Claire firmou suas mãos na parte de tras de minhas coxas, se levantando comigo em seu colo e logo entrou para dentro da casa, subindo calmamente a escada para que não caissemos.
Annesley parou frente ao quarto de vidro, olhando bem no fundo de meus olhos antes de cuidadosamente se abaixar e me deitar no enorme e macio colchão, encaixando-se no meio de minhas pernas.
Um carinho com a ponta de seus dedos foi feito em meu rosto e logo eu pude notar um brilho de hesitação tomar conta de seus olhos, tendo a confirmação do que acontecia assim que ela enfiou o rosto na curvatura de meu pescoço.
— Eu acho que ainda não…
— Não precisa se preocupar com o lugar ou como acontecerá – Interrompi sua fala – Eu quero tanto quanto você, Claire e eu não preciso que seja tudo planejado para ser perfeito, afinal, tem coisa mais perfeita do que estar debaixo desse céu com essa lua acima de nossas cabeças?
Claire ergueu o tronco e focou em meu rosto, analisando minhas expressões minuciosamente em busca de confirmação.
— Eu quero você, Annesley e não tem hora ou lugar mais perfeito do que aqui e agora – Levei a mão ao seu braço e dei um leve aperto – Eu garanto a você que está tudo bem isso acontecer agora e que eu não poderia me sentir melhor com isso.
Um sorriso tomou conta do rosto de Claire e essa foi a deixa para eu enlaçar minhas pernas em volta de seu corpo, prendendo-a contra mim. Ergui um pouco meu rosto apenas para capturar seus labios, iniciando um beijo que eu queria acelerar, mas Claire fez questão de ditar o ritmo e mantê-lo o mais lento possível.
Annesley investiu seu quadriu contra meu corpo, pressionando meu centro que ja pulsava por ela. Eu me sentia em chamas em apenas te-la me beijando e isso deixava mais do que claro o quanto eu a queria.
Seus dentes puxaram meu labio inferior e Claire encerrou o beijo, pincelando seu nariz ao meu e guiando suas orbes ambar para meu rosto, me analisando por completo parecendo buscar algum tipo de negação em mim, negação essa que ela nunca acharia.
Seus beijos agora passaram a ser distribuidos pela extensão de meu pescoço, deixando-me arrepiar ao sentir sua lingua deixar um rastro em minha pele quente. Uma mordida foi dada em meu ponto de pulso e eu arfei, arqueando mais a cabeça para tras pra que ela tivesse mais liberdade.
Sua mão esquerda trilhou um caminho pela lateral de meu corpo, parando em minha coxa e dando um forte aperto, fazendo-me gemer em expectativa.
Eu queria apressar as coisas mas como eu disse, Claire queria manter tudo lento e aquilo era como tortura, mas ao mesmo tempo eu gostava disso.
Enrosquei minha mão em seu cabelo e puxei, fazendo-a tornar a me olhar e foi impossivel conter o sorriso que surgiu em minha boca ao notar o quão enegrecido seus olhos estavam. Ela me queria e eu conseguia ver isso nitidamente.
— Você sabe que não precisa ser gentil, não sabe? – Indaguei e senti sua mão acariciar meu rosto
— Eu sei que eu não preciso, mas eu quero. Eu quero guardar tudo em minha mente, Sofia e pra isso eu preciso de calma. Preciso de calma para fixar você em minhas memórias.
Tinha como não se derreter ao ouvir uma coisa dessa? Meu coração batia ainda mais alucinado dentro de mim e eu sentia como se fosse morrer ali, naquele momento com essa mulher me dizendo coisas como essa.
Claire ficou de joelhos entre minhas pernas e levou as mãos para sua propria camiseta, enroscando os dedos na barra e puxando para cima, revelando-me seu delicioso corpo.

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Cartas para Belmonte
RomantikSofia Belmonte estava no auge de seus 24 anos quando se encontrou no meio de uma grande bagunça. Estava em um círculo que consistia em seu namorado, sua chefe que ela odiava e uma pessoa misteriosa que a mandava cartas expressando o amor que sentia...