Brendon, um homem atormentado por uma obsessão avassaladora, trilha um caminho perigoso. A paixão que sente por Aelin o consome, levando-o a sacrifícios inimagináveis. No entanto, toda felicidade tem seu preço, e a dele chegou ao fim quando ela part...
— Amanhã vocês irão passar o dia conosco, num é mesmo?. — Perguntou minha Nona, com o seu belo sorriso no rosto.
— Sim nona todos nós iremos. — E quem eu menos esperava para responder, respondeu por todos.
Brendon.
Eu entendia a sua felicidade em ir para Toscana. Brendon era um mulherengo, de primeira categoria, todos eles eram mulherengo. Quando completaram 17 anos, os rapazes abriram sete cabarés pelo o mundo, nos países que eles mais frequentavam.
Poderia dizer que tô feliz de ter voltado para cá, mas infelizmente não posso dizer essas palavras, vovô com medo que eu voltasse, mandou os guardas da Cosa Nostra, me escotar até o meu apartamento.
O verdadeiro Delcour ficava nos Estados Unidos. Eles decidiram nomear o edifício daqui de Delcour também, uma estratégia bastante eficiente, devo admitir.
Enquanto eu refletia sobre tudo isso, Nona continuava a falar sobre os preparativos para o dia seguinte. Ela estava animada, planejando cada detalhe com carinho. A Toscana sempre foi um lugar especial para nossa família, cheio de memórias e histórias.
— Vamos sair cedo, então não se atrasem! — disse Nona, com um olhar firme, mas carinhoso.
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Na madrugada, enquanto arrumava minhas coisas, Brendon entrou no meu quarto. Ele parecia mais sério do que de costume.
— Sei que não está feliz por estar aqui — disse ele, sentando-se na beira da minha cama. — Mas Toscana pode ser um bom recomeço para todos nós.
Eu suspirei, sabendo que ele tinha razão. Talvez essa viagem fosse exatamente o que eu precisava para encontrar um pouco de paz e, quem sabe, um novo começo.
O sol começou a tomar conta do céu escuro, iremos partir cedo, como Nona havia pedido. A viagem até a Toscana foi tranquila, com paisagens deslumbrantes que pareciam saídas de um sonho. Quando chegamos, fomos recebidos por uma brisa suave e o aroma inconfundível dos campos de lavanda.
Nona nos guiou até uma antiga villa, onde passamos o dia explorando os jardins, degustando vinhos locais e compartilhando histórias. Brendon não era bobo, ele sabia que todas aquelas mulheres por onde nos passavamos, estavam tentando flertar com ele, mas havia algo diferente nele. Talvez fosse o ambiente, ou talvez ele estivesse realmente mudado.
Ao final do dia, enquanto o sol se punha, senti uma calma que há muito tempo não sentia. Talvez Toscana realmente tivesse um poder especial, capaz de curar até os corações mais feridos.
