|Capítulo 01|

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P.O.V Adeline Swan

Na manhã seguinte, eu já estava no carro rumo a Forks, minha cabeça apoiada na janela enquanto as paisagens passavam diante de mim. Observava as paisagens, e a cidade de Forks se desenhava diante dos meus olhos. Uma pequena cidade no estado de Washington, abraçada por uma densa floresta e beirando o Oceano Pacífico. Sua fama residia no clima chuvoso e na atmosfera melancólica, um cenário perfeito para a trama misteriosa que se desenrolaria.

As lembranças do meu tio Charlie e da minha prima Bella eram borrões em minha mente. A última vez que vi meu tio, eu tinha apenas 3 anos, e desde então, as imagens se desvaneceram.

Foram apenas duas horas de carro, mas ao chegarmos à casa do meu tio, meu coração palpitava com mil pensamentos. O carro parou, e enquanto minha mãe saía, avistei um homem emergindo da casa. Aquele devia ser Charlie. Soltei um suspiro, abri a porta e saí, capturando a atenção dele.

— Adeline, você cresceu e está linda. — disse Charlie, se aproximando. Ele abriu os braços, mas eu hesitei, afastando-me. Charlie me olhou com curiosidade; abraços não eram parte do meu repertório.

— Não liga, Charlie. Minha filha, se é assim que devo chamá-la, é meio esquisita. — minha mãe se aproximou — Boa sorte com esse demônio.

— Jennifer, não precisa falar assim com a garota. — respondeu Charlie, enquanto minha mãe revirava os olhos — Bem, Adeline, precisa de ajuda com suas coisas?

— Ah, claro. — respondi, sem jeito, enquanto a dor da estranheza envolvia cada palavra.

(...)

Depois que Charlie me ajudou a descarregar minhas coisas, ele me conduziu até um dos quatro que agora seriam meu refúgio. Ficou um momento, deixando-me a sós. Sentei-me na cama, encarando a parede, tudo parecia tão novo. A incerteza pairava no ar; será que vou me dar bem com Charlie, ou até mesmo com Bella? Mas, o que mais pesava em meu coração era a escola. Não sei se estou preparada para isso. A ansiedade e a dor do desconhecido me envolviam, tornando cada pensamento uma montanha-russa emocional.

(...)

Ao sair do quarto, desci as escadas, mas me detive no meio ao ouvir a conversa acalorada entre Charlie e minha mãe. Palavras cruéis escapavam dos lábios dela, palavras que nenhuma filha deveria suportar. Sentei-me nas escadas, absorvendo cada golpe verbal, especialmente a dolorosa confissão de que o maior arrependimento dela era ter-me. A surpresa me envolveu ao escutar Charlie, inesperadamente, defendendo-me.

— Jennifer, não deveria falar assim da sua própria filha. Adeline é uma jovem incrível, e você não pode negar isso. — Charlie respondeu, suas palavras criando uma tênue luz de apoio em meio à escuridão das críticas.

O coração apertado, eu absorvia cada palavra de Charlie, encontrando consolo momentâneo na defesa inesperada.Minha mãe soltou uma risada sarcástica, afirmando que Charlie não me conhecia, rotulando-me como o demônio em forma de mulher. Desejou "sorte" a Charlie para cuidar de mim, e então, escutei seus passos se afastando, acompanhados pelo estrondo da porta batendo. Na solidão do corredor, vi Charlie parado, lançando-me um olhar carregado de compreensão.

— Adeline, não leve as palavras dela a sério. Você é mais do que ela enxerga. — Charlie pronunciou, seus olhos transmitindo uma mistura de pena e compaixão. Cada palavra dele era um bálsamo para a ferida causada pelas palavras cruéis de minha mãe.

Finalmente, consegui articular que estava tudo bem, embora a dor continuasse reverberando em meu peito. Era uma mentira que eu havia me acostumado a dizer, uma forma de esconder a verdadeira magnitude da ferida.

— Adeline, você não precisa suportar isso sozinha. Estou aqui para você. — Charlie expressou, suas palavras carregadas de preocupação.Mas, resistindo ao impulso de desabar, respondi com um sorriso frágil.

— Eu sei, Charlie. Estou acostumada com isso.

— Que tal uma pizza? — disse Charlie, aproximando-se e parando à minha frente — Bella chegará daqui a 2 dias ainda.

— Charlie, eu vou ter que ir à escola? — questionei, encarando-o — Fui expulsa por bater em uma menina. Vão me aceitar?

— Não se preocupe, Adeline. Eu já conversei com o Diretor; ele é um velho amigo. — afirmou Charlie, estendendo a mão para mim. — Que tal a pizza? Você pode escolher o sabor. — disse, e eu peguei sua mão, deixando-me ser levantada.

— Pode ser de quatro queijos? — perguntei ainda sem jeito.

— Claro, vou pedir duas pizzas. — respondeu o mais velho, afastando-se. Encostei-me na parede, sentindo que Forks poderia ser meu refúgio. A compaixão nos olhos de Charlie era um raio de esperança em meio às nuvens escuras que pairavam sobre mim.

(...)

Assim que as pizzas chegaram, Charlie e eu nos sentamos para comer. O mais velho, com seu jeito descontraído, fazia gracinhas, e pela primeira vez na vida, soltei uma risada genuína. Entre uma mordida e outra, Charlie começou a falar sobre a camionete que havia comprado para Bella e eu usar. Ele compartilhou histórias sobre Billy Black e seu filho Jacob, que eu ainda teria a oportunidade de conhecer.

— É bom te ver sorrindo, Adeline. — comentou Charlie, dei um sorriso sem jeito, eu senti que, talvez, em meio a tantas mudanças, eu pudesse encontrar um lugar onde a dor se dissipasse e a esperança florescesse.

 — comentou Charlie, dei um sorriso sem jeito, eu senti que, talvez, em meio a tantas mudanças, eu pudesse encontrar um lugar onde a dor se dissipasse e a esperança florescesse

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Primeiro capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo amores???

Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️

𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖𝐒 𝐎𝐅 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 ▍𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora