de muita relutância Bucky conseguiu convencer Eliza e Sam a esperarem por ele do lado de fora enquanto conversava com Zemo sozinho. Uns 20 minutos depois eles já estavam saindo do prédio sendo guiados por Bucky para outro lugar.

Eles entram no que parece ser uma garagem cheia de carros enquanto Bucky dá uma breve explicação da conversa dele com Zemo.

- O que você está dizendo? Quer tirar o Zemo da cadeia? - Sam pergunta com certa desconfiança - Onde nós estamos Bucky? Você perdeu a cabeça?