Malibu

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*Flashback on*

  Acordei, me sentando na cama e puxando todo o ar possível. Estava raciocinando o que tinha acontecido, foi um sonho?

— Jade? Ei, o que foi? – Beck perguntou, ao meu lado. Ele acendeu a luz do abajur – Você teve outro pesadelo? – olhei pra ele e comecei a chorar – Já passou, está tudo bem agora – ele me abraçou apertado.

— Eu sonhei que era o nosso casamento, mas o Conan apareceu e matou todo mundo – falei entre soluços – Eu estou com medo. Muito medo! Isso é muito a cara dele.

— Foi só um pesadelo, não vai acontecer de verdade. Eu prometo! Não vou deixar que ninguém estrague o nosso grande dia, ninguém. Eu vou fazer questão de garantir isso, fique tranquila – ele beijou o topo da minha cabeça.

— Eu não sei se é uma boa ideia a gente se casar com ele por aí, eu não me sinto segura, não consigo.

— E eu vou fazer questão de que ele não esteja, confie em mim. E antes que pergunte, não vou enfrentar ele sozinho. Vou te avisar antes de fazer qualquer coisa, está bem? – eu assenti – Ainda é de madrugada, quer voltar a dormir? – neguei com a cabeça.

— Não vou conseguir dormir, estou com medo – falei ainda chorando.

— Quer só ficar abraçada comigo então? – assenti.

Nos deitamos novamente na cama. Ele fez carinho no meu cabelo e depois me abraçou. Demorou um pouco, mas eu consegui dormir de novo.

  *Flashback off*

Senti alguém alisar o meu braço, o que me fez acordar. Abri os olhos e vi o Beck me olhando. A janela estava aberta, os raios de sol iluminavam o quarto. Tentei me mexer na cama, mas quando tentei, senti uma dor no corpo. Fiz uma careta com o desconforto.

— Tudo bem? – ele perguntou.

— Meu corpo está doendo.

— Droga, eu sabia que não seria uma boa ideia termos transado. Quer ir no médico?

— Não precisa, eu vou ficar bem, não é nada demais.

— Certeza? – eu assenti – Está bem. Por que você não levanta e veste uma roupa? – abaixei o olhar e notei que ele estava usando uma cueca box preta.

— Que horas são? A Laura já acordou?

— São...– ele pegou o celular embaixo do travesseiro para olhar o horário – Oito horas da manhã. Nossa filha ainda está dormindo, puxou o sono da mãe – eu ri.

— Estou confortável assim – falei sobre ainda estar nua. Ele me olhou de cima a baixo.

— Não quer ir tomar café?

— Agora não, depois eu vou – me deitei de bruços, ainda olhando para ele.

— Você é tão linda...– ele passou o polegar na minha bochecha, fechei os olhos com o toque tão gentil. Depois a mão dele desceu para as minhas costas, acariciando. Abri os olhos e sorri.

— Eu te amo! – ele me deu um beijo rápido.

— Eu também te amo, meu amor.

Beck se levantou, vestiu uma roupa e foi para o andar de baixo. Eu aproveitei para dormir por mais alguns minutinhos.
Quando eu acordei e olhei o horário no celular eram nove horas. Levantei, vesti uma saia preta e uma regata da mesma cor. Fui até o banheiro fazer minha higiene matinal e depois fui pra cozinha.

Eu e o Beck concordamos em deixar a Laura faltar na aula hoje, levando em consideração ao último evento, muitas coisas traumáticas aconteceu pra ela em tão pouco tempo.

As the world caves in (Bade) | 2° temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora