Eu encontrei vocês.

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S/N estava com tanto medo naquele momento que havia fechado seus olhos e se encolhido por extinto, já que não sabia se defender muito bem. S/N estava cansada de ser assim, sempre que alguém a batia, ela só se encolhia de medo. Ouve apenas um dia em sua vida em que ela não foi assim, mas esse tempo estava num passado, ou seria num futuro? De qualquer jeito, estava longe do presente em que se encontrava. Em seu tempo, ninguém nunca a ajudou de livre e espontânea vontade, a menos que essa pessoa quisesse algo de volta, porém, naquele momento, até que enfim, alguém a ajudou livremente. Apenas para protege-la sem nada em troca e essa pessoa era ninguém mais, ninguém menos, do que um dos Cavaleiros de Ouro. 

- O que pensa que está fazendo?! - Perguntou o cavaleiro para Ana, enquanto segurava seus punhos. 

- Mas que merda... - Ana fala entre os dentes.

- Ha! - Ele sorri ladino e olha para S/N. - Você está bem, S/N? 

- Estou... - Fala num fio de voz. 

S/N achava aquele sorriso lindo e mais lindo ainda, vindo da pessoa que a protegeu, a fazendo sorrir de forma fraca. Seus olhos estavam embaçados por lágrimas involuntárias, mas conseguia sabe exatamente de quem vinha a voz. 

- Isso é uma bolha de sabão? - Indaga. 

- ... - Balança a cabeça em afirmação.

- Quem liga para isso?! - Ana fala tentando se soltar. 

- Você vai parar agora. - Fala ameaçando Ana. - Se não... 

- Se não o que? Vai me jogar na prisão?! - Fala em tom de deboche. 

- Você realmente não sabe a hora de parar garota. - Fala balançando a cabeça de forma negativa. Rapidamente solta uma das mãos de Ana e acerta um golpe no pescoço, a fazendo desmaiar, mas a segura em seus braços, para não a deixar cair no chão.

- Você aí... - Olha para as pessoas na arquibancada que só olhavam tudo. - É você mesmo, vem cá. 

- Sim, senhor Milo. - Se aproxima um homem. 

- A leve para a prisão e a deixe trancada lá. - Diz entregando Ana nos braços do homem. - E sem gracinhas com ela. 

- Sim senhor. - Pega Ana nos braços e vai em direção a prisão. 

- E vocês? Não tem mais o que fazer? - Diz se virando para o povo que estava nas arquibancadas. - Vão já arrumar o que fazer, se não eu arrumo para vocês. - Diz ameaçando a todos, que rapidamente saem da arena. 

S/N via tudo ainda parada no mesmo lugar, estava petrificada, tentando absorver tudo o que estava acontecendo. Milo tinha acabado de salva-la de Ana, enquanto Camus não podia a proteger porque estava ocupado com Cris. "Camus..." , rapidamente S/N vira sua cabeça para a arena preocupada, vendo Camus vindo em sua direção, enquanto Cris estava estirado no chão parecendo que seus punhos, tronco e rosto estavam congelados. 

- Eu não acredito que você estava ocupado com aquele ali. - Diz Milo provocando Camus. 

- Prefiro não comentar... - Fala sério. - Uma bolha gigante. - Olhava para S/N com o cenho franzido. 

S/N volta a se lembrar que está dentro da bolha, já que ela era transparente, para S/N não via diferença entre estar ou não, dentro da bolha, pelo visto apenas pessoas fora da bolha a enxergavam bem. S/N se levanta devagar, ainda sentindo a dor nas costas e costelas, arfando baixinho com dor. 

- Você se machucou muito? - Milo perguntava. 

- Só as costas e acho que as costelas também. - Fala baixo por estar com dor até para respirar e também não queria demonstrar muito a dor que sentia.

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