As the world caves in (Bade) | 2° temporada

Música favorita

  *Pov Beck*

Eu estava tomando cerca de cinco xícaras de café no dia, não conseguia dormir. Eu ficava o tempo todo acompanhando as notícias, a televisão, a vizinhança, qualquer coisa, qualquer sinal dela. Eu precisava trazer minhas garotas de volta.
Eu estava sentado no sofá, com os olhos vidrados no notebook, procurando qualquer coisa sem nem saber o que. Ouvi meu celular tocar e me desconcentrei. Era um número desconhecido, pensei que poderia ser o Conan.

  Ligação on

— Alô?

— Olá, Com quem eu falo? – era a voz de uma mulher.

— Beck Oliver.

— Certo. Oliver, eu sou a Dra. Milla. Aqui é do hospital municipal de San Diego. Estou te ligando porque foi deixada aqui uma mulher gravemente ferida...– meu coração se acelerou – Nós não sabemos quem a deixou aqui, mas tinha um papel com ela escrito esse número de telefone.

— E-eu sei quem é... É a minha namorada – comecei a tremer – Ela está bem? – ouvi o silêncio por alguns segundos do outro lado da linha.

— Eu acho melhor o senhor mesmo vir pessoalmente e assim eu te explico melhor.

— Mas ela tá estável? Vai sobreviver, né? – meus olhos se encheram de lágrimas.

— Sim, acreditamos que ela vai sobreviver, mas você precisa vir pra cá com urgência.

— Está bem, vou o mais rápido possível.

  Ligação off

Avisei os pais da Jade sobre isso. O Sr. West conseguiu um vôo particular pra mim, assim eu chegaria mais rápido. Eu não sei se a Laura estava lá, mas se estivesse, a moça teria contato pelo telefone. Mas então, onde ela estava? Eu tenho tantas perguntas.
A mãe da Jade não pode vir comigo, ela não queria contar a situação da Jade pra Chloe e pro Steven, então ela teve que ficar com eles.
O vôo pareceu demorar uma eternidade. Eu nem me preocupei com mala, só levei uma mochila. Quando saí do avião, peguei um táxi e fui direto para o hospital. Minhas mãos estavam suadas, meu coração acelerado, eu não conseguia parar quieto. Quando finalmente cheguei, entrei às pressas.

— Boa tarde! Como posso ajudar? – uma das recepcionistas disse.

— Oi, eu falei com a Dra. milla no telefone. Ela contou que deixaram uma mulher aqui. Meu nome é Beck Oliver.

— Ah sim, ela disse que você viria. Vou avisar ela que você está aqui, só um momento – ela digitou no computador. Eu fiquei olhando aos arredores – Ela já está vindo.

— Obrigada – falei. Fiquei encarando todas as portas que estavam no meu campo de vista.

— Oliver? – olhei rápido na direção quando ouvi. Era uma mulher preta de cabelo cacheado – Eu sou a Dra. Milla. Vamos pra minha sala? Eu vou te explicar melhor a situação.

Segui ela até entrarmos na sala dela. Me sentei na cadeira a sua frente. Eu já não aguentava mais todo aquele suspense.

— Me diga! Ela está bem? Também veio uma garotinha?

— Espere! Calma. Primeiramente, como você sabe que estamos falando da mesma pessoa? Eu nem se quer te disse um nome. Como você tem tanta certeza de algo? – engoli seco.

— Intuição.

— Ela estava sem identificação. A polícia veio e pegou as digitais dela para verificar mas não saiu o resultado ainda – peguei meu celular no bolso. Fui até a galeria e procurei uma foto da Jade.