ʙʀᴇɴᴅᴏMais um dia cansativo, lidando com as coisas da Camorra e da agência, se não fosse pelo meus irmãos, acho que não seria capaz de terminar tudo em um único dia, pois amanhã vovô irá para Verona.
Já faz alguns anos que não vou lá, desde à morte da esposa do August Bianchi, o comandante da porra toda da máfia italiana, conhecida mais por Cosa Nostra. Uma das máfia mais bem comandada dentro de décadas.
Vovô por sinal, é muito amigo de Enrico Bianchi, sempre que vinha a Verona ele o ia visitar. Lembro-me que o senhor Bianchi tem uma neta, claro que aquilo pode-se chamar de neta.
Uma menina que usava óculos, tranças, e com aparelho, acho que deve continuar a mesma, afinal ela mal gostava de se arrumar, quer dizer ela não gostava de se arrumar.
Sempre que tinha algo na casa deles, ela se mantinha escondida, para que ninguém a visse, o que era de se esperar, nem mesmo eu se fosse que nem ela, gostaria de aparecer, logo com aquela aparência horrenda.
Só de pensar que daqui a uns meses terei que fechar a droga de um contrato de casamento com ela, me dá até repugnância, afinal terei que passar três anos casado com ela.
Dizem que ela se formou em criminalista, lembro que sempre que havia, ela estava com um livro na mão, lendo.
Tenho 23 anos, esse ano irei fazer 24, e ele ainda continua arrumando encontros com algumas mulheres. Tanto eu como meus irmãos não escapamos desses encontros às cegas, não sei porque vovô quer me apressar em se casar, nem pude desfrutar de uma das minhas meninas que trabalha na minha boate.
Há uma herança, passada de geração em geração, mas só para os mais velhos. Uma boate de stripper, com várias mulheres fantasiadas ou de lingerie, descendo por um tubo de aço fixado no chão que ia até o teto.
Com esses pensamentos, termino de fazer minhas malas, saio hoje de Toronto, tive que fazer uma viagem de negócios, para resolver pendências de carregamento de drogas e armas no Canadá.
Vovô, Leon e Alec chegam amanhã de manhã em Verona, e assim que chegarem irão direto para o cemitério, deixar rosas para a senhora D'Angelis.
Amanhã fará onze anos desde de sua morte, e também verei como sua querida filha está. Sou parceiro de negócios e amigo dos netos do seu Bianchi, não gosto mesmo da irmã deles, pois, acho ela muito fora do meu tipo. Estranha seria a palavra.
A última vez que a encontrei foi no meu último aniversário, me lembro de como nós era antes. De como eram os nossos sentimentos antes.
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violência, tortura e morteDepois de todos esses pensamentos, recebo uma ligação de um dos capos da minha confiança, assim que atendo seu tom de voz soa agradável para meus ouvidos.
- Senhor, acabamos de localizar onde o comprador da droga tá. Diz o capo.
- Ok, me mande a localização, chego em alguns minutos, não o perca de vista. Ordeno, esse cara ia se arrepender por não ter pagado meu dinheiro pela a droga. Não era meu forte deixar um falecido me devendo uma contia de dinheiro alta.
Pego o elevador, aperto no botão e desço até o estacionamento do hotel, destravo e desativo o alarme do carro, abrindo o porta malas e colocando minhas malas dentro delas, caminho até a porta que dava ao volante, me sento e começo a dirigir, o capo havia me mandado a localização, tava na hora de ir buscar meu dinheiro e depois ir pro aeroporto.
Chego numa vila que tinha naquela cidade, saio dirigindo até onde a localização indicava, chegando em uma casa conhecida. As lembranças faziam questão de me lembrar quem mora ali, por isso não confio cegamente em ninguém, e nem me dava ao luxo de merecerem minha confiança.
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A Falha da Máfia - A Obsessão: 1° Novos Herdeiros
Mystery / ThrillerBrendon, um homem atormentado por uma obsessão avassaladora, trilha um caminho perigoso. A paixão que sente por Aelin o consome, levando-o a sacrifícios inimagináveis. No entanto, toda felicidade tem seu preço, e a dele chegou ao fim quando ela part...