As the world caves in (Bade) | 2° temporada

Proposta

— Moça...? Moça? – olhei para a senhora que estava me chamando – Está tudo bem, querida? Você precisa de ajuda?

— Não – falei simplesmente, abaixei pra pegar meu celular, encerrei a ligação e depois voltei correndo pra casa.

Apertei a campainha desesperada até o Beck abrir a porta e eu entrar em casa. Ele estava me olhando preocupado. Eu estava andando de um lado para o outro, roendo as unhas

— O que aconteceu?? – ele segurou meus ombros, para mim parar no lugar – Jade! Fala comigo.

— Eu recebi uma ligação – meus olhos se encheram de lágrimas. Meu peito começou a subir e descer.

— Que ligação? Quem te ligou?

— O Conan – ele arregalou os olhos.

— O que?? Como... O que ele disse?

— Nada! Ele só perguntou se eu estava com saudades, meu celular caiu no chão. Desliguei antes dele falar mais alguma coisa, eu estava com medo – comecei a chorar – E se ele estiver com a nossa filha? É muita coincidência ela sumir de repente e ele me ligar.

— Não diga isso, por favor! Aquele homem é um monstro – os olhos dele se encheram de lágrimas – Vamos chamar a polícia para acharmos a Laura, vai ficar tudo bem.

— Não! Se ela estiver com o Conan e nós envolvermos a polícia... Ele pode fazer algo muito ruim.

— Você está me assuntando, Jade. Eu não quero pensar na nossa filha perto daquele homem.

— Eu também estou assustada, Beck.

— Tenta retornar a ligação, nós podemos até chamar a Sam para rastrear.

— impossível rastrear, é o Conan! Ele é muito cuidadoso, não iria usar um celular que pudesse ser rastreado.

— Vêm...– ele me puxou para sentar no sofá com ele – Tenta retornar a ligação.

Peguei meu celular e tentei ligar para o número que me ligou anteriormente. Não demorou muito pro Conan me atender

  Ligação on

— Ah, Jade. Fiquei chateado por você ter desligado na minha cara – ouvi a voz nojenta dele e senti repulsa.

— O que você quer, Conan? Por que você apareceu de novo?

— Eu também estava com saudades, Jay – o Beck mordeu a mandíbula quando ouviu ele me chamar assim.

— Fala logo, o que você quer? – uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

— Nada demais. Eu queria conhecer a sua filhinha – meu coração se apertou, coloquei a mão sob os olhos e chorei mais.

— Deixa ela em paz! – o Beck pegou o celular da minha mão – Se você encostar em um único fio de cabelo dela, eu juro que te mato com minhas próprias mãos! – ele falou furioso, de um modo que eu nunca vi antes.

— Que pai protetor você é, Beck. Mas eu não gosto de ameaças. Como vocês sabem, as coisas vão ter que funcionar do meu jeito. Eu não tenho nada a perder, então não brinquem comigo – peguei o celular da mão do Beck.

— Conan, por favor... Deixa ela em paz – falei entre soluços – Por que você está sempre estragando a minha vida?

— Eu? A sua vida já é estragada, com ou sem mim. Você nunca deixou de estar mal, tudo foi apenas uma ilusão da sua cabeça. Você é louca! Você deveria acabar com isso de uma vez por todas, mas nem isso você sabe fazer – ele tentou me manipular.