|Capítulo 23|

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P.O.V Adeline Swan

As semanas passavam e meu sentimento por Alice só crescia. Cada noite, ela aparecia em meu quarto para me visitar, e cada minuto que passávamos juntas parecia tornar minha vida mais viva.

Hoje, estamos no nosso lugar secreto entre as montanhas, conversando sobre várias coisas, mas especialmente sobre vampiros.

—Quando provamos... — Alice começou a dizer— O sangue humano, há uma espécie de frenesi. E é quase impossível parar.

—Mas Carlisle conseguiu parar?— perguntei, intrigada.

—Primeiro foi Edward, depois a esposa dele, Esme. Carlisle nos mostrou que era possível. Mas ele não é a única razão para nós não matarmos pessoas.— Alice explicou.

—Então, por que mais você não quer?— perguntei, inclinando um pouco a cabeça.

— Porque eu não quero ser um monstro. Minha família e eu nos consideramos vegetarianos, porque sobrevivemos apenas de sangue de animais. Mas é como um humano que vive apenas de tofu. Você fica forte, mas nunca completamente satisfeito. — Alice abriu um sorriso meio irônico, como se tentasse aliviar a tensão. — Não é como beber seu sangue, por exemplo.

Uma risada curta escapou dos meus lábios. A ideia parecia tão estranha, mas de alguma forma, Alice fazia parecer que fazia sentido.

— Desculpe, eu não quis te assustar. — Alice parecia um pouco preocupada por ter sido tão franca.

—Está tudo bem — respondi, sorrindo para tranquilizá-la. —Eu sei que você está se esforçando, e isso é o que importa para mim.

Ficamos em silêncio por um tempo, cada uma perdida em seus próprios pensamentos, até que resolvi quebrar a calma com uma pergunta que me rondava há dias.

— Foram outros vampiros que mataram o Waylon?—perguntei, tentando soar casual, mas sentindo uma tensão no ar.

—Sim, foram outros vampiros— respondeu Alice. — Há outros por aí, e de vez em quando, cruzamos com eles. Nem sempre são amigáveis.

O silêncio voltou por um momento enquanto eu pensava em tudo isso. Então lembrei de algo que Rebeka havia me dito.

— Rebeka mencionou que você e sua família têm dons especiais —comentei, tentando compreender melhor o mundo de Alice.—Ela disse que você consegue ver o futuro. É verdade?

Alice sorriu, um daqueles sorrisos meio secretos que ela dava quando estava pensando em algo.

— Sim, eu posso ver o futuro, mas não é tão exato quanto parece. As minhas visões são subjetivas, significa que o futuro sempre pode mudar dependendo das escolhas das pessoas. Eu vi você chegando aqui, por exemplo. E foi uma boa visão—ela sorriu de novo, como se lembrasse do momento em que me viu pela primeira vez em suas visões.Eu sorri de volta, pensando em como o destino nos havia juntado, mesmo que por caminhos tão estranhos e inesperados.

𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖𝐒 𝐎𝐅 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 ▍𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora