21.

647 54 6
                                    

100°C esse é o ponto de ebulição da água, quando ela chega a essa temperatura existem duas opções: apagar o fogo ou deixar ferver.

Quando Bucky desceu as mãos pelo corpo de Eliza a segurando e em um impulso ela enrolou as pernas na sua cintura, ele sabia que ia passar do ponto. A segurando com o braço de vibranium ele fechou a porta atrás deles assim que entrou no apartamento, eles não quebraram o beijo até sentirem falta de ar e quando Eliza finalmente afastou um pouco o rosto para ver os olhos dele, Bucky percebeu que os labios dela estavam vermelhos e molhados.

- Eu senti tanto a sua falta. - ela disse enconstando a sua testa sobre a dele e fechando os olhos.

As respirações pesadas dos dois se confundiam pela proximidade e Bucky não conseguia raciocinar direito, a beijando de volta ele prensou o corpo dela contra a parede e deslizou a boca pelo pescoço dela que arfou, suas mão invadiram por debaixo da camiseta dela tirando aquela peça fina do corpo de Eliza. O encarando nos olhos ela repetiu o gesto dele e retirou sua jaqueta e logo após sua camiseta, ambas encharcadas devido a chuva, ela deslizou a mão pelo o ombro dele e por todo o braço de vibranium, observando todos os detalhes. Bucky tinha os olhos vidrados nas feições dela, tinha sentido falta do toque dela todo esse tempo e não fazia idéia.

Colocando a mão na nuca dele ela selou os seus lábios novamente, dessa vez começando muito devagar, brincando com a língua dentro da boca dele, provocando, em algum momento que ela não viu ele se dirigiu para o quarto dela e quando deu por si estava sendo jogada na cama, Bucky subiu por cima dela ainda com as calças encharcadas da chuva que agora apertavam o volume no meio das suas pernas, ele distribuiu beijos por todo seu colo enquanto tinha as mãos possessivas passeando pelo corpo dela e tirando todas as peças de roupa, Eliza respirava entrecortado enquanto sentia a respiração quente de Bucky cada vez descendo mais.

- Onde você está... - a intenção era perguntar onde ele estava indo com a boca mas ela foi interrrompida quando ele deslizou a lingua por toda sua extremidade que estava completamente molhada.

Eliza arfou e levou uma das mãos até os cabelos curtos do homem no meio das suas pernas e enquanto ele passeava com a língua por todas suas dobras, ela se contorcia agarrando o lençol abaixo de si com a mão que estava livre. Bucky podia ter ficado mais um tempo ali, mas ela estava tão excitada que o orgasmo logo atingiu o corpo dela a fazendo soltar um gemido longo, ele ficou no meio das suas pernas ainda a encarando nos olhos cheios de prazer, mordendo o lábio inferior Eliza o puxou pela dogtag no peito e lhe deu um beijo molhado e torturantemente lento, ela levou as mãos até o botão do jeans que ele usava e devagar desabotou e baixou o zíper, Bucky entendeu e se livrou das suas últimas peças de roupas rápidamente. Se posicionando na entrada dela ele deslizou devagar para dentro e Eliza se contorceu se sentindo preenchida novamente, ele voltou a beijá-la enquanto dava estocadas lentas sentindo todo o calor que o corpo dela emanava, se segurou o quanto pode com medo de sua força mas quando sentiu ela gemer em sua boca ele aumentou a velocidade, a fazendo choramingar debaixo dele.

A cama já batia na parede em um ritmo acelerado quando Bucky sentiu o corpo dela se contrair inteiro e ela fechar os olhos com força, Eliza parecia ter perdido as forças conforme suas pernas escorregavam da cintura dele, mas Bucky a segurou por mais um pouco até ele mesmo chegar no seu ápice e sair de dentro dela com certa pressa, derramando sobre seu abdômem seu líquido quente e grosso.

********************

O dia amanheceu ensolarado em Nova York, fazendo o sol invadir o quarto de Eliza pela janela. Devagar a claridade foi a fazendo abrir os olhos e sentir a maciez do seu travesseiro e da sua cama e tinha também um cheiro. Um cheiro? Sim era um cheiro de colônia masculina misturado com suor. Suor? Sim, da noite passada. Tinha sido tudo real? Ao levantar o fino lençol branco que a cobria, ela constatou que sim, pois estava nua e cheia de marcas. Então onde estava Bucky Barnes?

Deriva - Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora